quarta-feira, 24 de novembro de 2010

CRER É TAMBÉM PENSAR


Por Judiclay S. Santos

O cristianismo, ao contrário do que alguns acreditam, não propõe um salto no escuro. Seguir a Cristo não é cometer suicídio intelectual, entregando-se ao um misticismo irracional. Em nome de uma falsa e espúria “simplicidade”, há muitos cristãos rasos e superficiais, incapazes de dialogar com a cultura e mostrar a verdade e a beleza da vida cristã. 


Pregando a um grupo de jovens cristãos, que dava sinais de subjetivismo alienante, John Stott disse: “Fé não é enterrar a cabeça na areia, nem `torrar os miolos´ para acreditar naquilo que sabemos não ser verdade, ou então assobiar no escuro para esquecer o medo. Pelo contrário, fé é uma confiança racional. Não se pode crer sem pensar”. A fé cristã alcança a mente e o coração dos homens. 


À luz das Escrituras, e com o apoio da nossa rica tradição cristã, podemos deduzir que aderir ao espírito antiintelectual é uma atitude obscurantista totalmente equivocada. Crer é também pensar!


A vocação cristã é para andar na luz da verdade. Conhecer a vontade de Deus revelada nas Sagradas Escrituras é o sine qua non para o desenvolvimento de uma espiritualidade sadia. Por isso, Lutero enfatiza a primazia da Palavra: “A alma pode dispensar de todas as coisas, menos da Palavra de Deus (...) se ela possui a Palavra, é rica, e nada lhe falta, visto que essa Palavra é a palavra da vida, da verdade, da luz, da paz, da justiça, da salvação, da alegria, da liberdade”.

INAUGURAÇÃO DA BIBLIOTECA DA IGREJA BATISTA BETEL DE MESQUITA


Hoje é um dia de grande alegria para nós, membros da igreja Batista Betel de Mesquita. Tendo em vista a importância da Palavra e a necessidade de crescer no conhecimento das doutrinas cristãs, a igreja decidiu organizar uma biblioteca. 


O propósito central é proporcionar aos irmãos a oportunidade de ampliar o entendimento acerca da teologia cristã, bem como de outros campos do saber. As obras disponíveis são preciosas e de grande valor para promover a edificação do povo de Deus. Portanto, queremos lhe encorajar a estudar, a ler, a crescer... Nesse processo rumo ao saber, é bom ter em mente um princípio de sabedoria, escrito por William Cowper: “O conhecimento é orgulhoso por ter aprendido tanto; a sabedoria é humilde por não saber mais".

O NOTÁVEL OTHON ÁVILA AMARAL

Por Judiclay S. Santos

Sinto-me profundamente honrado pela oportunidade de escrever o prefácio ao opúsculo biográfico de Othon Ávila Amaral, um notável servo de Deus. Convertido ao evangelho de Jesus Cristo no ano de 1965, desde então sua vida tem sido uma prova viva do poder transformador do evangelho de Jesus Cristo. Tendo recebido um novo coração, na qualidade de discípulo do Senhor, o irmão Othon sempre buscou servir à causa do Reino com exemplar dedicação e inspiradora abnegação. Ao longo desses anos todos tem empregado seus dons e talentos na edificação da igreja, aproveitando cada oportunidade para servir ao Senhor com alegria. Não obstante às dificuldades, permanece resoluto em sua missão, esmerando-se no exercício de sua vocação.

Na denominação batista, sua fama o precede. Conhecido e respeitado como brilhante jornalista e exímio historiador, seu prestígio e livre trânsito nos círculos denominações é notório. Seu diligente e heróico esforço para investigar, pesquisar, escrever e divulgar a história, sobretudo do povo batista, faz dele uma pessoa sui generis. Na atual conjuntura, cooptada pela cultura gnóstica, caracterizada pelo desprezo da história e profanação da memória, homens como Othon são raros e necessários.

