quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

CAROS LEITORES, UM FELIZ ANO NOVO!


Caros amigos leitores, agradeço a vocês cada visita a este blog, suas leituras, críticas e sugestões. Desejo a todos vocês um novo ano todo especial. Que o Senhor Deus, Pai de muitas misericórdias e Deus de toda graça os abençõe.

Dedico a vocês uma mensagem pastoral de esperança. Que nossas forças sejam renovadas e um novo ânimo nos encoraje a enfrentar e vencer os desafios de 2010.

SENHOR, RENOVA O MEU ÂNIMO.

O apóstolo Paulo, na menor de suas epístolas, faz um sincero pedido a Filemom: “Reanime o meu coração em Cristo”. (20) Mesmo Paulo, um gigante da fé, estava cansado. Na ocasião ele estava preso em Roma e chama a si mesmo de “Paulo, o velho”. (9) Na esperança de ser libertado em breve, ele também pediu: “Prepara-me um aposento”. (22) Paulo aguardava dias melhores, um novo ânimo e liberdade.


Todo ser humano - santos e pecadores, está sujeito a perder o ânimo, “aquela força motriz que põe tudo em movimento”. O desafio é receber um novo ânimo para continuar a jornada. Moisés, o experiente líder de Israel, deu uma necessária palavra de encorajamento a Josué, seu sucessor na liderança do povo: “Não tenha medo! Não desanime!” (Dt 31.8) Moisés sabia que sem ânimo, não se sai do lugar, não se avança, não se conquista nada.


Muitos chegam exaustos ao final de um ano de muitos desafios. Esse cansaço pode não ser apenas físico – emocional, mas também espiritual. Ninguém é capaz de manter o ânimo em todo tempo e em todas as circunstâncias. É certo que uma boa saúde, uma boa situação financeira, um bom relacionamento familiar podem tornar o desânimo menos freqüente, todavia nossa humanidade nos torna sujeitos ao desânimo.


Se você está desanimado, saiba que Deus é a fonte de todo genuíno ânimo. Pouco importa se a causa é por você conhecida ou não, se é de dentro para fora ou de fora para dentro. Deus pode usar pessoas, como Paulo mesmo pressupõe ao pedir a Filemom; pode mudar situações para lhe dar um novo ânimo no alvorecer de 2010.


Que o bendito e Santo Espírito de Deus, nos ajude a entender e a experimentar as verdades anunciadas pelo profeta Isaías:

“Aos cansados ele dá novas forças e enche de energias os fracos. Até os jovens se cansam, e moços tropeçam e caem; mas os que confiam no Deus Eterno recebem sempre novas forças. Voam nas alturas como águias, correm e não perdem as forças, andam e não se cansam.” Isaías 40.29-31


A ARTE DE SABER VIVER.

Saber viver é uma arte e um dos grandes desafios do ser humano. A História nos ensina que viver bem tem relação direta com o modo como a pessoa investe ou administra o seu tempo. O tempo é algo muito precioso, mas é também curto, breve e incerto. Portanto, pensar e planejar o uso do nosso tempo é uma das coisas mais importantes que podemos fazer. Vejamos três princípios para administrar bem o tempo.

1) ESTABELEÇA O ALVO: FAÇA A COISA CERTA.

É surpreendente que muitos cristãos vivam segundo a filosofia do Zeca pagodinho: “Deixa a vida me levar, vida leva eu.” A impressão que se tem é que não existe um projeto nem uma direção. Devemos tomar cuidado, pois “a vida é curta para ser pequena”. É tudo muito breve, e nós precisamos diligentemente conhecer e viver os propósitos de Deus a cada dia.

2) ESTABELEÇA PRIORIDADES: NA HORA CERTA.

Fazer a coisa certa na hora errada é um erro muito comum. Existe o risco de perder o time. O tempo de se dá tempo faz toda diferença. Por isso, exorta o apóstolo: “Vede prudentemente como andai, não como néscios e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus”. Efésios 5.15-16.

O verbo remir significa “comprar de volta, ou comprar totalmente.” O desafio é resgatar o tempo perdido. O drama atual é que as pessoas perderam a arte e o exercício de remir o tempo. Muitas pessoas não estabelecem prioridades e desperdiçam o tempo com coisas inúteis e que não edificam. Precisamos libertar o nosso tempo para fazer o que é importante.

