segunda-feira, 29 de março de 2010

VERGONHA: O MAIS CORRUPTO É O MAIS APLAUDIDO.


SÃO PAULO (Reuters) - A popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva atingiu nível recorde em pesquisa realizada pelo instituto Datafolha, que apontou que 76 por cento dos entrevistados consideram o governo do petista ótimo ou bom.

Isso representa um aumento de três pontos percentuais em relação aos 73 por cento que tinham essa avaliação do governo Lula em fevereiro, de acordo com a pesquisa, publicada na edição deste domingo do jornal Folha de São Paulo.

O patamar de aprovação também é o mais alto desde que o Datafolha começou a pesquisar a popularidade dos presidentes em 1990.

O porcentual que considera o governo Lula regular se manteve em 20 por cento na pesquisa realizada entre 25 e 26 de março. Cinco por cento dos entrevistados consideravam o governo ruim ou péssimo em fevereiro, número que caiu para quatro por cento. Um por cento dos entrevistados afirmou não saber avaliar o governo, mesmo patamar de fevereiro.

O Datafolha ouviu 4.158 pessoas entre os dias 25 e 26 de março. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais.

(Por Eduardo Simões)
Fonte: Yahoo Brasil

Nota: Quem pode explicar essa loucura numérica? Como é possível que o governo mais corrupto da história do Brasil tenha uma aprovação tão expressiva. O “filho” do Brasil é também o pedagogo da demagogia e o mestre da hipocrisia e dissimulação.

No vaco de uma economia relativamente estável, o governo federal recebe o louvor do povo brasileiro, por razões diversas, (salvo as honrosas exceções) omisso e ignorante. O esquema bolsa família, maior programa de compra de votos do mundo, garante o apoio de um enorme contingente de pessoas felizes com o Papai Luel. Outros precisam de algo mais. Estão satisfeitos com uma TV na sala, comida na geladeira e um carro na garagem (mesmo com um carnê de 82 prestações do tipo “Idiota paga três e leva um)”.


O governo dos petralhas, (termo mais adequado não existe. Parabéns Reinaldo!) tem um histórico de terrorismo e assassinato. Os que formam sua opinião baseado em jornalecos esquerdistas são iludidos a crer que à época essas facínoras lutaram pela democracia. Crassa ignorância! Eles estão rindo. Tomarão o poder sem o uso das armas de fogo. Esses comunistas sujos de sangue (me perdoem a redundância), articuladores dos mensalões e todo tipo de pilantragem, muitas das quais, ainda está oculta, estão dinamitando as bases republicanas e democráticas desse país. (democracia não se restringe eleição por voto direto).

Não se trata apenas de um governo autoritário, que comete alguns abusos. Estamos assistindo a implantação sutil de um governo totalitário, cujos mentores se inspiram em “heróis” genocidas como Stalin e ditadores como Fidel, o ogro da Américas.

Alguém já disse que o Brasil é o país onde de 15 em 15 anos se esquece o que aconteceu nos últimos 15 anos. Qual é o futuro de um país sem memória, sem senso de justiça, apolítico e que passa os anos como massa de manobra nas mãos de quadrilhas disfarçadas de partido político e conglomerados econômicos sem ética, ávidos por lucro fácil mesmo que isso custe a honra e o futuro da nação?

Por Judiclay S. Santos

quinta-feira, 25 de março de 2010

HAVENDO DEUS FALADO...


Havendo Deus falado - pelos profetas,


Falado da sua Palavra imutável,


Cada uma, de era em era, proclamando


Deus, o único, o justo Senhor;


No meio do desespero e tumulto do mundo


Nossa âncora firme permanece,


Deus é Rei, seu trono é eterno,


Deus o primeiro e Deus o último.




Havendo Deus falado - por Jesus Cristo,


Cristo, o Filho eterno,


Esplendor da glória do Pai,


Com o Pai sempre um;


Falado pela Palavra encarnada,


Deus de Deus, antes de todo tempo,


Luz da Luz, à terra descendo,


Homem, revelando Deus ao homem.




Deus ainda fala - seu Espírito Santo


Fala no coração dos homens,


Na palavra duradoura, expondo


O evangelho do próprio Deus, hoje como antes;


Por meio da ascenção e queda das nações


A fé confiante continuando firme,


Deus permanece, sua Palavra imutável,


Deus o primeiro e Deus o último.




Hino anglicano datado de 1953. Uma jóia da hinódia cristã e genuína expressão da fé evangélica.

terça-feira, 23 de março de 2010

AGOSTINHO E AS DUAS CIDADES

Caim, o primeiro fundador da Cidade Terrena, foi fratricida, porque, vencido pela inveja, matou seu irmão Abel, cidadão da Cidade Eterna, que era peregrino nesta terra.


Esta é a razão pela qual ninguém deve admirar-se de que, tanto tempo depois, na fundação daquela cidade que havia de chegar a ser cabeça da Cidade Terrena de que temos falado, cidade que haveria de ser senhora e soberana de tantos povos e de tantas nações (Roma), se haja chegado à condição daquilo a que os gregos chamam de arquétipo – isto é, uma imagem de todas as outras cidades. Pois também em Roma, como conta o poeta, referindo-se à mesma desgraça, foi de um sangue fraternal que se regaram as muralhas em torno das quais se fundou originalmente a cidade. Na verdade, segundo lembra a História, Roma foi fundada quando Rômulo matou seu irmão Remo.


Ambos eram cidadãos da Cidade Terrena, e os dois pretendiam a glória da fundação da República Romana. Mas juntos, dividida entre dois, não seria tão grande a glória de cada um. A hipótese de um só fundador daria gloria maior, sem ter que ser dividida com o outro a grandeza que tocava a um só. Pois o que queria a glória do senhorio e do domínio, teria menos domínio e menos senhorio, na medida em que um parceiro de governo compartilhasse desses privilégios.

Assim, para não ter que diminuir seu poder e para concentrar em suas mãos todo o comando e todo o senhorio, desembaraçou-se do companheiro, tirando-lhe a vida e pervertendo com esta impiedade e malvadeza as coisas que melhor teriam sido feitas se não se tivesse perdido a inocência.


Mas os irmãos Caim e Abel não tinham entre si o tipo de ambição que é comum entre outros homens, isto é, a ambição pelas coisas terrenas. Não houve propriamente inveja entre eles. Caim matou Abel apenas para aumentar seu poder pessoal, temendo uma diminuição desse poder quando ambos reinavam e eram senhores.


Abel não pretendia nenhum poder na cidade fundada pelo irmão, e este o matou por outro tipo de inveja, que não a que ocorre frequentemente entre os homens: a inveja diabólica que apaixona os maus contra os bons, pela única razão de que os bons são bons e os maus são maus.

De forma alguma se atenua a paixão da bondade pelo simples fato de que alguém também seja bom. O que é bom não concorre nem disputa contra o bom. Uma pessoa boa não diminui a bondade da outra, pelo fato de exercerem juntas a virtude da bondade. Pelo contrário: o convívio da bondade alarga entre os que a possuem a posse e o patrimônio desse bem, que é como uma espécie de patrimônio que se torna tanto maior quanto mais numerosos forem os sócios que a possuem. E não apenas maior no conjunto, mas maior para cada um deles.

Na verdade, só não podem desfrutar da posse e do domínio da bondade aqueles indivíduos que não desejam que outras pessoas também possa desfrutar do mesmo bem. Da mesma forma, tanto maior, mais ampla e mais abundante será para cada um a posse da bondade e da felicidade, quanto maior e mais amplo for o número do que também as possuem. Pois quanto mais uma pessoa possui bondade e a felicidade, mais deseja e estima a companhia do outro na posse desse bem.

Dessa forma, a desavença que separou Rômulo e Remo constitui uma demonstração viva da forma pela qual a Cidade Terrena se desune, se divide e se destrói a si mesma. O que aconteceu entre Caim e Abel, por sua vez, nos mostra claramente o tipo de inimizade que há entre as duas cidades, isto é, entre a Cidade de Deus e a Cidade dos Homens.

Os maus não sustentam guerras apenas entre si, destruindo-se uns aos outros. Também se suscitam guerras dos maus contra os bons. Mas bons com os bons, se são perfeitos, não podem nunca combater entre si. É certo, todavia, que os que ainda não são perfeitos, não podem nunca combater entre si. É certo, todavia, que os que ainda não são perfeitos, os que estão apenas a caminho da perfeição, podem também às vezes entrar em conflito entre si, da mesma forma que uma pessoa às vezes entra em desacordo consigo mesma. Pois, até num mesmo homem, acontece que “a carne deseja contra o espírito e o espírito contra a carne”.

Desse modo, a concupiscência espiritual pode lutar contra a concupiscência carnal, da mesma forma como lutam entre si os bons e os maus, ou, pelo menos, as concupiscência carnais dos bons, que ainda não são perfeitos. E isto, da mesma forma como entre si se conflitam os maus com os maus, até que chegue o resultado salvador, que é a última vitória.

Santo Agostinho (354 – 430) representa, na história do pensamento, a maturidade da dogmática cristã e o primeiro estabelecimento de uma filosofia orgânica fundada sobre as colocações do cristianismo. Seu pensamento é também um momento decisivo da história da humanidade, com uma significação insubstituível: pois, com ele se fecha o ciclo do pensamento da antiguidade greco-latina, e se abre a inauguração do mundo cristão da Idade Média. Era cartaginês, filho de um magistrado pagão e de uma cristã. Teve um filho chamado Adeodato. Depois de uma vida dissoluta, entregou-se a filosofia. Conviveu com os maniqueus, e conheceu, em Milão, Santo Ambrósio, a quem deve a sua conversão. Também seu pai converteu-se no fim da vida, e foi canonizado: é São Patrício. Sua mãe é Santa Mônica. Destacam-se em sua obra as “Confissões” e o tratado “Sobre a Cidade de Deus”, com a teoria das duas cidades, do qual é extraído o texto que hoje publicamos.