A máxima latina: Ex digitus, gigas, (pelo dedo se conhece o gigante) se aplica a esse irmão querido. Othon é um gigante das letras; uma pessoa de memória privilegiada e de vasto conhecimento nos mais diversos campos do saber. A história testemunha que homens assim são raros, pois coadunam três características distintivas, a saber: estatura espiritual, envergadura moral e profundidade intelectual.

Quem conhece a sua ampla e preciosa biblioteca, percebe que não se trata de um religioso de mente estreita obcecado pelo arcaico. Contam-se, no máximo, algumas dezenas de brasileiros que têm uma biblioteca tão rara. Lembro-me da primeira vez que lá estive, ao ver todas aquelas obras, escritas por uma plêiade de ilustres homens e mulheres, lembrei-me da famosa frase de Francis Schaeffer, em seu discurso em Sorbonne: “O cristianismo não é uma série de verdades no plural, mas é a Verdade escrita com V maiúsculo. É a verdade sobre a realidade total, não apenas sobre assuntos religiosos”.

A igreja Batista Betel de Mesquita, objetivando oferecer aos seus membros a oportunidade de crescer no conhecimento da teologia cristã, decidiu organizar uma biblioteca. Por unanimidade, a igreja deliberou denominar esta biblioteca com o nome de OTHON ÁVILA AMARAL, fazendo assim uma justa homenagem a um de seus mais ilustres membros. Mas na verdade, somos nós que recebemos a honra por tão excelente e distinto nome, cuja presença tem sido um presente para nós. Somos gratos a Deus por sua esposa, Jane Teixeira Ávila Amaral, com quem está casado desde 1970. Desse abençoado casamento, uma linda família foi formada, composta de três filhos, duas noras, um genro e seis netos. Ao Deus de amor e de imensa bondade, ao Cristo que nos amou e por nós quis morrer, ao Espírito do Senhor, cuja presença santifica o coração e ilumina a mente, seja a glória e o louvor por sua obra na vida de nosso estimado irmão, a quem amamos.

Homolatria: As vítimas VIP da violência no Brasil


Prática homossexual torna-se cada vez mais garantia contra impunidade e descaso policial.


Julio Severo


Um morto na rua. A polícia cumpriu o seu dever de fazer suas averiguações do crime e comunica o caso ao delegado, que pergunta: “A vítima era gay?”
Quando a resposta é negativa, o delegado diz: “Joguem então esse caso nas estatísticas dos mais de 50 mil brasileiros assassinados todos os anos”.


Não é que a polícia seja amante da impunidade. Com dezenas de milhares de assassinatos ocorrendo, fica difícil para poucos policiais mal pagos e mal treinados resolverem tantos crimes. Tudo o que lhes resta é cuidar dos casos que recebem holofotes.


Em 2007, o menino Gabriel Kuhn, de 12 anos, foi estuprado e esquartejado ainda vivo, morrendo de hemorragia depois que suas duas pernas foram arrancadas a golpes de serra, mas o caso nunca ganhou fama na grande imprensa. Um crime comum — estupro, esquartejamento e assassinato de um menino — não atrai tanto a atenção da mídia quanto o caso de um gay que sofre uma agressão.


A moda é, por causa da pressão do movimento homolátrico, tirar da nuvem negra do descaso somente incidentes onde homossexuais sofrem arranhões, agressões e assassinatos — ou até mesmo, como muitas vezes ocorre, aqueles que simplesmente se sentiram ofendidos. O PLC 122/06, por exemplo, pune o autor de uma simples “ofensa” contra a prática homossexual com uma pena tão pesada quanto leva um estuprador de crianças.


Na classificação dos crimes, a prática homossexual dá a uma vítima o direito de não ser tratada com a mesma indiferença com que são tratadas todas as outras vítimas.
A impunidade que afeta crimes contra bebês, meninos, meninas, rapazes, moças, homens e mulheres está perdendo sua força quando a vítima é viciada naqueles impudicos atos privilegiados, pois legisladores, jornalistas e grupos de direitos humanos colocaram os praticantes do homossexualismo na categoria de indivíduos que merecem atenção VIP.