3) FAÇA PLANEJAMENTO: DA MANEIRA CERTA.

Fazer a coisa certa é estabelecer um alvo. Fazer na hora certa é ter prioridade. Fazer da maneira certa é ter planejamento. Muitas pessoas não prosperam na vida (no sentido pleno da palavra) porque não tem alvo, nem prioridade e muito menos planejamento.

Quem tem tempo não é quem não faz nada: é quem consegue administrar o tempo que tem de modo a poder fazer aquilo que quer. O tempo é um recurso não renovável e perecível. Quando o tempo acaba, ele acaba mesmo. E o tempo não usado não pode ser estocado para ser usado no futuro. Quem não administra o seu tempo joga sua vida fora, porque um dia só pode ser vivido uma vez. Se o tempo de um dia não for usado sabiamente, não há como aproveitá-lo no dia seguinte. Amanhã será sempre um novo dia e o hoje perdido terá sido perdido para sempre.

Por tudo isso, devemos orar como Moisés: “Ensina-nos a usar bem os dias da nossa vida para que nos tornemos sábios”. Salmo 90.12 (NVI)


terça-feira, 29 de dezembro de 2009

CRIME E CASTIGO

Antes de arrumar as malas para minha viagem de férias, estou selecionando os livros que pretendo ler. Crime e Castigo, um dos maiores clássicos da literatura mundial, escrito pelo genial Dostoiévski será a minha leitura obrigatória.

Agradeço a Deus o acesso que tive as obras de Dostoiévski. O Jogador, Notas do Subtarrâneo, O Idiota e, sobretudo, Os Irmãos Karamazov, tem sido uma fonte de profunda reflexão.

Crime e Castigo, um breve resumo.

O personagem principal, apesar de professor de línguas, é um homem extremamente pobre e que vive angustiado pela sombra de se tornar alguém melhor ou fazer algo importante. Ele divide o homem em ordinário e extraordinário, numa tentativa de explicar a quebra das regras em prol do avanço humano.


Seguindo este preceito - fazer algo que mude a sociedade ou em prol dela - o personagem planeja, em meio a uma luta consigo, a morte de uma agiota e, finalmente, cumpre-o.
Antes de fugir da cena do crime, porém, Raskólnikov também comete, a contragosto, levado apenas pela situação de surpresa, o assassinato de Lisavieta, irmã da velha agiota, pois ela havia visto o cadáver recém-assassinado no chão.


Este personagem principal rouba algumas jóias, mas não chega a usufruir deste ganho, e sentindo-se arrependido enterra-as sob uma pedra.


Após tal fato e seus desfechos, o romance relata de maneira detalhista os dramas psicológicos sofridos pelo autor do homicídio, toda a sua saga, sofrimento e arrependimento.
Diversas histórias se desenvolvem de maneira paralela à principal, entre elas um romance da irmã do personagem Raskólnikov e as relações do personagem com Sônia.


Apesar de investigar Raskólnikov, a polícia termina por prender um inocente que se intitulou culpado por uma razão pessoal (bem explicado no livro). Entretanto, o personagem por fim confessa o crime que cometera. A confissão deveu-se, principalmente, à enorme influência de Sônia, que, antes disso, compartilha com Raskólnikov algumas leituras do Novo Testamento.


Por fim, Raskólnikov é preso. Porém, devido à sua confissão, arrependimento e ótimo antecedentes, sua pena acaba por ser reduzida a oito anos em uma cadeia na Sibéria. Durante tal período, Sônia, personagem que a partir de certo momento segue Raskólnikov em todas as situações, manteve-se muito presente, servindo até mesmo de mensageira a sua família em São Petesburgo.


Os flagrantes traços autobiográficos, como adoração pela mãe, o vício do jogo (O Jogador) e a fidelidade psicológica, bem como os traços estilisticos do autor, colocaram esta obra, indubitalvemente, entre as maiores da história da literatura universal e, certamente, junto com Os Irmãos Karamazov, garantiram a Fiódor Dostoiévski a posição de maior escritor russo da história em conjunto com Lev Tolstoy.


Assista o Livro Clip de Crime e Castigo e sinta-se atraido para ler esse sensacional livro.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

PENÍNSULA DE MARAÚ. JÁ ESTOU CHEGANDO!