(Traduzido do original latino “De Civitate Dei”, por Gerardo Mello Mourão).
Publicado na Folha de S.Paulo, quarta-feira, 01 de fevereiro de 1978
Fonte: Monergismo

PROJETO MERITÍSSIMOS

Transparência Brasil inaugura iniciativa inédita para monitorar o STF.

Está no ar uma nova ferramenta da Transparência Brasil – o projeto Meritíssimos, voltado para o monitoramento do desempenho dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Pela primeira vez, torna-se possível comparar a velocidade com que os diferentes ministros do Tribunal resolvem processos.

Resultado de um desenvolvimento que tomou dois anos, o projeto abre ao público diferentes indicadores a respeito da produtividade do STF e de seus ministros. Não deixe de visitar.
www.transparencia.org.br

“2 Palavras + 11 Argumentos”

A agenda politicamente correta e a tolerância com os crimes do MST empurraram os produtores rurais brasileiros para a defensiva. Nós nos acostumamos a vê-los quase a pedir desculpas por serem a âncora da estabilidade da economia e por botarem no prato dos brasileiros a comida mais barata do mundo. Na imprensa, não passavam de “ruralistas” — e isso, acreditem!, não queria dizer coisa muito boa. No movimento ambientalista, eram os desmatadores contumazes; nas ONGs financiadas pela Fundação Ford, os inimigos do futuro. A senadora Kátia Abreu (DEM-TO), também presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), tem contribuído para mudar o rumo dessa história, e isso tem deixado muita gente nervosa.
Quem quiser debater agronegócio e ambientalismo com ela tem de ter mais do que uma suposta razão nascida do éter; tem de ter argumentos.

Alguns deles estão reunidos no livro “2 Palavras + 11 Argumentos”, publicado pela Nossa Cidade Editora. E quais são as duas palavras do título? “Afirmação” e “ruptura”. Trata-se de uma coletânea de artigos em que a senadora trata dos temas relacionados ao meio ambiente e à produção, mas também dos gargalos de logística e infra-estrutura que são entraves ao desenvolvimento brasileiro. É um erro da simplificação transformar Kátia Abreu numa “representante do setor rural” apenas — e não que isso seja pouco, como provam os US$ 240 bilhões de reservas que o país, todos eles saídos da terra, não da cazra ideologia barata. Kátia é hoje porta-voz do setor privado — que é quem, de fato, responde pelas melhores virtudes da economia brasileira.

O livro tem uma agenda de lançamentos em várias cidades. Amanhã é a vez de São Paulo. O evento acontece no WTC Convention Center, que fica na avenida Nações Unidas, 12551. A gente se encontra por lá a partir das 20h.
Por Reinaldo Azevedo
Nota: É um completo absurdo o tratamento que o governo federal dá aos verdadeiros agricultores desse país. Em nome do ECOmenismo os "ruralistas"são tratados como detratores do meio ambiente. Já o MST, organização criminosa que funciona como braço armado dos esquerdistas do Planalto, recebe dinheiro público para invadir e destuir a propriedade privada com o aval do governo.
Parabéns a senadora Kátia Abreu que tem feito um excelente trabalho. Ao que tudo indica seu livro vai ajudar a esclarecer questões importantes sobre essa questão da terra.
Judiclay S. Santos

domingo, 21 de março de 2010

AVIVAMENTO!!!



Caro leitor cristão, creia que a maior necessidade da sua vida é experimentar um genuíno avivamento. A imperiosa necessidade da igreja é receber uma visitação especial do Espírito de Deus. No entanto essa obra não é agendada pelo homem. A igreja não produz avivamento. Avivamento é uma operação de Deus, algo do céu realizado de modo soberano e exclusivo por Deus.


Num país como o nosso, onde em décadas recentes houve, sobretudo por parte do movimento pentecostal e carismático, uma ênfase muito grande na questão do avivamento, essa palavra passou a ser ouvida com muitas reservas. Muitos abusos foram cometidos em nome de um suposto avivamento. Hoje, em particular nas igrejas históricas, esse é um assunto que pertence ao passado. Poucos oram, esperam e muito menos experimentam um avivamento.


Avivamento é um tema mal compreendido. Basta dizer que, historicamente o Brasil nunca experimentou um avivamento. Aconteceu pontualmente o derramamento de uma graça especial sobre pessoas e algumas igrejas aqui e ali. Mas um avivamento como no passado onde centenas de milhares de pessoas foram transformadas num curto espaço de tempo causando um forte impacto na sociedade, jamais vimos.


Avivamento é uma visitação especial soberana do Espírito Santo, uma obra de profundo impacto capaz de transformar pessoas, igrejas, nações inteiras.


Avivamento, ao contrário do que alguns pensam não tem relação com liturgia, com a presença deste ou daquele instrumento. Não é culto animado. Mesmo um culto solene elaborado dentro dos padrões de uma liturgia ortodoxa de adoração também não é sinal de avivamento. Ou seja, não tem relação direta com estilo litúrgico.


Avivamento não é explosão de dons espirituais. A igreja em Corinto tinha muitos dons espirituais, mas nem de longe sabia o que era avivamento.


Avivamento é um tema que tem sido distorcido e ainda é algo confuso na mente de muitos crentes. Precisamos tratar a questão do avivamento à luz das Escrituras e também do testemunho da história.


Em 1959, no centenário do grande avivamento no País de Gales, o notável pastor Martyn Lloyd Jones, durante vinte e seis manhãs de domingo, pregou sobre avivamento.
Em uma de suas preleções ele disse:

Avivamento é uma experiência na vida da igreja quando o Espírito realiza uma obra incomum. Ele a realiza, primariamente, entre os membros da Igreja; é um reviver dos crentes. Não se pode reviver algo que nunca teve vida; assim, por definição, o avivamento é primeiramente uma vivificação, um revigoramento, um despertamento de membros de igreja que se acham letárgicos, dormentes, quase moribundos.

Subitamente, o poder do Espírito vem sobre eles, e eles são levados a uma nova e mais profunda consciência das verdades que antes sustentavam intelectualmente e, talvez, também num nível bem mais profundo.

Eles são levados a humilhar-se, e ficam convencidos de pecado e cheios de temor por si mesmos. Muitos deles acham que nunca tinham sido cristãos. E então passam a ver a grande salvação de Deus em toda a sua glória, e a sentir o seu poder. Depois como resultado do seu revigoramento e avivamento, começam a orar. Novo poder entra na pregação dos ministros, e o resultado disso é que muitos que estavam fora da Igreja são convertidos e ingressam nela.

Assim as duas características do avivamento são primeiro este extraordinário revigoramento dos membros da Igreja, e, segundo, a conversão de multidões que até então estiveram fora dela, na indiferença e no pecado.

Posso dizer aos irmãos, com toda segurança que a maior necessidade da igreja brasileira é experimentar um poderoso avivamento dos altos céus. Não podemos produzir, manipular ou controlar um avivamento, mas devemos orar por avivamento e assim nos preparar para receber essa graciosa visitação do alto.

E QUEREM QUE EU VOTE?!

Recebi várias críticas a respeito da minha 'Declaração de Voto', algumas bem intencionadas de leitores que sinceramente acreditam que votar em Serra significa livrar-nos de uma eventual ditadura do PT. Também houve críticas ao voto em branco, que supostamente beneficiaria Dilma, o que é totalmente falso. Esta crença é devida a uma mentalidade de quem já nasceu aprisionado - e não conseguiu se livrar - de um sistema eleitoral que impede a total liberdade do eleitor, pois é baseado no voto obrigatório, instrumento ditatorial que não existe em nenhum país desenvolvido. Alguns chegaram a esboçar a dúvida de que eu estaria a favor da Dilma, embora eu tenha dito explicitamente que considero que seu lugar 'é na cadeia e não no Planalto'.