Se você é homossexual, há agora as delegacias especializadas de “direitos humanos”, onde você terá atendimento personalizado. Há o disque-denúncia gay, para você usar e abusar, denunciando como “homofóbico” até o cão do vizinho que incomoda com seus incessantes latidos. Se você não é gay, você terá de se juntar ao povão e entrar na fila do atendimento público. Afinal, o perfil dos gays é economicamente mais elevado e essa classe endinheirada não pode se misturar com as pessoas comuns. Uma mistura só ocorre quando o gay ricão vai atrás de um rapaz ou menino pobretão para oferecer presentes em troca “daquilo”.


Contudo, os homossexuais não são os alvos preferenciais de assassinatos. Se fossem, haveria dezenas de milhares deles perdendo a vida todos os anos. Quem está perdendo a vida aos milhares são os brasileiros comuns que, de 1980 a 2005, sofreram o astronômico e assombroso número de aproximadamente 800 mil assassinatos. Então você pergunta: “Mas como é que nunca ouvi falar disso?” Simples: eles não eram gays.


Nesse mesmo período de 25 anos, 2.511 homossexuais foram assassinados, de acordo com informações do próprio Grupo Gay da Bahia, fundado por Luiz Mott. Esse pequeno número pode incluir também episódios onde a causa do crime é a paixão irracional de um amante da vítima. Além disso, é supervalorizada e supermaquiada a morte de homossexuais que frequentam, às 2h da madrugada, ambientes de drogas, prostituição e criminalidade.


Embora as vítimas homossexuais não cheguem nem a 1% dos 800 mil brasileiros assassinados, elas se tornaram a estrela principal do “show”. É como se os homossexuais é que somassem 800 mil vítimas, e todos os outros brasileiros não passassem de 2 mil assassinados.


Por ano, são assassinados 122 homossexuais, ou 1 a cada três dias, conforme alegação do sr. Luiz Mott. Em contraste marcante, por ano são assassinados 50 mil brasileiros, 414 a cada três dias, ou 138 por dia. Isso significa que o número de brasileiros mortos por dia é maior do que o número total de homossexuais mortos por ano, indicando, nas palavras de Solano Portela, que “a melhor forma de escapar com vida, no Brasil, é virar gay”.


A maioria dos homossexuais assassinados é de travestis, conforme Oswaldo Braga, presidente do Movimento Gay de Minas, que declarou: “São homossexuais que estão mais envolvidos com a criminalidade, como prostituição e tráfico de drogas, ficando mais expostos à violência”. (Tribuna de Minas, 09/03/2007, p. 3.)


Não se sabe o motivo por que travestis e outros homossexuais, que escolhem ambientes de criminalidade e prostituição, não sofrem uma proporção muito maior de assassinatos. Será que a bandidagem agora tem também medo de ser acusada de “homofóbica”?


Certas atitudes do homossexual perturbado (por homossexual queremos dizer o homem que dá ou recebe o pênis no ânus) passaram a fazer parte integral da propaganda que trata como “homocausto” (holocausto de homossexuais) os 122 homossexuais assassinados todos os anos no Brasil. Esse homocausto na verdade soma uma proporção baixíssima que entra em choque com o quadro imenso de todos os outros brasileiros assassinados. Mas a realidade maior é vencida pela realidade pequena à custa daquelas atitudes típicas de gay espalhafatoso, como mentiras, intrigas, estardalhaços e fofocas, sofisticamente mascarados em linguagem de propaganda.


Com a pressão e opressão da Gaystapo na mídia, que chance tem a vasta maioria das vítimas (que são tratadas como cidadãos de quinta categoria) diante das “vítimas de primeira classe”?
A agenda da homolatrina joga a verdade no chão e exalta a homolatria acima de toda e qualquer estatística e realidade social, ganhando no puro estardalhaço.