Férias! Depois de um ano intensas atividades, não vejo a hora de entrar de férias. Em Janeiro pretendo viajar para a Bahia, minha terrinha. Com muita expectativa aguardo rever amigos e familiares. Mas confesso que estou ansioso para chegar e desfrutar dos encantos da Península do Maraú. Você já ouviu falar?



A Bahia tem a maior costa litorânea do Brasil com inúmeras lindas e fascinantes praias. A Península de Maraú fica na Costa do Dendê, ao sul da Bahia, entre Morro de São Paulo e Itacaré. Só pela referência aos dois paraísos naturais vizinhos já é possível imaginar a riqueza das paisagens e ecossistemas da região.


São mais de 40 km de praias praticamente desertas o ano todo. Mesmo no verão, quando as pousadas ficam lotadas, as praias parecem vazias porque os turistas se dispersam pela vasta costa coberta de coqueirais.

Na maré baixa formam-se dezenas de piscinas naturais, lotadas de peixes, que surgem entre labirintos de arrecifes. Aliás, é importante consultar diariamente a tábua de marés porque as paisagens são capazes de se transformar completamente com as mudanças da lua e das marés.

Quero lhe apresentar alguns lugares desse fascinante paraíso na Bahia.


Barra Grande é a maior vila da península e ainda preserva a simplicidade caiçara. É a porta de entrada para Península de Maraú para quem vem de barco pela Baía de Camamu. Na vila da Barra é onde fica as principais pousadas e restaurantes da região.



A Ponta do Mutá, como o próprio nome sugere, é a ponta da Península. Um lugar muito bonito, sobretudo no final do dia. Como você pode ver, o por do sol ali é fascinante.



Praia dos Três Coqueiros é uma praia de mar aberto, com ondas fortes, areia grossa e clara e coqueirais. Possui hotéis e pousadas e casas de veraneio. Muito extensa, a praia é marcada pela presença de recifes que surgem da água na maré baixa, formando piscinas naturais. É o início de uma sucessão de longas praias interligadas que vai até a praia do Pontal, em Itacaré, a 50km ao sul.


A Praia de Taipus de Fora é considerada uma das mais belas do Brasil porque tem uma piscina natural de um quilômetro de extensão com peixes de todas as cores.







Lagoa do Cassange. Extensa, com ondas fracas e muitos coqueiros, a praia de Cassange tem areia mais fofa que as outras. Ali se encontra a Lagoa de Cassange, lagoa de água doce separada do oceano por uma faixa de areia de 300m de largura. A lagoa é boa para banho e esportes a vela. Tem pousadas. O Morro do Celular, parada obrigatória para quem vem de jipe de Itacaré, oferece uma vista panorâmica para a lagoa e parte da península.




Cahoeira de Tremembé. Um excelente passeio é visitar a bela cachoeira do Tremembé, a única no Brasil que deságua no mar. O barco chega tão perto da queda que é possível tocá-la antes de desembarcar.


Ilha da Pedra Furada. Localizada a 30 minutos de barco a partir da Praia de Barra Grande a ilha da pedra deve o seu nome a uma rocha cavada pela erosão. A ilha é bem pequena. Possui uma fonte natural e piscinas de águas cristalinas.


Acredito que você, assim como eu, está encantado com esse lugar. O Brasil é lindo! O Senhor Deus, o Criador de todas as coisas foi bem generoso conosco. Nosso país é lindo e precisamos conhecê-lo. Durante o mês de Janeiro, a Península de Maraú será o meu lugar de descanso.


Veja esse mapa e tente visualizar onde fica essa paraíso:


Quem quiser conhecer mais sobre esse lugar, acesse: www.taipus.net/marau/praias.php

Diante de toda a beleza da criação devemos nos curvar e adorar o bendito Deus criador.

"Tu, Senhor e Deus nosso, és digno de receber a glória, a honra e o poder, porque criaste todas as coisas, e por tua vontade elas existem e foram criadas”. Ap 4.11

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

A PARABOLA DO FILHO PRÓDIGO


Charles Dickens considerava a parábola do Filho Pródigo como "a maior de todas as pequenas histórias já contadas". De fato esta pequena parábola é a maior de todas porque revela o grande amor de Deus pelo ser humano.

