segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A SABEDORIA DE DEUS NOS BATISDORES DO NATAL




Por Judiclay Silva Santos

A vinda de Cristo ao mundo foi resultado de uma minuciosa preparação. Aquele que está assentado no trono e dirige a história, preparou todas as coisas para que seu Filho nascesse na plenitude dos tempos. Que tipo de preparação foi feita?


A preparação cultural – Deus preparou o berço cultural para a chegada do Messias, através do povo grego. O império grego disseminou a cultura grega e helenizou o mundo. A língua grega tornou-se universal. A comunicação ágil e ampla tornou-se possível. A disseminação das idéias ganhou celeridade. A mensagem do evangelho ganharia asas para voar até os rincões da terra através da língua grega. O Novo Testamento foi escrito na língua grega e por ser essa língua universal, a mensagem cristã alcançou todo o mundo em menos de um século.


A preparação política – Deus preparou o berço político para a chegada do Messias, através do povo romano. Se os gregos eram afeitos à filosofia, os romanos eram inclinados à política. O império romano dominou o mundo e estendeu o seu governo para quase todas as regiões do mundo antigo. Quando Cristo nasceu em Belém, o mundo estava sob o domínio de Roma. Através da conhecida Pax Romana, as guerras foram cessadas, os motins estancados, as rebeliões inibidas e um clima favorável à divulgação do evangelho estabelecido. Estradas foram abertas criando pontes de comunicação por todas as províncias do império. As viagens missionárias tornaram-se possíveis graças a esses avanços conquistados pelo império romano.


A preparação espiritual – Deus preparou o berço espiritual para a chegada do Messias, através do povo judeu. Em Abraão Deus escolheu um povo e fez dele seu instrumento para trazer ao mundo a sua revelação especial. Deus chamou dentre esse povo profetas que receberam e registraram as profecias sobre a vinda do Messias ao mundo. Israel deveria ser luz para as nações e manter viva a promessa da vinda do Messias. Deus usou os judeus como os instrumentos para escreverem o Antigo e o Novo Testamentos. Louvado seja o seu nome.


O Natal não é uma criação da igreja nem um subproduto do comércio, mas uma expressão graciosa dos eternos decretos de Deus, que nos amou a ponto de enviar seu Filho ao mundo para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Deus planejou tudo e levará tudo a bom termo por seu eterno poder e sua perfeita vontade.

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