No entanto, se os homossexuais são realmente 10% da população brasileira, conforme alegam os grupos gays do Brasil, onde estão então os 80 mil homossexuais mortos no período de 25 anos? Se eles são apenas 5%, então onde estão os 40 mil homossexuais mortos? Se eles são apenas 1%, onde estão os 8 mil mortos?


Com todos os holofotes da mídia no pequeno número de vítimas homossexuais, a impunidade só tende a aumentar para todos os brasileiros, pois mais atenção e policiamento para homossexuais significa menos atenção e policiamento para todos os cidadãos.


Os crimes agora só ficarão protegidos de impunidade conforme a homolatria da vítima. O agredido é gay? O culpado será condenado e preso, sem chance de escapar. A vítima não é gay? Então a polícia está ocupada demais para investigar, dando ao culpado a chance de suspirar de alívio. É a ideologização e idiotização do sistema de punição. É a homolatria privilegiando quem presta culto ao ânus.


Quer que um caso de agressão ou assassinato em sua localidade receba atenção da imprensa, dos políticos e da polícia? Numa sociedade mergulhada na homolatrina, só lhe resta alegar que a vítima é gay. No incidente do menino Gabriel Kuhn, que foi estuprado e esquartejado, o caso dele seria lembrado regularmente em todos os canais de TV e no próprio Congresso Nacional — se o esquartejador não fosse homossexual. E há milhares de outros casos de meninos estuprados que não viram notícia na tela da TV Globo ou da TV Record, porque o estuprador é homossexual.
Quando a vítima é homossexual, holofotes. A “causa” do crime é a “homofobia” e ponto final.



Cada caso de “homofobia” se torna motivo para campanhas espalhafatosas em favor de leis para

proteger depravados de primeira categoria como se fossem vítimas de primeira classe.
Quando o criminoso é homossexual, manipulação, falsificação e ocultamento, protegendo a prática homossexual de toda desonra. A “causa” do crime é um mistério! A culpa é jogada em tudo e em todos, menos na chamada “orientação sexual”.


A agenda da homolatrina garante atenção VIP para vítimas homossexuais e impunidade para homossexuais que cometem insanidades. Luiz Mott, o líder máximo do movimento homossexual brasileiro, é acusado de defender a pedofilia, enquanto o homossexual Denílson Lopes, professor universitário, tem descaradamente defendido o sexo com crianças. Além disso, um filme brasileiro promoveu abertamente o sexo homossexual entre meninos. Em cada um desses casos, as autoridades jamais tomaram qualquer medida. Contudo, se um pastor ou padre dissesse apenas 10% do que Mott e Lopes disseram sobre sexo com crianças, já estariam — e com muita justiça — presos e completamente desmoralizados com denúncias jornalísticas desde a revista

Veja até a Rede Globo.

Na violência generalizada que assola a todos no Brasil, a homolatria agora faz toda a diferença na hora de decidir quais vítimas recebem tratamento de estrela de cinema e quais perpetradores obtêm impunidade.

Versão em inglês deste artigo: Homolatry: VIP victims in the pervasive violence in Brazil
Fonte: www.juliosevero.com

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Universidade Mackenzie: Em Defesa da Liberdade de Expressão Religiosa



A Universidade Presbiteriana Mackenzie vem recebendo ataques e críticas por um texto alegadamente “homofóbico” veiculado em seu site desde 2007. Nós, de várias denominações cristãs, vimos prestar solidariedade à instituição. Nós nos levantamos contra o uso indiscriminado do termo “homofobia”, que pretende aplicar-se tanto a assassinos, agressores e discriminadores de homossexuais quanto a líderes religiosos cristãos que, à luz da Escritura Sagrada, consideram a homossexualidade um pecado. Ora, nossa liberdade de consciência e de expressão não nos pode ser negada, nem confundida com violência. Consideramos que mencionar pecados para chamar os homens a um arrependimento voluntário é parte integrante do anúncio do Evangelho de Jesus Cristo. Nenhum discurso de ódio pode se calcar na pregação do amor e da graça de Deus.

