terça-feira, 29 de novembro de 2011

A PERGUNTA DO DEUS FILHO AO DEUS PAI: "Deus Meu! Deus Meu! Por que me abandonaste? Mt 27.46

bispo John Ryle disse que “existe um mistério nessas palavras que nenhum mortal é capaz de sondar.” Lutero, o gigante do protestantismo perguntou: “Deus abandonando Deus, quem pode compreender isto”? De fato é uma pergunta sem igual.

Estudiosos afirmam que a coisa mais terrível na crucificação eram os gritos de desespero das vítimas. Pessoas crucificadas gritavam em alta voz. Eram gritos de dor, de desespero e de raiva. A morte na cruz era “sadismo legalizado”, disse Sêneca. Mas o grito de Jesus não foi de dor, nem de raiva e muito menos de desespero. O grito de Jesus foi de alguém abandonado por Deus.

Leiamos o que diz Sproul, em seu livro, A Verdade da Cruz

“Tenho ouvido sermões sobre pregos e espinhos. Com certeza, a agonia física da crucificação foi algo terrível. Todavia, milhares de pessoas sofreram morte de cruz e outras tiveram mortes mais excruciantes e mais dolorosas do que aquela. Mais somente Um recebeu a plena medida da maldição de Deus enquanto esteve na cruz. Na cruz ele estava no inferno, destituído da graça e da presença de Deus, totalmente separado de toda bênção do Pai. Esta é a realidade categórica: se Deus não tivesse abandonado Jesus na cruz, ainda estaríamos em nossos pecados”.

Maldição é o oposto de bênção. Maldição é o Senhor virar as suas costas para uma pessoa e trazer juízo sobre ela. Toda ira de Deus foi derramada sobre Jesus, porque naquela cruz ele se tornou um amaldiçoado em nosso lugar. Para que fôssemos aceitos por Deus, Cristo teve que ser abandonado por Ele.

Jamais devemos nos esquecer que a cruz é a maior expressão da ira de Deus contra o pecado e ao mesmo tempo é o estandarte supremo do seu amor. A cruz revela que Deus é justo e não poderia deixar impune o transgressor da lei. A cruz é bandeira do amor de Deus pela humanidade, pois foi por meio do sacrifício do Filho de Deus que fomos salvos, gratuitamente. “Aquele que não conheceu pecado, ele (Deus) o fez pecado por nós; para que Nele, fôssemos feitos justiça de Deus” 2 Co 5.21 Glória a Deus ao Eterno!

Pr. Judiclay Santos

DO CORAL DA IGREJA PARA O BAILE FUNK!


LARGOU O CORAL DE IGREJA PARA VIRAR A "MUSA DO FUNK CARIOCA"

Ano passado, aos 17 anos, ela ganhou o troféu “Revelação do funk” e já foi apelidada de a “Beyonce do Funk”. Agora, aos 18, MC Anitta consolida sua carreira musical com a famosa equipe de MCs Furacão 2000.


Ela esconde o nome verdadeiro a sete chaves, explicando que escolheu o artístico por causa da famosa minissérie da TV Globo, “Presença de Anita”. Quem a vê fazendo o estilo “ninfeta sedutora” nunca poderia imaginar que ela começou a cantar no coral de uma igreja.
“O meu avô me levava para a igreja, e eu cantava no coral. Foram quase dez anos na igreja. Sempre fui muito saidinha, desde criança. Quando tinha concurso de dança, eu me inscrevia e ganhava”, lembra Anitta


O coral que ela participava cantava na igreja todos os domingos, mas acabou tendo de fazer uma opção. “Quando a gente canta em igreja, não é uma coisa profissional, é por amor. A gente canta pela fé e não ganha nada para isso. Sempre gostei de baile funk e sempre frequentei… Mas quando comecei a ir para o baile, já não conseguia acordar cedo para ir à igreja”, explica.


Ela pensava em seguir a carreira de administração na grande mineradora onde trabalhava até decidir ser funkeira. Mas se a carreira não der certo, revela ter um plano B, “Posso fazer faculdade de administração. Mas se der certo, também quero fazer comunicação social”, diz.


A funkeira também já foi professora de dança de salão. “Eu dava aula de dança de salão para turmas da terceira idade e adorava. Mas confesso que gosto é do batidão do funk”, explica.


A história de Anitta no funk começou quando resolveu gravar um vídeo e postar no Youtube, prática comum hoje em dia e que já revelou, por exemplo, Justin Bieber. “O vídeo teve muitos acessos, e um produtor musical da Furacão entrou em contato comigo. Logo gravei o hit ‘Eu vou ficar’. Essa música ficou estourada, e depois gravei ‘Proposta’, que também ficou em primeiro lugar nas rádios do Brasil”, contou.


