quinta-feira, 3 de março de 2011

ADULTÉRIO SEGUIDO DE MORTE

Por Judiclay Santos

ADULTÉRIO SEGUIDO DE MORTE

O adultério é uma das maiores desgraças da sociedade. Dados confiáveis indicam a crescente onda de infidelidade entre os casais. Muitos lares têm sido destruídos pelo adultério, trazendo sofrimento para os cônjuges e principalmente para os filhos. Não obstante a isso, o adultério e outras práticas sexuais moralmente reprováveis, tem se tornado comum em nossa sociedade, sendo até incentivada pelos meios de comunicação subjugados pelo relativismo moral. Existe uma grave tolerância e um absurdo incentivo a um dos pecados mais graves e de conseqüências mais danosas para família e, conseqüentemente, para a sociedade.

O ASSASSINATO DA MENINA LAVÍNIA.

Luciene Reis, confessou na noite desta quarta-feira (2) ter matado a menina, confirmou o delegado Robson Costa, da 60ª DP (Campos Elíseos), ao RJTV. A criança, de 6 anos, foi encontrada morta no quarto de um hotel, nesta quarta, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, depois de dois dias desaparecida.

Segundo a polícia, o corpo foi achado por uma camareira do hotel, embaixo da cama, de bruços, enrolada numa toalha e com o cordão do tênis enroscado no pescoço. Um crime chocante e brutalmente cruel e perverso.

O agravante nesse processo abominável e trágico é que Luciene era amante do pai de Lavínia. O pai vivia em adultério com aquela que mataria sua própria filha de seis anos de idade. Creio que esse rapaz, o Rony, jamais imaginaria que sua “aventura sexual” traria tanta dor e tristeza a ele e toda sua família.

Sob o ponto de vista legal, jurídico-criminal, esse caso está sendo denominado de seqüestro seguido de morte, mas do ponto de vista teológico, há outro elemento presente, embora sua gravidade seja ignorada.
O delegado que cuida do caso diz que "a ganância foi o principal motivo", tendo em vista que o pai da criança assassinada tinha R$ 2 mil guardados que teriam sido objeto da ganância de Luciene. É certo que esse pode ter sido um elemento nesse caso horroroso, mas a morte trágica dessa criança tem como causa primária o pecado do adultério. A tragédia é que as mesmas pessoas que ficam indignadas com o assassinato de uma indefesa criança (o que é correto e esperado) toleram tranqüilamente o adultério, como se fosse um direito humano ou no máximo, uma fraqueza humana.

O Estado já prendeu a Luciene e ela vai responder pelos crimes que cometeu. Já o pai da menina não pode ser enquadrado em nenhum artigo do código penal brasileiro. Ele tem sido visto como vítima de sua amante ensandecida. Mas existe uma Lei moral e absoluta, válida para toda humanidade, estabelecida pelo Deus Eterno, o Criador.

Está escrito:
NÃO MATARÁS. Êxodo 20.13
O mandamento é claro e uma exigência do Criador. No entanto, a cada hora são assassinadas 60 pessoas no mundo. Infelizmente, a pequena Lavínia foi vítima da transgressão dessa Lei, que Deus estabeleceu para preservar a humanidade.

NÃO ADULTERARÁS. Êxodo 20.14
O adultério é um pecado grave por sua natureza e conseqüência. A Bíblia afirma que o adúltero é um insano que pratica um ato que irá, cedo ou tarde, destruí-lo. “O que adultera com uma mulher está fora de si; só mesmo quem quer arruinar-se é que pratica tal coisa. Achará açoites e infâmia, e o seu opróbrio nunca se apagará”. Provérbios 6.32-33

Adultério é uma das palavras mais vis e abomináveis que existem. Sua simples pronúncia deveria carregar qualquer ambiente e o tornar sombrio, dada a sua inerente vileza. Sabe por quê? O adultério embora seja um pecado perdoável, suas conseqüências deixam um rastro de destruição não apenas sobre o adúltero, mas sobre os que estão a sua volta.

Tomas Watson, em um poderoso sermão pregado no dia 15 de outubro de 1656, exortou a sua congregação com as seguintes palavras: “O pecado do adultério é uma maldição sobre a alma. O adúltero, como a mariposa, voa tanto tempo ao redor da vela que por fim chamusca sua alma. Este pecado, embora comece comicamente, termina em tragédia. Esta doce calma precede um terremoto. Depois dos cabelos da mulher vem os dentes do leão.”

O caso da Lavínia pode ser denominado de ADULTÉRIO SEGUIDO DE MORTE.

3 comentários:

Rose Lima disse...

Esse viés da reflexão deve ser mais observado e sinalizado em nossas igrejas. É fundamental olharmos o horror que o adultério provoca em toda a família. Muito bom.

Rose Lima disse...

Esse viés da reflexão deve ser mais observado e sinalizado em nossas igrejas. É fundamental olharmos o horror que o adultério provoca em toda a família. Muito bom.

Judiclay Silva Santos disse...

Concordo com você Rose. Não existe a possibilidade de termos igrejas fortes sem que haja famílias fortes. O pecado é o que mais enfraquece a igreja e a família.