Como cristãos, temos o mandato bíblico de oferecer o Evangelho da salvação a todas as pessoas. Jesus Cristo morreu para salvar e reconciliar o ser humano com Deus. Cremos, de acordo com as Escrituras, que “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23). Somos pecadores, todos nós. Não existe uma divisão entre “pecadores” e “não-pecadores”. A Bíblia apresenta longas listas de pecado e informa que sem o perdão de Deus o homem está perdido e condenado. Sabemos que são pecado: “prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, contendas, rivalidades, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias” (Gálatas 5.19). Em sua interpretação tradicional e histórica, as Escrituras judaico-cristãs tratam da conduta homossexual como um pecado, como demonstram os textos de Levítico 18.22, 1Coríntios 6.9-10, Romanos 1.18-32, entre outros. Se queremos o arrependimento e a conversão do perdido, precisamos nomear também esse pecado. Não desejamos mudança de comportamento por força de lei, mas sim, a conversão do coração. E a conversão do coração não passa por pressão externa, mas pela ação graciosa e persuasiva do Espírito Santo de Deus, que, como ensinou o Senhor Jesus Cristo, convence “do pecado, da justiça e do juízo” (João 16.8).

Queremos assim nos certificar de que a eventual aprovação de leis chamadas anti-homofobia não nos impedirá de estender esse convite livremente a todos, um convite que também pode ser recusado. Não somos a favor de nenhum tipo de lei que proíba a conduta homossexual; da mesma forma, somos contrários a qualquer lei que atente contra um princípio caro à sociedade brasileira: a liberdade de consciência. A Constituição Federal (artigo 5º) assegura que “todos são iguais perante a lei”, “estipula ser inviolável a liberdade de consciência e de crença” e “estipula que ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política”. Também nos opomos a qualquer força exterior – intimidação, ameaças, agressões verbais e físicas – que vise à mudança de mentalidades. Não aceitamos que a criminalização da opinião seja um instrumento válido para transformações sociais, pois, além de inconstitucional, fomenta uma indesejável onda de autoritarismo, ferindo as bases da democracia. Assim como não buscamos reprimir a conduta homossexual por esses meios coercivos, não queremos que os mesmos meios sejam utilizados para que deixemos de pregar o que cremos. Queremos manter nossa liberdade de anunciar o arrependimento e o perdão de Deus publicamente. Queremos sustentar nosso direito de abrir instituições de ensino confessionais, que reflitam a cosmovisão cristã. Queremos garantir que a comunidade religiosa possa exprimir-se sobre todos os assuntos importantes para a sociedade.

Manifestamos, portanto, nosso total apoio ao pronunciamento da Igreja Presbiteriana do Brasil publicado no ano de 2007 e reproduzido parcialmente, também em 2007, no site da Universidade Presbiteriana Mackenzie, por seu chanceler, Reverendo Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes. Se ativistas homossexuais pretendem criminalizar a postura da Universidade Presbiteriana Mackenzie, devem se preparar para confrontar igualmente a Igreja Presbiteriana do Brasil, as igrejas evangélicas de todo o país, a Igreja Católica Apostólica Romana, a Congregação Judaica do Brasil e, em última instância, censurar as próprias Escrituras judaico-cristãs. Indivíduos, grupos religiosos e instituições têm o direito garantido por lei de expressar sua confessionalidade e sua consciência sujeitas à Palavra de Deus. Postamo-nos firmemente para que essa liberdade não nos seja tirada.

Este manifesto é uma criação coletiva com vistas a representar o pensamento cristão brasileiro.
Para ampla divulgação.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

CUIDADO! O GRAVADOR ESTÁ LIGADO.