Juntos, todos os seus vídeos beiram um milhão de visualizações no Youtube. Ela garante que usa a internet para estar sempre em contato com os fãs. No Twitter a cantora já contabiliza quase 3.000 seguidores.Acompanhada de duas bailarinas profissionais, ela levanta os bailes com uma mistura de hip-hop e funk e coreografias que lembram Beyoncé. Ela quer se destacar no seu meio e canta músicas em inglês em seus shows. “Me inspiro em artistas como Beyoncé, Rihanna, Shakira e Lady Gaga… Meu show faz muito sucesso… não é um show de funk qualquer”, afirma.
Muitos músicos de sucesso já fizeram essa trajetória da igreja para as pistas de dança em todo o mundo. Alguns dos mais famosos são Jerry Lee Lewis, Whitney Houston, Tony Braxton e, mais recentemente, Katy Perry.


FONTE: EGO/Blog MC Anitta
Nota: Essa jovem, assim como Demas, "tendo amado o presente século" se afastou da fé. Tal como Esaú, trocou o mais importante pelo que é êfemero. Uma escolha insensata!


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

SANTO E PECADOR!




SANTO E PECADOR
Simult Sanctor Et Peccator


Em 2 de outubro de 1840, Robert M. McCheyne escreveu uma carta de encorajamento a um amigo missionário na Alemanha. Naquele memorável texto, entre outras coisas, ele disse: “Não é tanto os grandes talentos que Deus abençoa, mas uma grande semelhança com Jesus. Um ministro de vida santa é uma tremenda arma nas mãos de Deus”. Subscrevo, integralmente, as palavras de McCheyne. Homens santos abençoam vidas, sobretudo num contexto caracterizado por tantas igrejas teologicamente confusas, moralmente fracas, socialmente inoperantes e espiritualmente decadentes. Ministros santos são vitais na reforma e avivamento da igreja; são bênçãos nas mãos de Deus.


Todavia, por melhor que seja um homem ele nunca deixa de ser homem. Existem fraquezas, limitações e pecados. Homens santos não são anjos, mas pessoas de carne e osso. O líder é alguém que simultaneamente é persona e pessoa. A persona é a imagem que ele mesmo projeta de si, consciente ou não. Persona é a imagem que é projetada sobre ele. Persona é a imagem, o virtual. Por outro lado, a pessoa é a digital da alma, aquilo que se é por dentro. A imagem nunca corresponde exatamente a realidade. Isso porque, todos ser humano, afetado pela Queda, em graus variados, esconde quem é e apresenta uma imagem idealizada de acordo com padrões aceitáveis. Não se trata de dupla personalidade, duas caras. Estou falando de um ser que é uma amálgama de virtudes e vícios em uma guerra intensa.


Penso que um dos desafios da igreja é lutar pela preservação da humanidade pastoral. O pastor precisa ser gente de carne e osso e não uma divindade com super poderes, temporariamente encarnada. Superestimar o pastor fazendo dele uma divindade impecável do tipo “superman” é um erro grave de consequencias perigosas tanto para o indivíduo quanto para a comunidade. De igual modo, subestimar o pastor, fazendo com que ele se sinta tão somente um objeto, uma peça no quebra cabeça da fé é um atentado com a própria igreja. Lutero definiu o cristão como sendo “santo e pecador ao mesmo tempo”. Concordo. Somos cinza; mistura de trevas e luz.



Se vocês me permitem uma metáfora poética. Somos lua porque Deus é sol. A lua não tem luz própria; é sem vida, mergulhada em densas trevas. Mas por causa do sol, a lua pode iluminar com intensa beleza e cumprir seu papel de abençoar a terra. O evangelho não pretende divinizar pessoas, criando semideuses. A obra de Cristo na cruz é o resgate da nossa verdadeira humanidade. Como Davi, oro todos os dias “O Senhor, meu Deus, derrama luz nas minhas trevas”(Sl 18.28).


Sete anos depois de ser ordenado pastor batista, reconheço que sou apenas um santo pecador, salvo pela soberana graça de Deus, “tendo recebido este ministério pela misericórdia” (2 Co 4.1). Posso dizer como John Newton: “Não sou o que era; não sou o que devo ser; não sou o que quero ser; não sou o que um dia espero ser; mas graças a Deus não sou o que fui antes, e é pela graça de Deus que sou o que sou”.

Judiclay S. Santos