Um experiente teólogo disse “que a chave da parábola esta pendurada na porta da frente”. A chave para compreender a mensagem central dessa parábola nos é oferecida nos dois primeiros versículos do capítulo: “Aproximavam-se de Jesus todos os publicanos e pecadores para o ouvir. E murmuravam os escribas e fariseus dizendo: Este recebe pecadores e come com eles.”

A gloriosa verdade que brilha nesta parábola, e que deve penetrar o nosso coração é o maravilhoso e incompreensível amor de Deus.

Na cultura judaica, mais especificamente na mentalidade religiosa dos escribas e fariseus, era quase inimaginável Deus perdoar e aceitar pecadores, incluindo os piores, os publicanos – estigmatizados como sendo a escória da sociedade.

A parábola do Filho Pródigo é uma ilustração do contraste que há entre o céu e terra. No céu há grande festa e irradiante alegria com o arrependimento dos pecadores, mas na terra, na sociedade dos homens, era inconcebível Deus buscando pecadores. Observem que o verbo murmurar é enfático e denota a idéia de que eles estavam criticando a atitude de Jesus com muita persistência.

Mas o Senhor Jesus diz que a alegria de Deus com a salvação de um único pecador é uma alegria muito maior do que existiria se houvesse 99 “justos que não precisam arrepender-se”.

O elemento principal é que há esperança para todos. O amor de Deus alcança o mundo inteiro, até mesmo publicanos e pecadores, aqueles que nós julgamos como sendo os piores. A graça de Deus é a revelação do seu amor aos que não merecem.

A parábola do Filho Pródigo revela de maneira surpreendente a gloriosa verdade de que Deus recebe pecadores e esta verdade é que possibilidade de um novo começo, a possibilidade de um novo início, uma nova oportunidade, uma nova chance.

Não podia haver caso pior do que o do Filho Pródigo. Todavia até mesmo ele pode começar de novo. Ele chegara ao fim de si mesmo, tinha tocado os limites máximos da degradação, caindo tanto que não podia descer mais! Não há quadro mais desesperador do que o desse jovem, num país distante, em meio aos porcos, sem dinheiro e sem amigos, desesperançado e miserável, abandonado e desalentado.

Mas até mesmo ele tem a oportunidade de um novo início; até mesmo ele pode começar outra vez. Há um ponto decisivo que pode resultar em êxito e felicidade, até mesmo para ele. O evangelho é a boa notícia de que Deus em Cristo salva o pecador. O evangelho é a boa notícia para um mundo sem esperança. O Senhor Jesus trouxe uma nova e real esperança para a humanidade.

O ensino de Jesus atraía as pessoas. Os publicanos e pecadores “chegavam-se a ele para ouvir” — pois sentiam que havia uma oportunidade até mesmo para eles e que nos ensinos desse homem havia uma nova e viva esperança. Isso irritava os fariseus. Eles sempre tinham considerado tais pessoas como irrecuperáveis, sem qualquer esperança de redenção. Essa era a opinião da maioria dos líderes religiosos. Mas Jesus era diferente deles todos. Ele recebe pecadores e isso torna possível um novo começo. Louvado seja Deus.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

PAPAI NOEL OU JESUS?

Por Hernandes Dias Lopes

Papai Noel começou a existir, segundo a tradição, na pessoa de São Nicolau, bispo de Mira, na Ásia Menor, no século IV d.C. Ele, segundo a tradição, foi um homem bondoso, que gostava muito das crianças, principalmente das pobres, a quem dava presentes. Essa figura mais tarde imortalizou-se num símbolo, que recebeu o nome de Papai Noel.

O tempo passou e um mito tomou o lugar de uma pessoa, Papai Noel tomou o lugar de Cristo. O Natal foi paganizado e secularizado. O sentido do Natal mudou. Até o Papai Noel mudou. O Papai Noel moderno é um mito, uma lenda, uma criação do comércio voraz. No início ele era a personificação do amor, das dádivas generosas. Hoje, ele virou garoto propaganda. Antes, ele era discreto, hoje, vive desfilando em carros alegóricos para provocar o apetite consumista da freguesia. Antes, ele dava presentes, hoje, vende presentes.