Francis H. Schaeffer, notável missionário e renomado apologista cristão, expõe de maneira incontestável, a verdade de que um dia todo ser humano haverá de comparecer diante de Deus a fim de prestar contas de sua vida. Para tanto, ele faz alusão ao gravador atado ao pescoço humano.
No grande dia da prestação de contas, haverá um Juiz, mas não jurados; acusação, mas não defesa; sentença, mas não apelo. Nesse julgamento a razão, a consciência e a memória perfilarão os corredores da sala do julgamento e apresentarão as testemunhas contra nós. Francis Schaeffer diz que todo homem tem um gravador atado ao seu pescoço e todo “trabalho” de Deus será apertar a tecla play. Ouviremos todos os juízos morais que fizemos contra os outros serem usados contra nós mesmos.

Para o nosso espanto, a primeira testemunha a depor contra nós no tribunal será as nossas palavras. A Bíblia diz que daremos conta de todas as palavras frívolas que proferimos. O Senhor Jesus afirmou: “Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no dia do juízo”. Mateus 12.31

Desde a entrada do pecado no mundo, o homem se tornou um ser contraditório, incoerente e traidor de si mesmo. Ele não hesita em chamar o político de ladrão, mas também rouba de Deus o que lhe é devido. Está pronto a condenar o mentiroso, mas é flagrado proferindo mentiras e usando vários artifícios para escondê-la. O ser humano é assim, incoerente por natureza. Não suporta que alguém fale mal dele, mas é pego falando mal do seu próximo.

A Bíblia diz que a nossa língua tem um poder destrutivo; é como fogo, que destrói; é como veneno que mata. Lembre-se, que você pode se esquecer do que diz, mas suas palavras estão registradas nos anais da eternidade! Nós todos deveríamos fazer, em verdade e com toda sinceridade, a oração do salmista: “Põe guarda, Senhor, à minha boca. Vigia a porta dos meus lábios”. Sl 141.3 As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença, SENHOR, rocha minha e redentor meu! Sl 19.14 Cuidado, o gravador está ligado!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

TALVEZ VOCÊ SEJA MARXISTA


Muita gente possui convicções marxistas sem se considerar marxista‏.

Por Rand Simberg

Com seu novo livro, Stanley Kurtz fez o que a mídia se recusou a fazer - examinar, finalmente, o presidente e seu passado radical, com dois anos de atraso para impedi-lo de tornar-se presidente, mas a tempo de atar suas mãos, nesta terça-feira (2 de novembro, data das eleições americanas para o congresso, senado e a maioria dos governos estaduais).

No entanto, as pessoas parecem viver sob o equívoco de que, para ser marxista, é preciso ser tão explícito quanto o presidente tem sido com suas ligações calculadas com organizações e indivíduos socialistas e comunistas. Mas o marxismo não é tanto uma doutrina quanto é uma atitude. Ele se baseia em uns poucos princípios fundamentais ilógicos e imorais, que muita gente acha atraente, na superfície, sendo a natureza humana o que é.

O primeiro é a idéia de que o que as pessoas "precisam" é uma idéia objetiva, ao invés de subjetiva, e que pode ser determinado por terceiros benevolentes. Afinal de contas, se alguém for reordenar a sociedade e redistribuir a riqueza, não é nada mais do que "justo" que as pessoas possam receber o que elas "precisam" antes de privá-las de qualquer coisa além disto, para satisfazer as "necessidades" dos outros. Este conceito é exemplificado pela famosa frase: "A cada um segundo sua necessidade, de cada um segundo sua capacidade."

Mas claro, no mundo real, a diferença entre "necessidade" e "desejo" é puramente subjetiva e varia com o indivíduo e seu nível de auto-realização. Em seu nível mais básico, não há "necessidade" de nada além de ar, comida e abrigo. E tais necessidades podem ser satisfeitas em uma prisão norte-coreana. Mas quando uma pessoa dá um sermão aos outros sobre o que eles "precisam," o que ela realmente quer dizer é que, como ela não percebe uma necessidade por certas coisas, ninguém mais a tem - seja uma televisão de tela plana, um veículo utilitário, lagostas para o jantar, uma segunda casa ou uma outra arma. Ela talvez fique feliz em morar num cortiço, comer comida macrobiótica e ir de bicicleta para o trabalho, e não pense que ninguém "precise" de mais. E claro, como aqueles egoístas não precisam realmente de mais, o resto de seus recursos agora estará disponível para satisfazer as reais necessidades não satisfeitas do resto da sociedade.