Realmente, me meti numa armadilha: atacar Serra, como se tivesse alguma importância o nome do candidato desta empulhação da esquerda fabiana e globalista que é o PSDB. Este partido não passa da direita nomeada pela esquerda para fingir de oposição. PT e PSDB são serpentes gêmeas nascidas do ovo USP bastante fecundadas pela UNICAMP. Votar num ou n'outro é exatamente a mesma coisa. Como eles mesmo admitem, a luta entre os dois é uma farsa, não há nenhuma oposição ideológica.
Nesta segunda-feira (15), em reunião interna, com a presença de parlamentares, da direção do DEM, de prefeitos, de representantes dos diretórios de todo o Estado e dos pré-candidatos, além dos pré-candidatos a governador, vice-governador e senador, a assembléia geral do DEM aprovou a coligação que terá Gabeira (PV) como candidato a Governador, Márcio Fortes (PSDB) para Vice e César Maia (DEM) para o Senado. O encontro teve início às 9h20 com a presença além de Rodrigo Maia, Cesar Maia e Gabeira (PV), dos parlamentares do DEM Índio da Costa, Solange Amaral, Rodrigo Dantas, João Pedro do PSDB - Luiz Paulo Corrêa da Rocha, Ronaldo Cezar Coelho, Márcio Fortes e Marcelo Itagiba e do presidente regional do PPS Comte Bittencourt. Gabeira foi bastante aplaudido e deixou claro que é chegada a hora do Rio de Janeiro ter um governador com preocupações planetárias, como a questão ambiental, e locais como a recuperação da relação dos políticos com o povo que já está deteriorada: "a luta contra a corrupção é uma luta importantíssima. Vamos criar um governo inteligente para criar uma sociedade inteligente". (Meus grifos)

AS CONSIDERAÇÕES
César Maia já foi brizolista, aliou-se à esquerda comunista, passou a ser o 'líder da direita' no Rio - segundo sua exclusiva opinião - e para isto deu o nome de Carlos Lacerda à Linha Amarela. Agora é do DEM, cujo Presidente é seu filho Rodrigo, um partido que se diz da oposição de direita, conservador, mas se esforça para ser uma risível cópia caipira da esquerda do Partido Democrata americano. Papai Maia, um dos piores Prefeitos que já tivemos - e olha que os cariocas têm excelente pontaria: sempre acertam o pior! - que é quem manda mesmo, agora, sendo conservador, se alia ao velho e rançoso Partidão (PPS), aos tucanos e ao PV (pra que serve isto?) para lançar um ex(?) terrorista e seqüestrador (o que fariam com o Embaixador seqüestrado se o governo não tivesse cedido?) ao governo planetário do Rio de Janeiro que vai criar uma sociedade inteligente. Ôba, ainda bem que moro aqui, se o Gabeira ganhar, meu QI aumenta 100% e ainda me torno cidadão planetário! (Será que o gajo já anda morando noutro planeta?)

Papai Maia é tão, mas tão conservador que ser um César não lhe basta: tal como os Faraós passou seu último mandato construindo exclusivamente um mausoléu, um mastodonte inacabado na Barra da Tijuca, e para fazer inveja a Quéops denominou-o Cidade da Música. Dedicou-se com tal afinco à sua obra magnífica que hoje em dia os automóveis viraram liquidificadores, tal o estado do revestimento (ôops!) asfáltico (?) das ruas do Rio, provavelmente igual às estradas do antigo Egito.

A PERGUNTA
Do outro lado teremos o candidato do pêemedebê, do petê e sei lá mais o quê!
E querem que eu vote?! Fa-la sério!

Por Heitor de Paula
Fonte: Mídia sem Máscara

sexta-feira, 19 de março de 2010

PULVERIZAÇÃO PROTESTANTE

O denominacionalismo é um mal protestante. Para sermos mais exatos, um mal protestante-americano, pois foi a partir dos Estados Unidos, com sua maravilhosa obsessão pela liberdade, que pequenas igrejas se separaram de grandes denominações protestantes, e tornaram o fenômeno do denominacionalismo presente no mundo inteiro.

O denominacionalismo resulta da quebra do monopólio da verdade que havia no século XVI -quando Martinho Lutero e os demais reformadores-, enfatizaram o direito de livre exame das Sagradas Escrituras por parte de qualquer membro da igreja de Cristo. O crente não teria que ficar a esperar a interpretação infalível do clero, a fim de conhecer o real significado da Bíblia.


Isso livrou a igreja de um terrível cativeiro. Representou a ruptura com a pré-modernidade. Homens e mulheres foram estimulados a não depender mais da autoridade de quem fala para se certificar da veracidade de uma proposição. Contudo, a subjetividade da interpretação de obra literária, associada ao orgulho humano, levaram o movimento protestante a se dividir em um número infindável de confissões teológicas.


Isso é um mal. Por que? Houve muita divisão em torno de pormenor doutrinário, levando a igreja a esquecer-se dos grandes motivos para se manter unida e lembrar-se dos pequenos motivos (injustificáveis) para se manter desunida.


Hoje, essa quebra do monopólio da Igreja Católica -que de uma certa forma não tinha com quem competir até Idade Média-, criou um verdadeiro mercado religioso, com cada igreja procurando apresentar o produto mais atraente para o consumidor -em detrimento da pureza do evangelho.


Valeu a pena a mudança operada pela reforma? Valeu. Não estamos mais nas mãos de um clero orgulhoso e muitas vezes desumano, capaz de adulterar o sentido da verdade, para desgraça espiritual de milhares de almas -incapazes de alçar sua voz contra a autoridade eclesiástica-, por causa da pretensa inspiração divina de homens falíveis. Essa ditadura do saber teológico é mais perniciosa do que a democracia intelectual protestante, porque esta deixa o espaço aberto para a constante reforma, enquanto aquela obstaculiza todo esforço de trazer a igreja de volta para a verdade revelada.

Por Antônio C. Costa
formspring.me/antoniocosta

CRACK SAI DOS GUETOS E SE ALASTRA PELO PAÍS

A imagem de um garoto de 13 anos acorrentado pela própria mãe chocou o Brasil esta semana. Josiane Ferraz, uma faxineira de Piracicaba (SP), resolveu prender o filho para que ele não saísse de casa atrás de crack. Ela responde agora a processo por maus-tratos, mas já avisou que, se for preciso, vai voltar a acorrentar o garoto. "Não quero vê-lo morrer por causa de droga."
Histórias de vício como a do menino de Piracicaba se alastram pelo país. O crack já assola todas as faixas etárias, todas as classes sociais, e não está mais restrito às grandes capitais - Piracicaba, por exemplo, está a 164 km de São Paulo, cidade que registrou o relato de uso de crack no país, em 1989.


O consumo se disseminou a tal ponto que o presidente Lula veio a público externar sua preocupação. Ele determinou a criação de um seminário nacional que discuta a questão do crack e seus efeitos nocivos na juventude brasileira. "Eu nunca vi tanta gente se queixando dos efeitos do crack como tenho visto atualmente quando converso com os prefeitos", disse Lula, em entrevista recente.

O crack se alastra porque é uma droga barata e mais viciante (e devastadora) que as outras. Drogas como maconha, cocaína e LSD foram ícones de uma época - chegaram às ruas quase como um passaporte de entrada obrigatório para certos círculos sociais, principalmente nos anos 70 (maconha) e 80 (cocaína). Já o crack nunca teve glamour. A Cracolândia, área mais degradada do decadente centro de São Paulo, era praticamente seu único habitat. Acabou se alastrando no boca a boca, chegando à classe média. "Não existe essa coisa de droga de pobre ou droga de rico", diz o dr. Carlos Salgado, presidente da Abead (Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas). "Uma droga leva à outra. Quem fuma maconha pode passar a fumar crack quando ouve que aquilo vai dar um barato maior."

O crack nasceu nos guetos americanos e se alastrou pelo mundo, principalmente nas grandes cidades. Mas hoje já há relatos de grupos de viciados até em plantações de cana no Brasil. Nas cidades do interior, lugares como rodoviárias e praças centrais parecem ter se tornado "filiais" da cracolândia paulistana.
No Rio, os próprios traficantes coibiam a disseminação do crack devido ao seu enorme potencial viciante - havia o risco de os "funcionários" do tráfico ficarem "inúteis" depois de consumirem o crack e, por ser uma droga mais barata, o foco das vendas sempre foi a maconha e a cocaína. "Mas agora isso saiu de controle. Vejo o crack se alastrando de forma alarmante", diz o rapper MV Bill, espécie de líder comunitário da Cidade de Deus, uma das regiões mais pobres do Rio de Janeiro. "Vejo crianças se viciando. Vejo meninos partindo para o latrocínio e meninas se prostituindo em troca de crack. É um cenário muito preocupante e vejo pouca movimentação das autoridades no sentido de coibir o crescimento dessa droga", emenda MV Bill.

NovidadeDados do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro mostram que o crack é a única droga que cresce em número de apreensões no estado. Dos entorpecentes apreendidos pela polícia em 2009, 10,8% eram crack. No ano anterior, esse número foi de 9%. Maconha (49,9%) e cocaína (37,3%) ainda lideram o ranking com folga. Mas isso porque o crack ainda é novidade no Rio. "Essa sempre foi uma droga muito consumida em São Paulo. Aqui era muito raro ver dependente de crack", relata MV Bill.
A droga cresce também em Salvador. Dentre os viciados em entorpecentes atendidos pelo Programa de Redução de Danos da Universidade Federal da Bahia, 26% eram usuários de crack em 2006. Três anos depois esse número chegou a 37,8%.
De acordo com um levantamento do Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas da UFRGS, o crack representa 39% dos atendimentos psiquiátricos no Brasil. A dependência da droga deixa o usuário em constante estado de paranoia - ou simplesmente "noia", como eles dizem. Quando o viciado tem o crack, ele fica em alerta para que ninguém tire a droga dele. Quando não a tem, procura desesperadamente formas de conseguir dinheiro para mais algumas "pedras." É aí que surgem os outros crimes ligados ao uso de entorpecente - roubos, furtos, latrocínios, prostituição. Tudo para conseguir a droga.
A pesquisa da UFRGS mostrou também que a grande maioria dos usuários de crack que buscaram ajuda especializada são homens (81,9%) jovens (31 anos, abaixo da média geral para outros tipos de viciados, que é de 42). O nível de desemprego é altíssimo: 52,2%, muito acima da média nacional, que é de pouco mais de 7%.

Como é mais fácil - e muito mais barato - prevenir do que remediar, o Ministério da Saúde se lançou de cabeça na luta contra o crack, investindo pesado em campanhas de conscientização na TV e no rádio. "O problema é que a iniciação geralmente acontece em casa, com drogas em tese menos devastadoras, mas que servem de porta de entrada para o crack", diz Carlos Salgado, da Abead.