O Papai Noel foi concebido no ventre do consumismo materialista. Ele está a serviço do espírito mercantilista. Ele virou comerciante inveterado. O velho bojudo e barbado, de vestes vermelhas e com um grande saco nas costas, só traz alegria e presentes para as crianças que têm dinheiro. Ele passa longe das crianças pobres. Ele não se aproxima dos meninos de rua. Ele se transformou num comerciante sedento de lucro, num camelô inveterado, num símbolo do consumismo insaciável.
O Papai Noel de hoje é uma caricatura do espírito natalino; ele está na contra mão do sentido do Natal. O conteúdo do Natal é salvação. O espírito do Natal é doação. É Deus se fazendo homem, o rico se fazendo pobre, o senhor se fazendo servo. Natal é dádiva de amor. O Natal é para todos. O Natal é Jesus.

Papai Noel é um intruso, é uma farsa, uma mentira, um roubador de cena. Os holofotes precisam estar colocados sobre Jesus e não sobre ele. Jesus é o dono, o sentido e a razão do Natal. Natal sem Jesus é festa pagã. Natal sem Jesus é festa gastronômica. Natal sem Jesus é apenas mercantilismo vazio.

Precisamos recristianizar o Natal. Precisamos democratizar o Natal. O Natal são boas novas de grande alegria e de salvação para o todo o povo. Pobres e ricos podem comemorá-lo de igual modo. Precisamos devolver o Natal ao seu legítimo dono. Precisamos dar a glória devida a Jesus e fazer dele o centro do Natal. Precisamos comemorar o Natal com uma celebração festiva ao rei Jesus, que nasceu numa manjedoura, viveu como carpinteiro, morreu numa cruz, mas ressuscitou gloriosamente, para oferecer-nos o banquete da salvação. Que prevaleça a verdade sobre o mito!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

JESUS CRISTO, SENHOR DA VIDA

Faço das palavras de Johann Caspar Lavater as minhas palavras. Que meu Salvador, aquele que me amou e por mim quis morrer, ouça esta singela, sincera e simples oração. Com o coração contrito suplico:
Ò Senhor Jesus Cristo, cresce tu em mim,
E as outras coisas todas se retirarão.
Faze este pobre ego decrescer;
Sê tu a minha vida e a minha meta.
A minha escuridão Tua luz desvanece
Tua vida elimina a minha morte.


segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

AQUECIMENTO GLOBAL: UMA FARSA!


Quem assistiu o Canal Livre de ontem à noite (programa da Rede Bandeirante de Televisão) pôde testemunhar o modo contudente e irrefutável como o brilhante professor Luiz Carlos Molion desmacarou a farsa do "Aquecimento Global". Ele deixou claro que se trata de um artimanha politica dos países desenvolvidos com interesses econômicos. Não há fundamentação científica para essa histeria coletiva em torno desse suposto aquecimento do plantea. O que existe é uma manipulação flagrante por parte de cientistas cooptados por grupos políticos e econômicos de intenções escusas.


Segue abaixo uma instrutiva entrevista dado pelo professor Luiz Carlos Molion ao portal UOL.


Com 40 anos de experiência em estudos do clima no planeta, o meteorologista da Universidade Federal de Alagoas Luiz Carlos Molion apresenta ao mundo o discurso inverso ao apresentado pela maioria dos climatologistas. Representante dos países da América do Sul na Comissão de Climatologia da Organização Meteorológica Mundial (OMM), Molion assegura que o homem e suas emissões na atmosfera são incapazes de causar um aquecimento global. Ele também diz que há manipulação dos dados da temperatura terrestre e garante: a Terra vai esfriar nos próximos 22 anos.

Em entrevista ao UOL, Molion foi irônico ao ser questionado sobre uma possível ida a Copenhague: “perder meu tempo?” Segundo ele, somente o Brasil, dentre os países emergentes, dá importância à conferência da ONU. O metereologista defende que a discussão deixou de ser científica para se tornar política e econômica, e que as potências mundiais estariam preocupadas em frear a evolução dos países em desenvolvimento.

UOL: Enquanto todos os países discutem formas de reduzir a emissão de gases na atmosfera para conter o aquecimento global, o senhor afirma que a Terra está esfriando. Por quê?