O outro princípio mítico do marxismo é a teoria trabalhista do valor e seu corolário de que existe um valor "intrínseco." Como o mito da "necessidade," este envolve subjetividade versus objetividade. Os marxistas acreditam que há um valor objetivo reconhecível para tudo, e a própria ação do trabalho o cria. Ou seja, se um trabalhador trabalha um certo número de horas, sua produção é intrinsecamente valiosa.

Mas claro, basta pensar um pouco para que isto se revele uma bobagem. Nada tem valor intrínseco. Na ausência de uma pessoa para dar valor, nada tem valor nenhum. E o valor das coisas é inteiramente subjetivo. Se não fosse, nenhum comércio ocorreria. Toda troca voluntária ocorre porque duas pessoas têm algo a comercializar e cada uma dá um valor mais alto ao objeto da outra do que ao seu próprio. Se ambos dessem a ambos o mesmo valor, não haveria sentido em permutá-los. Embora haja um preço especificado em dólar para um item em uma loja, isto não significa o que ele vale. Ele não vai sair da prateleira, a menos que o seu preço seja mais baixo do que seu valor para algum dos clientes. Se for mais alto do que seu valor para todo mundo, não vai ser vendido.

Ambas as idéias solapam a lógica do livre mercado e quando são implementadas na forma de política e lei, como já foram, ao longo do século passado, o crescimento da riqueza da nação, e às vezes seu valor absoluto, se reduz na mesma proporção. E embora elas sejam idéias intrinsecamente marxistas, muita gente que as têm não se considera marxista.

Então, com o perdão de Jeff Foxworthy, deixe-me desiludi-las sobre sua falsa consciência.

Se você acredita, como o presidente, que "é bom para todos quando se espalha a riqueza em torno," talvez você seja marxista.

Se você acredita que "os ricos" não "precisam" de nenhuma redução de impostos, talvez você seja marxista.

Se você acredita que, em dado momento, outras pessoas já tenham "ganho dinheiro o bastante," talvez você seja marxista.

Se você acredita que temos que "manter as pessoas em suas casas," mesmo que não tenham direito a elas e apesar do fato de não conseguirem pagar a hipoteca e o mercado não estar conseguindo se ajustar, então, talvez você seja marxista.

Se você acredita que há um piso para o valor do trabalho de todo mundo e é um valor só, aplicável a todos os estados da união, independentemente do custo de vida, então talvez você seja marxista.

Se você acredita que dar um cheque do governo a alguém que não trabalha é um "corte de impostos," você talvez seja marxista.

Se você acredita que o governo deve pagar o "salário local corrente" para projetos do governo, você talvez seja tanto marxista quanto racista, já que (a lei federal) Davis-Bacon (que determina isto) foi instituída para excluir de tais projetos as minorias que recebem menos.

Se você acredita que cheques da previdência para os desempregados são o meio mais rápido e seguro de estimular a economia, talvez você seja marxista.

Se você acredita que os impostos sobre ganhos de capital deveriam ser aumentados, embora isto resulte em uma arrecadação menor, porque é necessário para a "justiça," talvez você seja um marxista.

Se você acredita que sabe melhor do que outra pessoa o que ela "precisa" e está disposto a lhe impor sua crença sob a mira de uma arma e a forçá-la a adquirir algo, ao invés de deixá-la adquirir as coisas de que ela acha que precisa, então, talvez você também seja marxista.







Rand Simberg é engenheiro aeroespacial e consultor de comercialização espacial, turismo espacial e segurança na Internet. Ele ocasionalmente oferece comentários mordazes sobre a infinitude e além em seu blog, Transterrestrial Musings [Especulações Transterrestres].



Rand Simberg: Pajamas Media, 28 de outubro de 2010.

Artigo original AQUI.

Tradução: DEXTRA
Fonte: Mídia sem Máscara