O crack é barato porque é feito de sobras do refino da cocaína - as pedras resultam da fervura desse material com água e bicarbonato de sódio. Mas o efeito é muito mais devastador que o da cocaína quando aspirada. Em 10 a 15 segundos, os primeiros efeitos do crack são sentidos, enquanto os da cocaína surgem após 10 a 15 minutos. O viciado em crack, porém, precisa de várias doses durante o dia para se dar por satisfeito. "É uma droga mais barata que as outras, mas ela é de ação rápida e, por isso, induz à repetição. É como a nicotina - a pessoa precisa de 20 a 30 doses por dia para se dar por satisfeita", diz Salgado.

Uma pedra de crack custa em média R$ 5, mas pode ser adquirida até por R$ 3, dependendo da relação do viciado com o traficante. Como o usuário precisa de várias doses, o gasto médio supera os R$ 30 por dia. Sem trabalho - e consequentemente sem renda -, o viciado passa a cometer pequenos furtos para conseguir o dinheiro. No caso do garoto de Piracicaba, até o estojo de maquiagem da mãe "virou" crack.Com a repercussão da história, uma clínica particular de Sumaré, cidade próxima a Piracicaba, ofereceu tratamento de graça ao garoto.


Por Juliano Costa, Redação Yahoo! Brasil

Nota: A situação é muito grave. Famílias inteiras estão sendodestruídas por conta dessa droga maldita. Há cidades onde cada família tem pelo menos uma pessoa viciada. É uma loucura. Trata-se de uma praga que tomou o país. Há várias razões pelas quais esse problema tomou dimensões tão grandes. Penso que a crise na família, cada vez mais desajustadas torna crianças e adultos vulneráveis ao destrutivo universo das drogas. Somado a isso, impotência do Estado no combate as drogas. Ora por negligencia, ora por ineficiência as autoridades se mostram incapazes de dar uma resposta contundente ao narcotráfico, que continua com o seu comércio da morte.
Que o Senhor tenha misericórdia do Brasil!
Judiclay S. Santos

quinta-feira, 18 de março de 2010

Palavrão - "só para garantir esse refrão".




Eu não tenho nada pra dizer
Eu não tenho mais o que fazer
Só pra garantir esse refrão
Eu vou enfiar um palavrão! ...


Com essa quadrinha, composta nos idos de 1997, a banda Ultraje a Rigor consolidava seu sucesso, junto com várias outras canções, que, renitentemente teimavam em se apegar à nossa memória (“vamos invadir sua praia”; “eu me amo, não posso mais viver sem mim”; “a gente somos inúteis”, etc.).

Nas apresentações ao vivo da música “Nada a Declarar” na qual a quadrinha está inserida, como refrão, logo após “eu vou enfiar um palavrão”, Roger, líder do grupo, “enfiava”, mesmo. O palavrão, na realidade uma palavrinha curta, chula, monossilábica, era proferido em uníssono e repetido em êxtase pela galera!


Bem, a Banda estava fazendo jus ao nome, ultrajando. A idéia era chocar, movimentar, agitar – sem nenhuma consideração quanto à propriedade ou impropriedade do termo; ou quanto à necessidade de recato; ou ainda, quanto ao caráter didático que esse linguajar “sublime” significaria para as jovens mentes e até criancinhas que cantarolavam e decoravam o refrão. O negócio, afinal, era tão somente faturar, o resto que vá às favas.


Mas o que choca, mesmo, não é o Ultraje a Rigor. É a facilidade com que palavrões, expressões grosseiras e chulas – quando não blasfemas – encontram guarida na boca de fiéis que, supostamente, procuram seguir os preceitos das Escrituras.


Não me refiro àqueles que, por treinamento intenso prévio (“exercitados”: 2 Pe 2.14) – na maioria das vezes antes de suas conversões, têm problemas e lutas nessa área, e se esforçam para abandonar velhos hábitos. Em minha vida tenho testemunhado a luta de vários cristãos para controlar a língua e as palavras. Muitos foram exercitados por anos de impiedade, ou ficaram submersos em empresas, escolas ou repartições onde o palavrão é a norma. Esses procuram de todas as maneiras mudar a linguagem – isso é visível a outros, para não entristecerem o Espírito Santo com a mesma boca que abençoam (Tiago 3.9-10).


O inusitado ocorre quando vemos alguns líderes cristãos, nos últimos tempos, seguindo mais o Ultraje a Rigor (“...eu não tenho nada pra dizer; também não tenho mais o que fazer...”) do que a Bíblia. Passaram a defender a instituição do Palavrão, junto com seus seguidores.


Um texto de um desses “pastores” foi-me enviado recentemente (apesar dele estar postado e circulando desde 25.09.2009). Ele foi escrito por conhecido líder, que hoje se ocupa bastante em disseminar vitupérios contra os que o “abandonaram”, em função de seu pecado, e a destilar amarguras, atribuindo hipocrisia genérica ao mundo cristão (não se preocupem, não vou dar o link, pois a sua peça, defendendo o linguajar chulo e grosseiro não merece divulgação adicional).


O texto responde a um consulente e seguidor fiel, que chama atenção para um vídeo de outro “líder cristão” que faz palestra em uma igreja. O palestrante é médico e o pretexto é a saúde e higiene dos ouvintes. Com esse objetivo, ele utiliza palavras grosseiras e, repetidamente, o famoso monossílabo, constrangendo e chocando alguns da platéia, enquanto a outra parte se delicia e gargalha (também não vou dar o link). O consulente, então, infere que não haveria motivo para aquele vídeo escandalizar nenhum crente. Compara, então, os que se escandalizam com os que engolem um camelo, mas se engasgam com um mosquito.


Provavelmente, o camelo, aqui, refere-se à violência ou mal tratos, enquanto que o mosquito seria o palavrão. A bandeira falaciosa de muitos, principalmente no campo secular, têm sido defender impropriedades, palavrões e até pornografia, dizendo que a pornografia verdadeira é a violência para com crianças, ou de pessoa contra pessoa. Ora, um não justifica nem anula o outro. Por que ambos não podem ser errados?


Pois bem, o pastor responde com uma ode ao palavrão. Indicando que quase morreu de rir, com o vídeo, não somente grafa o monossílabo várias vezes em seu texto, como acusa os que não o utilizam de hipócritas.


O ensino básico desse pensamento é que as barreiras de recato e moralidade são arcaicas, superadas. Que o exercício de uma suposta graça amorfa promove a verdadeira autenticidade e sinceridade; e o tráfego livre entre o impróprio e proibido, e o correto e socialmente defensável. Afinal, vivemos em uma matriz de convenções humanas. Para estes, a aproximação com Deus não cria a obrigação para com regras, mas a liberação dessas. Pelo que inferimos desses ensinos, não existem absolutos. Nos aproximamos de Deus e, no fluir dessa graça subjetiva, de uma maneira mística e indescritível, nada contradiz nossa forma e postura de vida. A única máxima, possivelmente, seria o “amor”, mas esse, fugindo ao sentido bíblico de procurar o interesse da pessoa amada, de “cumprimento dos mandamentos” (João14.15,21), passa a ser um termo vazio de significado, que abriga tudo sobre seu guarda-chuva, num reavivamento da Teologia Situacionista moribunda de Joseph Fletcher, tão popular na década de 60, do século passado.


Nesse universo imaginário, até o pecado é redefinido e a tolerância irrestrita é propagada. Ser contra palavrões, ou contra o palavrão-palavrinha, repetido ad nauseam no texto, é coisa de careta; de cristão retrógrado; de pessoas que ainda não atingiram esse patamar de pseudo-santidade estéril (pois não produz pureza), característica dessa nova ordem de iluminados.


Mas será que esse é o ensino da Palavra de Deus? Será que o derribar desses marcos regulatórios é a verdadeira missão e postura do cristão? Essa luz negra que projetam sobre minha vida procede mesmo da “lâmpada para os meus pés... e luz para os meus caminhos” (Sl 119.105)? Por certo que não. A Bíblia nos instrui que o recato ou pudor é virtude a ser cultivada. Especificamente ela alerta contra a falta de pudor (“impudiscícia”), que teima em se imiscuir na igreja, em Efésios 5.3: “Mas a impudicícia e toda sorte de impurezas ou cobiça nem sequer se nomeiem entre vós, como convém a santos”.


É verdade que vivemos em uma era onde se fala cada vez menos nisso. As crianças se acostumam em um mundo onde a propriedade e modéstia no vestir e no proceder estão conspicuamente ausentes. Não é de espantar que a sexualidade precoce desponte como uma das grandes distorções e desvios do nosso século. Nossos ouvidos também vão se acostumando e a consciência se cauterizando com tantas impropriedades proferidas nos filmes, na televisão, nas rádios, nas músicas e no dia-a-dia da sociedade. No entanto, ver “líderes cristãos” rotulando o constrangimento perante a imoralidade de hipocrisia, leva-nos à vanguarda do absurdo. Para os tais o alvo é ser “liberado” das amarras incômodas, e comecemos essa jornada rumo à dissolução social e à devassidão moral, bem moderninhos e conectados, pelo linguajar. Por que exercer seletividade moral na palavra falada ou escrita?