Luiz Carlos Molion: Essas variações não são cíclicas, mas são repetitivas. O certo é que quem comanda o clima global não é o CO2. Pelo contrário! Ele é uma resposta. Isso já foi mostrado por vários experimentos. Se não é o CO2, o que controla o clima? O sol, que é a fonte principal de energia para todo sistema climático. E há um período de 90 anos, aproximadamente, em que ele passa de atividade máxima para mínima. Registros de atividade solar, da época de Galileu, mostram que, por exemplo, o sol esteve em baixa atividade em 1820, no final do século 19 e no inicio do século 20. Agora o sol deve repetir esse pico, passando os próximos 22, 24 anos, com baixa atividade.

UOL: Isso vai diminuir a temperatura da Terra?

Molion: Vai diminuir a radiação que chega e isso vai contribuir para diminuir a temperatura global. Mas tem outro fator interno que vai reduzir o clima global: os oceanos e a grande quantidade de calor armazenada neles. Hoje em dia, existem boias que têm a capacidade de mergulhar até 2.000 metros de profundidade e se deslocar com as correntes. Elas vão registrando temperatura, salinidade, e fazem uma amostragem. Essas boias indicam que os oceanos estão perdendo calor. Como eles constituem 71% da superfície terrestre, claro que têm um papel importante no clima da Terra. O [oceano] Pacífico representa 35% da superfície, e ele tem dado mostras de que está se resfriando desde 1999, 2000. Da última vez que ele ficou frio na região tropical foi entre 1947 e 1976. Portanto, permaneceu 30 anos resfriado.

UOL: Esse resfriamento vai se repetir, então, nos próximos anos?

Molion: Naquela época houve redução de temperatura, e houve a coincidência da segunda Guerra Mundial, quando a globalização começou pra valer. Para produzir, os países tinham que consumir mais petróleo e carvão, e as emissões de carbono se intensificaram. Mas durante 30 anos houve resfriamento e se falava até em uma nova era glacial. Depois, por coincidência, na metade de 1976 o oceano ficou quente e houve um aquecimento da temperatura global. Surgiram então umas pessoas - algumas das que falavam da nova era glacial - que disseram que estava ocorrendo um aquecimento e que o homem era responsável por isso.

UOL: O senhor diz que o Pacífico esfriou, mas as temperaturas médias Terra estão maiores, segundo a maioria dos estudos apresentados.

Molion: Depende de como se mede.

UOL: Mede-se errado hoje?
Molion: Não é um problema de medir, em si, mas as estações estão sendo utilizadas, infelizmente, com um viés de que há aquecimento.

UOL: O senhor está afirmando que há direcionamento?

Molion: Há. Há umas seis semanas, hackers entraram nos computadores da East Anglia, na Inglaterra, que é um braço direto do IPCC [Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática], e eles baixaram mais de mil e-mails. Alguns deles são comprometedores. Manipularam uma série para que, ao invés de mostrar um resfriamento, mostrassem um aquecimento.

UOL: Então o senhor garante existir uma manipulação?

Molion: Se você não quiser usar um termo tão forte, digamos que eles são ajustados para mostrar um aquecimento, que não é verdadeiro.

UOL: Se há tantos dados técnicos, por que essa discussão de aquecimento global? Os governos têm conhecimento disso ou eles também são enganados?

Molion: Essa é a grande dúvida. Na verdade, o aquecimento não é mais um assunto científico, embora alguns cientistas se engajem nisso. Ele passou a ser uma plataforma política e econômica. Da maneira como vejo, reduzir as emissões é reduzir a geração da energia elétrica, que é a base do desenvolvimento em qualquer lugar do mundo. Como existem países que têm a sua matriz calcada nos combustíveis fósseis, não há como diminuir a geração de energia elétrica sem reduzir a produção.

UOL: Isso traria um reflexo maior aos países ricos ou pobres?

Molion: O efeito maior seria aos países em desenvolvimento, certamente. Os desenvolvidos já têm uma estabilidade e podem reduzir marginalmente, por exemplo, melhorando o consumo dos aparelhos elétricos. Mas o aumento populacional vai exigir maior consumo. Se minha visão estiver correta, os paises fora dos trópicos vão sofrer um resfriamento global. E vão ter que consumir mais energia para não morrer de frio. E isso atinge todos os países desenvolvidos.

