O crescente movimento dos desigrejados tem sido objeto de estudos em muitas partes do mundo. É verdade que muitas pessoas sofreram abusos no contexto de igrejas que por variadas razões não cumpriram seu papel de ser bênção na vida do povo de Deus. Todavia nada justifica o desprezo pela noiva do Cordeiro. Os detratores acusam a igreja de ser uma congregação de gente hipócrita, falsa e desumana. Sendo assim, o melhor a fazer é seguir a Jesus sem imiscuir-se com a igreja.
Certo náufrago foi encontrado em uma pequena ilha. Quando o capitão do navio de resgate chegou ali notou que havia três cabanas rudimentares cobertas com folhas de coqueiro. “Por que três cabanas? Você não ficou aqui sozinho por dez anos?”, perguntou o capitão. “Sim, fiquei”, respondeu o náufrago. E completou: “Aquela primeira cabana é a minha casa e aquela segunda é a minha igreja”. “E o que é aquela terceira cabana ali adiante?”, insistiu o capitão. O magro e barbudo homem, com olhar de desprezo respondeu: “É a minha ex-igreja”. Moral da história: O problema não é a igreja, o problema é você, somos nós. É mais fácil transferir a culpa para a igreja do que reconhecer a próprias falhas individuais.
A igreja é a comunidade dos pecadores redimidos no sangue de Cristo. Igreja perfeita é uma ilusão que os imperfeitos projetam para esconder suas falhas. Uma igreja saudável é uma congregação de pessoas que estão sendo transformadas de glória em glória. Nesse processo amar uns aos outros é a maior evidência do nosso amor por Cristo. Nas palavras de João: “Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão”. O lema do evangelho é CRISTO SIM! IGREJA SIM!