Se não houvesse nenhuma outra razão, teríamos o exemplo dos escritores da própria Bíblia. Palavrões e linguagem chula sempre existiram na história da humanidade. Estão enraizados na natureza humana pecaminosa. Sempre houve uma forma apropriada e uma forma vulgar de se referir a tudo, especialmente a partes do corpo. Ora, por que então a Bíblia, que trata dos mais variados assuntos, utiliza palavras e expressões recatadas e apropriadas e não chulas, para se referir a elas? Certamente a comunicação adequada, preocupação do Autor da Bíblia, que a fez ser grafada na linguagem comumente falada, através das eras, não necessitava do emprego de linguagem imprópria. Falar com recato não impede a comunicação. Ou será que a utilização de palavrões, no seio do cristianismo, é nova forma de comunicação eficaz e grande descoberta; veículo de graça contemporânea, encontrado por essa nova casta de iluminados?


Mas a Bíblia vai além e fala especificamente da linguagem que deve caracterizar o servo de Deus:

Em Tito 2.8, somos admoestados a ter “linguagem sadia e irrepreensível para que o adversário seja envergonhado não tendo indignidade nenhuma que dizer a nosso respeito
Efésios 4.29 diz categoricamente: “Não saia de vossa boca nenhuma palavra torpe e sim, unicamente, a que for boa para edificação...”
Colossenses 3.8 mostra que o linguajar chulo é característica dos descrentes: “Agora, porém, despojai-vos, igualmente, de tudo isso: ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar”
Tiago 1.26 parece falar aos que querem misturar religiosidade com linguajar impróprio: “Se alguém supõe ser religioso deixando de refrear a sua língua, antes enganando o próprio coração, a sua religião é vã”.
Efésios 5.4 também, claramente, mostra como deve ser a comunicação do cristão. Gracejos e gozações grosseiras (chocarrices), palavras torpes e vãs não devem ter lugar em nosso falar: “...nem conversação torpe, nem palavras vãs, ou chocarrices, coisas essas inconvenientes...”.
Parece que o Roger, do Ultraje ao Rigor estava certo: na falta do que dizer; na falta do que fazer; defenda-se o palavrão. Mas o cristão tem o que falar e o que fazer. Não venham me enganar e dizer que tudo isso que a Bíblia condena deve estar presente na boca do cristão.
Por Solano Portela

terça-feira, 16 de março de 2010

FARIÑAS: “CONSIDERO O PRESIDENTE LULA UM ASSASSINO”

No site da Jovem Pan:O dissidente cubano Guillermo Fariñas, em greve de fome há 18 dias, segue em estado grave, porém estável, e continuará no hospital nos próximos dias. Em entrevista à JP, ele explicou que a greve de fome é um protesto contra a morte de Orlando Zapata Tamayo, preso político que morreu após passar 85 dias em greve de fome.

Para o dissidente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é cúmplice do assassinato de Zapata. “Considero que Lula é um assassino, ele poderia ter cancelado a visita a Cuba, mas não fez isso e preferiu negociar com o país”. De acordo com o cubano, Lula pode ser considerado um assassino ao lado de Raul Castro pois, para eles, Orlando Zapata Tamayo era um preso comum, e os líderes não respeitaram sua memória.

Fariñas, de 48 anos, apresentou alguns sintomas de melhora, com a pressão arterial mais estável, mas segue recebendo soros fisiológicos por via intravenosa. O dissidente começou o jejum há duas semanas, para pedir a liberdade de 26 presos políticos cubanos doentes, como disse e, em protesto pela morte do também preso político Orlando Tamayo, após uma greve de fome de quase três meses. Ouça a entrevista completa.

Para ouvir íntegra da entrevista, clique aqui

domingo, 14 de março de 2010

MAIS SÁBIOS DO QUE DEUS

Por Olarvo de Cavalho

Ao chegar à América em 1623, o governador William Bradford encontrou a colônia de Plymouth numa situação desesperadora: magros, doentes, em farrapos, sem atividade econômica organizada, os peregrinos estavam à beira da extinção. Muitos, depois de vender aos índios todas as suas roupas e demais bens pessoais, tinham lhes vendido sua liberdade: eram escravos, vivendo de cortar lenha e carregar água em troca de uma tigela de milho e um abrigo contra o frio.


Interrogando os líderes da comunidade em busca da causa de tão deplorável estado de coisas, Bradford descobriu que a origem dos males tinha um nome bem característico. Chamava-se “socialismo”.


Os habitantes de Plymouth, revolucionários puritanos exilados, trouxeram para a América as idéias sociais esplêndidas que os haviam tornado insuportáveis na Inglaterra, e tentaram construir seu paraíso coletivista no Novo Mundo. As terras eram propriedade comunitária, a divisão do trabalho era decidida em assembléia e a colheita se dividia igualitariamente entre todas as bocas. O sistema havia resultado em confusão geral, a lavoura não produzia o suficiente e aos poucos a miséria havia se transformado naturalmente em anarquia e ódio de todos contra todos.


A um passo do extermínio, a comunidade aceitou então a sugestão de mudar de rumo, voltando ao execrável sistema de propriedade privada da terra. “Isso teve muito bons resultados”, relata Bradford. “Muito mais milho foi plantado e até as mulheres iam voluntariamente trabalhar no campo, levando suas crianças para ajudar.” O surto de prosperidade que se seguiu é bem conhecido historicamente: ele permitiu que os colonos fincassem raízes na América e começassem a construir o país mais rico do mundo.


Homem de fé, Bradford não atribuiu a salvação da colônia aos méritos dela ou dele próprio, mas à mão da providência divina. O sucesso do sistema capitalista, escreveu ele, “bem mostra a vaidade daquela presunção de que tomar as propriedades pode tornar os homens mais felizes e prósperos, como se fossem mais sábios que Deus”.


Encontrei essa história na coluna de Mike Franc no semanário Human Events . Para mim ela era novidade completa, mas depois descobri que por aqui até os meninos de escola a conhecem. O documento clássico a respeito é o livro do próprio Bradford, Of Plymouth Plantation, 1620—1647 . Uma edição confiável é a de Samuel Eliot Morison (New York, Modern Library, 1967).


A experiência socialista em dose mínima teve no corpo da América o efeito de uma imunização homeopática. A arraigada ojeriza do povo americano às experiências coletivistas dura até os dias de hoje, malgrado as tentativas cíclicas de reintroduzi-las subrepticiamente por meio de manobras burocráticas que escapam ao controle do eleitorado, as quais terminam sempre no fracasso geral e no subseqüente retorno à constatação de Bradford: “Deus, na sua sabedoria, viu um outro rumo melhor para os homens.”


Há muita gente que, não gostando do socialismo, se curva de bom grado à sua pretensa necessidade histórica, sob a alegação de que o povo “precisa passar por isso” para aprender com a experiência. Uma das poucas coisas de que me gabo é nunca ter apelado a essa desculpa idiota para justificar meus erros. Adotei como divisa a máxima atribuída pelo povo gaiato ao ex-presidente Jânio Quadros -- “Fi-lo porque qui-lo” -- e, sem nada conceder ao fatalismo retroativo, considero-me o único autor de minhas próprias cacas (afinal, a gente tem de se orgulhar de alguma coisa na vida).


O problema com a experiência é a dose: a quantidade de veneno de cobra numa vacina não é a mesma da mordida real. O que educa não é propriamente a experiência, mas a rememoração meditativa depois dela. A condição para isso é que você saia da experiência vivo e não muito danificado. Uma coisa é a miniatura de socialismo numa colônia de peregrinos. Outra são décadas de ditadura socialista em extensões territoriais continentais como a da Rússia e a da China.


O Brasil ainda não chegou a esse ponto, mas já passou muito além do limite em que a experiência pode ensinar alguma coisa em vez de lesar o aprendiz para sempre. O vício estatista e coletivista é muito antigo e pertinaz, a intromissão do Estado na economia é muito vasta e profunda para que se possa simplesmente parar tudo de uma hora para a outra e meditar sobre o fracasso da experiência. Nem se pode designar com esse nome o que já se tornou um estilo de vida, uma cosmovisão, uma religião, um imperativo categórico investido de fatalidade quase cósmica: um empresário brasileiro sem subsídio estatal se sente tão desamparado quanto um inglês sem guarda-chuva, um russo sem vodca ou um italiano sem mãe. Inversa e complementarmente, não chegou a ser uma experiência a tentação de capitalismo liberal do brevíssimo governo Collor, punida exemplarmente pelo superego estatista sob o pretexto de crimes jamais provados e abortada na gestão subseqüente pelo escândalo das pseudo-liberalizações monopolistas, que um presidente socialista, patrono da revolução no campo e membro de carteirinha da Internacional temporariamente disfarçado em adepto da liberdade econômica, forçou para dar a seus correligionários o pretexto que queriam para voltar correndo aos braços do Estado-babá.


A imersão do Brasil na poção miraculosa do estatismo já durou tempo demais para que um mergulho ainda mais profundo e duradouro possa valer como experiência didática, exceto no sentido em que é didático trancar-se numa jaula com um tigre faminto para averiguar se come gente.


Mas até essa advertência é tardia: já demos esse mergulho, já estamos dentro da jaula. O tigre já está lambendo os beiços. Os que quiserem esperar para só tirar conclusões quando ele começar a palitar os dentes não terão tempo para isso, pois estarão espetados no palito, reduzidos à condição de fiapos de si mesmos.