UOL: O senhor, então, contesta qualquer influência do homem na mudança de temperatura da Terra?

Molion: Os fluxos naturais dos oceanos, polos, vulcões e vegetação somam 200 bilhões de emissões por ano. A incerteza que temos desse número é de 40 bilhões para cima ou para baixo. O homem coloca apenas 6 bilhões, portanto a emissões humanas representam 3%. Se nessa conferência conseguirem reduzir a emissão pela metade, o que são 3 bilhões de toneladas em meio a 200 bilhões?Não vai mudar absolutamente nada no clima.

UOL: O senhor defende, então, que o Brasil não deveria assinar esse novo protocolo?

Molion: Dos quatro do bloco do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), o Brasil é o único que aceita as coisas, que “abana o rabo” para essas questões. A Rússia não está nem aí, a China vai assinar por aparência. No Brasil, a maior parte das nossas emissões vem da queimadas, que significa a destruição das florestas. Tomara que nessa conferência saia alguma coisa boa para reduzir a destruição das florestas.

UOL: Mas a redução de emissões não traria nenhum benefício à humanidade?

Molion: A mídia coloca o CO2 como vilão, como um poluente, e não é. Ele é o gás da vida. Está provado que quando você dobra o CO2, a produção das plantas aumenta. Eu concordo que combustíveis fósseis sejam poluentes. Mas não por conta do CO2, e sim por causa dos outros constituintes, como o enxofre, por exemplo. Quando liberado, ele se combina com a umidade do ar e se transforma em gotícula de ácido sulfúrico e as pessoas inalam isso. Aí vêm os problemas pulmonares.

UOL: Se não há mecanismos capazes de medir a temperatura média da Terra, como o senhor prova que a temperatura está baixando?

Molion: A gente vê o resfriamento com invernos mais frios, geadas mais fortes, tardias e antecipadas. Veja o que aconteceu este ano no Canadá. Eles plantaram em abril, como sempre, e em 10 de junho houve uma geada severa que matou tudo e eles tiveram que replantar. Mas era fim da primavera, inicio de verão, e deveria ser quente. O Brasil sofre a mesma coisa. Em 1947, última vez que passamos por uma situação dessas, a frequência de geadas foi tão grande que acabou com a plantação de café no Paraná.

UOL: E quanto ao derretimento das geleiras?

Molion: Essa afirmação é fantasiosa. Na realidade, o que derrete é o gelo flutuante. E ele não aumenta o nível do mar.

UOL: Mas o mar não está avançando?

Molion: Não está. Há uma foto feita por desbravadores da Austrália em 1841 de uma marca onde estava o nível do mar, e hoje ela está no mesmo nível. Existem os lugares onde o mar avança e outros onde ele retrocede, mas não tem relação com a temperatura global.

UOL: O senhor viu algum avanço com o Protoclo de Kyoto?

Molion: Nenhum. Entre 2002 e 2008, se propunham a reduzir em 5,2% as emissões e até agora as emissões continuam aumentando. Na Europa não houve redução nenhuma. Virou discursos de políticos que querem ser amigos do ambiente e ao mesmo tempo fazer crer que países subdesenvolvidos ou emergentes vão contribuir com um aquecimento. Considero como uma atitude neocolonialista.

UOL: O que a convenção de Copenhague poderia discutir de útil para o meio ambiente?

Molion: Certamente não seriam as emissões. Carbono não controla o clima. O que poderia ser discutido seria: melhorar as condições de prever os eventos, como grandes tempestades, furacões, secas; e buscar produzir adaptações do ser humano a isso, como produções de plantas que se adaptassem ao sertão nordestino, como menor necessidade de água. E com isso, reduzir as desigualdades sociais do mundo.

UOL: O senhor se sente uma voz solitária nesse discurso contra o aquecimento global?

