domingo, 21 de março de 2010

AVIVAMENTO!!!



Caro leitor cristão, creia que a maior necessidade da sua vida é experimentar um genuíno avivamento. A imperiosa necessidade da igreja é receber uma visitação especial do Espírito de Deus. No entanto essa obra não é agendada pelo homem. A igreja não produz avivamento. Avivamento é uma operação de Deus, algo do céu realizado de modo soberano e exclusivo por Deus.


Num país como o nosso, onde em décadas recentes houve, sobretudo por parte do movimento pentecostal e carismático, uma ênfase muito grande na questão do avivamento, essa palavra passou a ser ouvida com muitas reservas. Muitos abusos foram cometidos em nome de um suposto avivamento. Hoje, em particular nas igrejas históricas, esse é um assunto que pertence ao passado. Poucos oram, esperam e muito menos experimentam um avivamento.


Avivamento é um tema mal compreendido. Basta dizer que, historicamente o Brasil nunca experimentou um avivamento. Aconteceu pontualmente o derramamento de uma graça especial sobre pessoas e algumas igrejas aqui e ali. Mas um avivamento como no passado onde centenas de milhares de pessoas foram transformadas num curto espaço de tempo causando um forte impacto na sociedade, jamais vimos.


Avivamento é uma visitação especial soberana do Espírito Santo, uma obra de profundo impacto capaz de transformar pessoas, igrejas, nações inteiras.


Avivamento, ao contrário do que alguns pensam não tem relação com liturgia, com a presença deste ou daquele instrumento. Não é culto animado. Mesmo um culto solene elaborado dentro dos padrões de uma liturgia ortodoxa de adoração também não é sinal de avivamento. Ou seja, não tem relação direta com estilo litúrgico.


Avivamento não é explosão de dons espirituais. A igreja em Corinto tinha muitos dons espirituais, mas nem de longe sabia o que era avivamento.


Avivamento é um tema que tem sido distorcido e ainda é algo confuso na mente de muitos crentes. Precisamos tratar a questão do avivamento à luz das Escrituras e também do testemunho da história.


Em 1959, no centenário do grande avivamento no País de Gales, o notável pastor Martyn Lloyd Jones, durante vinte e seis manhãs de domingo, pregou sobre avivamento.
Em uma de suas preleções ele disse:

Avivamento é uma experiência na vida da igreja quando o Espírito realiza uma obra incomum. Ele a realiza, primariamente, entre os membros da Igreja; é um reviver dos crentes. Não se pode reviver algo que nunca teve vida; assim, por definição, o avivamento é primeiramente uma vivificação, um revigoramento, um despertamento de membros de igreja que se acham letárgicos, dormentes, quase moribundos.

Subitamente, o poder do Espírito vem sobre eles, e eles são levados a uma nova e mais profunda consciência das verdades que antes sustentavam intelectualmente e, talvez, também num nível bem mais profundo.

Eles são levados a humilhar-se, e ficam convencidos de pecado e cheios de temor por si mesmos. Muitos deles acham que nunca tinham sido cristãos. E então passam a ver a grande salvação de Deus em toda a sua glória, e a sentir o seu poder. Depois como resultado do seu revigoramento e avivamento, começam a orar. Novo poder entra na pregação dos ministros, e o resultado disso é que muitos que estavam fora da Igreja são convertidos e ingressam nela.

Assim as duas características do avivamento são primeiro este extraordinário revigoramento dos membros da Igreja, e, segundo, a conversão de multidões que até então estiveram fora dela, na indiferença e no pecado.

Posso dizer aos irmãos, com toda segurança que a maior necessidade da igreja brasileira é experimentar um poderoso avivamento dos altos céus. Não podemos produzir, manipular ou controlar um avivamento, mas devemos orar por avivamento e assim nos preparar para receber essa graciosa visitação do alto.

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