Não há covardia mais torpe que a covardia da inteligência, a burrice voluntária, a recusa de juntar os pontos e enxergar o sentido geral dos fatos. Toda a chamada “oposição” nacional é culpada desse pecado que terminará por matá-la. Não faltam aí políticos e intelectuais que protestem contra afrontas isoladas, mas não há um só que consinta em apreender a unidade estratégica por trás delas, clara e manifesta, no entanto, para quem tenha algum estudo, por modesto que seja, da técnica das revoluções sociais.


Muitos são os que se sentem insultados pela proposta indecente de cursos especiais para o MST em universidades públicas, com concessão de diploma superior e dispensa de exame escrito, tendo em vista o direito dos doutores ao analfabetismo, já consagrado como um mérito na pessoa do sr. presidente da República e em parte na do próprio ministro da Cultura (seja isto lá o que for). Mais ainda são os que se revoltam contra a obstinada impossibilidade de punir qualquer mandatário petista, mesmo com provas cabais de crimes incomparavelmente superiores ao de um juiz Lalau, de um Maluf e de um P. C. Farias, todos somados.


O que não percebem é que, em ambos os casos, se trata da aplicação de um mesmo princípio básico da estratégia revolucionária, que é a progressiva substituição do sistema de legitimidades vigente por um novo sistema fundado na solidariedade partidária mafiosa. Não se trata nem de sugar vantagens ocasionais para o MST, nem de proteger improvisadamente um criminoso vermelho de colarinho branco. Estas são apenas oportunidades para a aplicação do princípio. Ao postular abertamente vantagens ilícitas para seus protegidos ou festejar descaradamente a impunidade do corrupto-mor, o esquema esquerdista dominante está enviando à nação uma mesma mensagem, que os analistas de plantão podem não perceber, mas que cala fundo no subconsciente do povo e impõe, com a força do fato consumado, o império da nova lei. Traduzida em palavras, a mensagem diz: “A velha ordem constitucional acabou. O Partido-Príncipe está acima de todas as leis. Ele é a fonte única de todos os direitos e obrigações.”


Em todas as revoluções socialistas, essa mudança do eixo da autoridade é ao mesmo tempo o mecanismo básico e o objetivo essencial. Na Rússia, anos de boicote à administração oficial e de parasitagem das suas prerrogativas pelos sovietes antecederam a proclamação explícita de Lênin ao voltar do exílio: “Todo o poder aos sovietes”. Há décadas o MST, que tem uma estrutura e composição interna absolutamente idênticas às dos sovietes – não constituindo uma organização agrícola, mas um todo político-militar complexo, com especialistas em todas as áreas, do marketing à técnica de guerrilhas – já vem habituando a opinião pública a aceitar passivamente a sua cínica usurpação de direitos auto-legados, passando por cima da lei. Desde o instante em que o governo do sr. Fernando Henrique Cardoso – cúmplice consciente de um processo que ele conhece mais do que ninguém – aceitou alimentar com uma pletora de verbas públicas uma entidade legalmente inexistente, estava instaurado o direito à ilegalidade em nome da superior legalidade revolucionária. Destruindo voluntariamente a ordem estabelecida, o sr. Cardoso teria sido objeto de impeachment se sua pantomima de “neoliberal” não tivesse entorpecido as lideranças políticas e empresariais hipoteticamente direitistas, tornando-as insensíveis ao desmantelamento da ordem, porque era preferível que viesse “de um de nós” em vez do espantalho petista. Cardoso elegeu-se com o simples endosso da frase “Esqueçam o que eu escrevi”. Poucos meses depois, seu conluio com o MST trouxe a prova de que ele próprio não se esquecera de nada.


Com a ajuda de uma popularíssima novela da Globo, as invasões de terras foram então legitimadas: a entidade sem registro recebia o registro daquilo que roubava. Muito mais importante do que a posse das terras era, para o MST, essa imposição da sua vontade como força superior às leis. Era, já, a transferência tácita do poder aos sovietes.


As terras podiam não servir de grande coisa, excluída a sua posição estratégica ao longo das estradas, nem sempre boa para o plantio, mas apta a paralisar o país numa futura e talvez até desnecessária hipótese insurrecional. Usá-las para plantar jamais entrou em consideração exceto no mínimo suficiente para jogar areia nos olhos da opinião pública. A prova é que, transformado pelo roubo oficializado no maior proprietário de terras que já houve neste país, o MST não produz sequer o necessário ao sustento dos seus membros, que se nutrem de alimento muito mais substancioso: verbas públicas, direitos usurpados, ocupação do espaço aberto pela legalidade acovardada que recua.


Quanto à impunidade do sr. José Dirceu, é extensão lógica da transformação do STF em assessoria jurídica do Partido-Príncipe. Não é um improviso espertalhão: é um capítulo previsível da história da imposição do poder revolucionário pelos meios esquivos e anestésicos concebidos por Antonio Gramsci mais de sete décadas atrás. Desde 1993 venho tentando chamar a atenção do empresariado, das Forças Armadas dos intelectuais não comprometidos com o poder esquerdista para a obviedade da aplicação do esquema gramsciano não só pelo PT, mas pelo conjunto dos partidos esquerdistas aglomerados no Foro de São Paulo. Passo por passo, etapa por etapa, anunciei antecipadamente cada novo lance da implementação da estratégia. Em vão. Excetuando cinco ou seis homens sensatos que compartilharam imediatamente das minhas preocupações, mas cujo número e poder eram inversamente proporcionais ao mérito da sua coragem intelectual, a resposta que recebi foi sempre a mesma, vinda das mais variadas fontes. Neste país de gente pomposa e burra, o estudo mais extenso, o conhecimento mais preciso dos fatos, a descrição mais exata do seu encadeamento racional nada valem diante do apelo a um chavão tranqüilizante. Despediam-se do problema por meio do rótulo “teoria da conspiração” -- e iam descansar seus traseiros gordos e suas consciências balofas no leito macio da traição passiva. Não perdôo ninguém: ricaços presunçosos, generais perfumados, senadores de musical pornô. E não me venham com patacoadas pseudo-evangélicas: Jesus ordenou perdoar as ofensas feitas a nós pessoalmente; jamais nos deu procuração para perdoar as ofensas feitas a terceiros, muito menos a uma nação inteira. Por isso lhes digo: vocês todos são culpados da degradação sem fim que este país está sofrendo. Tão culpados quanto qualquer José Dirceu. E nem falo daqueles que, percebendo claramente a debacle, se adaptaram gostosamente a ela, distribuindo medalhas a criminosos, subsídios a vigaristas, afagos a quem só não os mata porque não chegou a hora. Esses não pecaram por omissão: ao contrário, nunca agiram tanto. Alguns já colheram o fruto amargo da bajulação: foram esmagados sob o peso dos sacos que puxavam. Outros não perdem por esperar. Quando a injustiça se eleva ao estatuto de norma geral, ironicamente sobra sempre um pouco de justiça nos detalhes.


Mas, cavando um pouco mais fundo no estudo dos fenômenos acima apontados, descobre-se que a imposição cínica de direitos auto-arrogados não é nem mesmo um simples instrumento da estratégia de tomada do poder: é um traço constante e uniforme da mentalidade revolucionária, nascido muito antes de que esse instrumento fosse concebido por Lênin no contexto da via insurrecional e adaptado por Gramsci à estratégia capciosa da revolução anestésica.

Norman Cohn, em The Pursuit of the Millenium (Oxford University, 1961), assinala uma característica proeminente de certas seitas gnósticas medievais: seus adeptos sentiam-se tão intimamente unidos a Deus que se imaginavam libertos da possibilidade de pecar. “Isto, por sua vez, os liberava de toda restrição. Cada impulso que sentiam era vivenciado como uma ordem divina. Então podiam mentir, roubar ou fornicar sem problemas de consciência.”


Enquanto essas seitas se refugiavam em círculos estreitos de iniciados esotéricos, a pretensão de imunidade essencial ao pecado não passou de um delírio de auto-adoração grupal. Na entrada da modernidade, porém, como observou Eric Voegelin em The New Science of Politics (University of Chicago, 1952), essas seitas se exteriorizaram em poderosos movimentos de massas. Foi quando começou a Era das Revoluções. Transposta para a esfera da ação política, a autobeatificação permissiva deu origem à moral revolucionária que isenta o militante de todos os deveres morais para com a sociedade existente, santificando as suas mentiras e seus crimes em nome dos méritos de um estado social futuro que ele se autoriza a exibir desde o presente como salvo-conduto para praticar o mal em nome do bem.


Uma das primeiras manifestações dessa transmutação de uma falsa sabedoria esotérica em movimento revolucionário de massas foi, precisamente, a Revolução Puritana na Inglaterra. Nela já estão presentes todos os elementos da autobeatificação petista – e não só petista, mas esquerdista em geral, com especial destaque para a “teologia da libertação”: a absoluta insensibilidade moral aliada à reivindicação de méritos sublimes; a idealização do “pobre” como portador de uma sabedoria excelsa não apesar mas em razão de sua incultura mesma; a vontade férrea de impor seu próprio critério grupal de justiça acima de toda consideração pelos direitos dos outros; o mito da propriedade coletiva; a pseudomística de um Juízo Final terrestrializado e identificado com o tribunal revolucionário.


Pois bem, foram esses mesmos puritanos que, fracassado o intento revolucionário na Inglaterra, vieram criar seu simulacro de paraíso no Novo Mundo. A resistência da sociedade, que encontraram na Europa, ainda podia ser explicada como obstinação dos maus que não se rendiam à autoridade dos “Santos”. Mas o que os “Santos” encontraram do outro lado do oceano não foi nenhuma discordância humana: foi a resistência implacável da natureza material, a estrutura da realidade -- ou, em linguagem teológica, a vontade de Deus. A ela souberam no entanto conformar-se, diante da segunda derrota, os teimosos puritanos. Trocando seu orgulho pela humildade que lhes ensinava o sábio Bradford, tornaram-se mansos e herdaram a Terra.


No Brasil, a soberba dos revolucionários, alimentada pela covardia geral e pela cumplicidade de muitos Cardosos, ainda vai levar muito tempo para se chocar de encontro aos limites da realidade. Comparadas as proporções entre a experiência dos puritanos e a deles, não é provável que isso aconteça sem uma dose de sofrimento superior àquela da qual pode resultar algum aprendizado.

terça-feira, 9 de março de 2010

O FRANGO DO GOLEIRO BRUNO E O DIA INTERNACIONAL DA MULHER


O goleiro Bruno, atleta do Flamengo, se envolveu numa polêmica ao fazer uma infeliz declaração. Por conta da recente confusão envolvendo o atacante Adriano e sua noiva, o goleiro fez um comentário que pode ser considerado o maior frango de sua carreira. Ao defender o colega Bruno disse: "quem nunca brigou ou até saiu na mão com a mulher?". A triste e insensata declaração foi repudiada pelo conteúdo (no mínimo estúpido) e pela ocasião, o Dia Internacional da Mulher.


No dia seguinte, diante da enxurrada de críticas, o goleiro se retratou: “Gostaria de dizer a todos que fui mal interpretado e não sei se utilizei o termo correto. Tenho mulher e duas filhas que um dia vão crescer. Me expressei errado. Todas as mulheres do Brasil merecem respeito e carinho”. Se Jesus Cristo está certo ao dizer (eu creio que sim) que a boca fala o que o coração está cheio, o goleiro Bruno precisa fazer mais do que uma retratação, ele necessita de uma revisão no seu modo de pensar. Como dizia o brilhante Francis Schaeffer, “o modo de pensar determina o modo de agir”. As mulheres, no Brasil e no mundo, são muitas vezes e de muitas maneiras, vítimas de homens, cuja mentalidade má e perversa os leva a cometer todo tipo de vileza sem o menor escrúpulo. O mito da superioridade masculina é uma das razões para os variados casos de abuso contra a mulher, por palavras e ações.


A história revela que um dos maiores problemas da civilização antiga era o pequeno valor que era dado às mulheres. Elas eram vistas não como pessoas, mas como propriedade do pai e depois do marido. Na cultura judaica havia um baixo conceito das mulheres. Os judeus pela manhã agradeciam a Deus por ele não lhes ter feito: “um pagão, um escravo ou uma mulher.” Na cultura grega a situação era ainda pior. Xenofonte resume a realidade ao dizer: “A finalidade das mulheres é ver pouco, escutar pouco e perguntar o mínimo possível”. A mulher era vista como um objeto sexual. Demóstenes fez a estúpida declaração: “Temos prostitutas para o prazer; concubinas para o sexo diário e esposas com o propósito de ter filhos legítimos.” Em nome de uma suposta superioridade masculina, as mulheres foram vítimas de toda sorte de abusos.
O DIA INTERNACIONAL DA MULHER!


No dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, na cidade de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo serviço) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho. A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.


Desde março de 1910, em uma Conferência na Dinamarca, o Dia Internacional da Mulher passou a ser comemorado no dia 8 de março. O objetivo não era apenas fazer uma homenagem, mas provocar a reflexão sobre inerente e inalienável dignidade da mulher. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia, erradicar qualquer prática que atente contra a honra da mulher, criada à imagem de Deus.


Nas modernas sociedades ocidentais já houve considerado avanço no que diz respeito aos direitos da mulher, mas elas ainda sofrem, em muitos lugares, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional.
A declaração do goleiro Bruno foi o reflexo de uma triste realidade. Esperamos que isso mude a fim de que as mulheres sejam respeitadas pelo seu inerente valor e dignidade. Ao invés de agressões que elas recebam respeito e atenção, carinho e amor.
Parabenizamos a todas as mulheres e desejamos que elas sejam tratadas como realmente são, bênçãos de Deus!

sexta-feira, 5 de março de 2010

POR CRISTO, ESTOU PRONTO ATÉ PARA MORRER!


A igreja de Cristo, desde o início, sobretudo nos três primeiros séculos, foi objeto de intensa e cruel perseguição. Mas apesar de sofrer estigmas e ser marginalizada, a igreja cresceu chegando até os confins da terra. Milhões de pessoas confessaram Jesus Cristo como Senhor e Salvador, e o fizeram, conscientes de todos os riscos dessa confissão. O notável historiador da igreja Philip Schaff nos ajuda a entender como se deu esse impressionante crescimento.


“Não havia sociedades missionárias, nem instituições missionárias, nenhum esforço organizado nos três primeiros séculos; e em menos de 300 anos a população toda do império romano, que representava o mundo civilizado, foi nominalmente cristianizada. Cada congregação foi uma sociedade missionária, e cada cristão um missionário inflamado pelo amor de Cristo para converter seu amigo. Cada cristão contou a seu próximo, o trabalhador ao seu companheiro de trabalho, o escravo a seu amigo escravo, o servo a seu mestre e mestra, a história da sua conversão, como um marinheiro conta a história do resgate de um naufrágio”.




Cada cristão via a si mesmo como um missionário. Aqueles irmãos causaram um enorme impacto no mundo pelo fato de levar a sério o mandato missionário: “Ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura”. (Mc 16.15) Na mentalidade e prática dos primeiros cristãos, a proclamação do evangelho não era opcional ou restrita a alguns. O pecado de transferir responsabilidades era não era comum. Eles não cogitavam a idéia de terceirizar o que o Senhor havia confiado a cada um deles em particular. Todos tinham consciência do dever e do privilégio de que eram ministros da nova aliança que atuavam como embaixadores de Deus no mundo anunciando a reconciliação por meio de Cristo.


A realidade hoje é outra. Em uma época caracterizada pelo o hedonismo, onde cada pessoa busca a sua felicidade acima de tudo e de todos, é cada vez mais raro encontrar pessoas cujo ideal seja dar a sua vida por uma causa ou por uma pessoa. No passado, fascinadas por certas ideologias, as pessoas se sacrificavam por um ideal. Na pós-modernidade, isso de se dá por uma causa ou pessoa, já não encontra espaço. Talvez isso explique porque 95 % dos crentes nunca ganharam uma pessoa para Cristo.


A falta de zelo e paixão pela obra missionária denuncia a preocupante condição da igreja de hoje. Como dizia Andrew Murray: “Quando buscamos saber por que, com tantos milhões de cristãos, o verdadeiro exército de Deus que está enfrentando os exércitos da escuridão é tão pequeno, a única resposta é: falta de coração e entusiasmo. O entusiasmo pelo reino de Deus está faltando, porque há tão pouco entusiasmo pelo Rei”.


Wilson Sarli conta um fato que ocorreu na guerra russo-japonesa. Em algum momento da ofensiva, os soldados japoneses se depararam com uma cerca de arame farpado, colocada ali pelos soldados russos para dificultar o avanço das tropas inimigas. Diante daquele obstáculo, o comandante, num apelo dramático, convocou voluntários para remover aquela cerca, dizendo-lhes: “Esta é uma chamada de morte...”. “Vocês não levarão consigo fuzis, apenas tesouras. É possível que, quando estiverem removendo o obstáculo, a metralhadora do inimigo os dizime, mas tenham a certeza de que os exércitos japoneses passarão por cima dos seus cadáveres para a vitória”.


Então fez um apelo: “Todos aqueles que amam seu imperador, que estão dispostos ao sacrifício, dêem um passo à frente”. Emocionado, o moço disse-lhe: “Todos os soldados deram um passo à frente”.


Concluindo a narrativa, aquele jovem japonês olhou para seu amigo cristão e fez uma tocante declaração: “Se vocês, cristãos, amassem Jesus Cristo como amamos nosso imperador, há muito que teriam ganhado o mundo para Ele”.


De fato, a “A falta de entusiasmo pelo Reino é um sinal de falta de amor pelo Rei”.


Os discípulos de Jesus Cristo receberam do seu Senhor o mandato de anunciar o evangelho. É nosso dever oferecer a própria vida na propagação do Reino de Deus e assim glorificar aquele que nos amou e por nós quis morrer.


O apóstolo Paulo, o bandeirante do evangelho, foi grandemente usado por Deus e permanece como um excelente exemplo de serviço diligente que glorifica a Deus.


Em sua viagem a Jerusalém ao chegar à cidade de Cesaréia, os irmãos começaram a chorar ao considerar a iminente prisão de Paulo. Lucas registra as palavras do apóstolo, que na verdade revelam o coração de um homem que amava o Senhor sobre todas as coisas e fazia tudo para promover a glória de Deus.


Que fazeis chorando e quebrantando-me o coração? Pois estou pronto não só para ser preso, mas até para morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus. Atos 21.13


Estou pronto até para morrer! Essa prontidão para ir até as últimas conseqüências a fim de glorificar o nome do Senhor Jesus é o que determina o avanço ou a estagnação da obra missionária.

ANDAR COM DEUS


O reverendo Handley Moule, conhecido por sua notável piedade, escreveu profundas verdades sobre a santidade cristã. Disse ele que uma das maiores necessidades dos cristãos é estabelecer como alvo de vida, o andar com Deus. Leia essa sábia exortação e sinta-se chamado a andar com Deus na luz da sua santa presença.


"Nosso alvo é, no mínimo, andar com Deus o dia inteiro; descansar em Cristo a toda hora; amar a Deus de todo coração e o nosso próximo como a nós mesmos... "render-nos a Deus"... afastar-nos de todo mal e seguir tudo que é bom... Estarmos absolutamente decididos a abandonar completamente todo propósito secreto de concessão moral; toda tolerância que abrigue o pecado... Não podemos de forma alguma abrir mão de andar diariamente, continuamente, de hora em hora com Deus, em Cristo, pela graça do Espírito Santo".


Caro leitor, se você tomar a decisão de andar com Deus em comunhão constante sua vida será outra.

terça-feira, 2 de março de 2010

A SANTIDADE DO SEXO


Em 1963, década da famigerada revolução sexual, o cantor americano Bob Dilan expressou através da música a filosofia da época:

Venham mães e pais / Em todo país / E não critiquem o que vocês não conseguem entender/ Seus filhos e suas filhas estão além do seu controle/ Seu caminho do passado está envelhecendo rapidamente,

A canção de Bob Dilan é um eco do movimento hippie que dizia:

FORA COM O VELHO: FAÇA AMOR NÃO FAÇA GUERRA.
Por trás de todos esses movimentos revolucionários havia uma clara intenção: abolir a velha moralidade sexual judaico cristã, que ainda norteava boa parte do ocidente, e implantar a nova moralidade, que consistia em normalizar o anormal.

Em 1948 Alfred Kinsey publicou o livro: A conduta sexual do macho humano. Esse livro com a sua militância ideológica, o elevou a categoria de pai da revolução sexual. Kinsey era darwinista devoto e acreditava que o homem era um animal com um grau elevado de inteligência, logo nenhuma prática sexual poderia ser considerada imoral. Tudo era válido, tudo era permitido. Como Bob Dilan cantou o caminho do passado envelheceu rapidamente dando lugar a um tempo não apenas de relativismo moral, mas de amoralidade – com total ausência de absolutos morais.

A questão importante a entender é que essa revolução não implantou nada novo. O que houve foi uma substituição. Foi abolida a moralidade sexual cristã e em seu lugar entrou a visão pagã greco-romana de sexualidade, prevalecente até hoje.

CONTEXTO GRECO ROMANOGregos e romanos andaram de mãos dadas no modo de pensar e agir no que tange a sexualidade. Na Grécia havia o deus Eros, o deus do sexo, cultuado por milhões.

Platão, o famoso filósofo grego, propõe abertamente, em duas de suas principais obras, Leis e República o fim do casamento e a livre expressão sexual. Ele defende a pedofilia e o homossexualismo.

O termo lésbica deriva da história da poetisa grega Safo, que vivia na ilha de Lesbos no 6° século A.C Ela escrevia poemas pornográficos que exaltava a relação sexual entre as mulheres.

Outro grego, um homem chamado Sólon, foi o primeiro a legalizar a prostituição e a abrir prostíbulos do Estado, o lucro era usado para construir templos aos deuses. Em Corinto o templo da deusa Afrodite, tinha 1200 prostitutas de plantão.

Ao estudar a história desse tempo é raro encontrar um grande personagem que não tivesse a sua hetaira, a sua amante.

Demóstenes, o maior orador grego, declarou que “os gregos têm prostitutas para o prazer, concubinas para as necessidades diárias do corpo e esposas para procriar filhos”.

O clima moral do Império Romano era absolutamente degradante, um caos sem leis e sem limites. A imoralidade era algo comum em todas as camadas da sociedade. A luxúria estava presente nos palácios e nas choupanas. Era um tempo similar ao nosso, onde havia uma palavra de ordem: É PROIBIDO PROIBIR.

As mulheres eram terrivelmente sensuais e promíscuas. Sêneca diz que as mulheres casavam-se para divorciar e se divorciavam para casar. Juvenal diz que a própria imperatriz romana Messalina, esposa de Cláudio, deixava o palácio à noite para servir a prostíbulos.

Gibbom, afamado historiador afirma que dos 15 imperadores romanos, 14 eram homossexuais. Calígula vivia em um incesto habitual com a sua irmã Drusila. A sociedade greco-romana era vergonhosamente imoral.

A IGREJA DE JESUS CRISTO
Em meados da década de 50 do 1° século, Paulo implantou a igreja de Jesus Cristo na cidade de Tessalônica. A cidade recebeu esse nome em homenagem a irmã de Alexandre, o grande, e era a capital da Macedônia. Uma das maiores cidades do mundo antigo com 200 mil hab. ainda hoje é a 2° maior cidade da Grécia.

Os crentes de Tessalônica viviam, obviamente, no contexto greco-romano, caracterizado pelo baixíssimo nível moral. Era uma igreja na sua maioria composta de novos crentes que precisavam, entre outras coisas, receber orientação acerca da santidade do sexo, a fim de viverem de modo agradável a Deus. Egressos de uma cultura pagã e alienada de Deus, na condição de novos crentes, eles precisavam, entre outras coisas, orientação acerca da sexualidade sadia. Paulo, sob a graça de Deus, faz uma exortação que aos longos dos séculos tem sido uma diretriz para todos quantos querem preservar a santidade do sexo.

1 Tessalonicenses 4.1-8:

Finalmente, irmãos, nós vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus que, como de nós recebestes, quanto à maneira por que deveis viver e agradar a Deus, e efetivamente estais fazendo, continueis progredindo cada vez mais; porque estais inteirados de quantas instruções vos demos da parte do Senhor Jesus.

Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição;que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra, não com o desejo de lascívia, como os gentios que não conhecem a Deus; e que, nesta matéria, ninguém ofenda nem defraude a seu irmão; porque o Senhor, contra todas estas coisas, como antes vos avisamos e testificamos claramente, é o vingador,porquanto Deus não nos chamou para a impureza, e sim para a santificação.Dessarte, quem rejeita estas coisas não rejeita o homem, e sim a Deus, que também vos dá o seu Espírito Santo.
Tanto quanto os tessalonicenses do primeiro século, quanto nós hoje, precisamos ser instruídos na Palavra de Deus. Entender a santidade do sexo é de vital importância tendo em vista que vivemos em um contexto tão devasso quanto àquele em que Paulo viveu.

Vivemos em uma cultura sexólatra que presta culto ao corpo. Existe uma forte idolatria ao corpo, que é adorado por milhões de pessoas. Nudismo agora é arte e a pornografia é uma indústria que cresce com a conivência das autoridades públicas. Esse é o tempo do império do hedonismo, do prazer barato. Pudor, vergonha e respeito são cada vez mais palavras que parecem fazer parte de uma fraseologia ultrapassada.

Meus queridos, à luz das Escrituras Sagradas o sexo puro, bom e deleitoso foi criado por Deus. Todavia, por conta da corrupção do coração humano o sexo está sendo banalizado, comercializado e ultrajado. Os cristãos são alvos de zombaria e de preconceito por defender a pureza sexual, a monogamia, a castidade, a fidelidade conjugal. Enquanto isso, a moralidade é celebrada, o adultério é estimulado e a homossexualidade é aplaudida. A ditadura homossexual segue recebendo o apoio político do governo federal. Como disse alguém: “Na Monarquia o homossexualismo era proibido, na República passou a ser tolerado, hoje em dia é incentivado, vou embora do Brasil, antes que seja obrigatório”.

Movimentos filosóficos questionam os absolutos morais e propõe a relativização de tudo. Há muitos parlamentares, deputados e senadores, em muitas nações do mundo, que estão legislando contra a família. Em nome de uma falsa liberdade a humanidade está sendo escravizada por suas paixões carnais e sofrendo assim as conseqüências do abandono da verdade. Assim sendo, cada um faz o que quer.

A sexualidade é uma das áreas mais sensíveis da vida humana. Nós precisamos tratar sobre este magno assunto na perspectiva bíblica e buscar orientação verdadeira e segura para nossa vida. Peço a Deus que sejamos todos assistidos pelo Espírito Santo da verdade e que nossos corações e mentes estejam inclinados para ouvir a Palavra do Senhor.

Em sua exortação aos tessalonicenses, Paulo indica o caminho de Deus para preservar a santidade do sexo, puro, santo e deleitoso, como foi criado por Deus. Para preservar a santidade do sexo Paulo faz três exortações:

1) ABSTINÊNCIA DA IMPUREZA SEXUAL“A vontade de Deus é que vocês sejam santificados: abstenham si da imoralidade sexual”. 1 Ts 3.1 (NVI)

2) CONTROLE DO CORPO (4.4)Que cada um de vós saiba possuir o corpo em santificação e honra.

3) REJEIÇÃO DOS DESEJOS LASCÍVOSNão com desejos de lascívia como os gentios que não conhecem a Deus, que, nesta matéria, ninguém ofenda, nem defraude a seu irmão. 1 Ts 4.5,6b

Quem pratica a impureza menospreza o recurso que Deus oferece para uma vida santa: O Espírito Santo nos foi dado como santificador. Andar em impureza é entristecer o Espírito Santo, é apagar o Espírito Santo, é ultrajar o Espírito Santo.
Deus não apenas nos chama para a santidade, mas nos dá poder para vivermos uma vida santa.

“Como pode o jovem manter pura a sua conduta? Vivendo de acordo com a tua palavra. Eu te busco de todo coração; não permitas que eu me desvie dos teus mandamentos. Guardei no coração a tua palavra para não pecar contra ti”. Sl 119.