Molion: Aqui no Brasil há algumas, e é crescente o número de pessoas contra o aquecimento global. O que posso dizer é que sou pioneiro. Um problema é que quem não é a favor do aquecimento global sofre retaliações, têm seus projetos reprovados e seus artigos não são aceitos para publicação. E eles [governos] estão prejudicando a Nação, a sociedade, e não a minha pessoa.

sábado, 12 de dezembro de 2009

O DIA DA BIBLIA

O Dia da Bíblia surgiu em 1549, na Grã-Bretanha, quando o Bispo Thomas Cranmer, incluiu no livro de orações do Rei Eduardo VI um dia especial para que a população intercedesse em favor da leitura da Bíblia. A data escolhida foi o segundo domingo do Advento - celebrado nos quatro domingos que antecedem o Natal. Foi assim que o segundo domingo de dezembro tornou-se o Dia da Bíblia. No Brasil, o Dia da Bíblia passou a ser celebrado em 1850, com a chegada dos primeiros missionários evangélicos, vindos da Europa e dos Estados Unidos.

Ao longo dos séculos, a humanidade mantém uma relação paradoxal com a Bíblia. “A Bíblia é o livro dos paradoxos: é o livro mais lido e o mais desconhecido. É o livro mais amado e o mais odiado. É o livro mais obedecido e o mais escarnecido. É o mais pregado e o mais combatido” (Hernandes Dias Lopes). O imperador Diocleciano, em março de 303 baixou um decreto de perseguição aos cristãos e a Bíblia. Tácito nos informa que: “Em todas as partes publicaram-se editos imperiais para que fossem arrasadas as igrejas, queimadas as Escrituras...”

O método mudou, mas o plano de destruição continua. A estratégia agora, sobretudo no Ocidente, não é queimar a Bíblia em praça publica. A artimanha maligna consiste em desacreditar a Bíblia, apresentando-a como sendo um livro eivado de erros, cheio de crenças supersticiosas atraentes apenas a massa ignara, constituída de pobres e incautos. Esse é o engodo dos inimigos do evangelho. É triste constatar que vivemos em uma cultura pós-cristã, cada vez mais alienada de Deus.

Um olhar retrospectivo constatará que as mais inteligentes mentes nos mais diversos campos do saber eram cristãs. Pessoas sábias e cultas que acreditavam na Bíblia como sendo a Palavra de Deus. Mesmo aquelas que não seguiam a Jesus, reconheciam a Bíblia como sendo um livro sui generis. Inmanuel Kant, um dos maiores filósofos da história, disse: "A existência da Bíblia, como um livro para o povo é o grande benefício que a raça humana já tem experimentado. Toda tentativa para menosprezar a Bíblia é um crime contra a humanidade." Por desprezar a Palavra de Deus o mundo comete suicídio coletivo.

Nós, cristãos evangélicos, somos herdeiros de uma rica tradição que reconhece a Bíblia como a Palavra de Deus. Devemos nos dispor diligentemente a conhecer, amar, viver e ensinar a Bíblia. Gratos ao Senhor, professamos: “Quanto amo a tua lei! É a minha meditação, todo o dia! (Sl 119.97)



sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

UMA FANTÁSTICA HISTÓRIA QUE NÃO É CONTADA NO FANTÁSTICO (1)

Na história dos acontecimentos mundiais nenhum outro livro exerceu tanta influência quanto a Bíblia. Ninguém pode mensurar os benefícios realizados na vida de pessoas, famílias e nações inteiras por intermédio do poder da Palavra de Deus.

Charles Colson, à época assessor especial do presidente americano Richard Nixon, conta em um de seus livros que na manhã do dia 9 de junho de 1972 ele foi bombardeado dentro de sua limusine no trajeto para Casa Branca. Naquela manhã ao pagar o jornal Washington Post ele sentiu um peso em seu coração ao ver uma foto de um bombardeio americano no Vietinã. As vítimas eram crianças. A foto de um menino de calças curtas, duas outras crianças correndo de mãos dadas e uma menina no centro, correu o mundo.


Essa foto foi feita por dois jornalistas, Chris Wain, da Inglaterra e Nick Ut do Vietinã. O Vietinã do Norte havia atacado uma vila de civis na zona do Vietinã do Sul. A população teve que se refugiar. Os americanos bombardearam por três dias os inimigos e em um desses combates eles lançaram quatro latas com gasolina gelatinosa, chamada de Palm. Onde eles achavam ter soldados, havia civis escondidos, na sua maioria crianças.

Essa menina que aparece na foto central se chama Kim Phuc. Ela só dizia uma coisa ao correr nessa avenida que vai de Saigon ao Camboja: “Muito quente, muito quente”. A menina, cujo nome significa “Felicidade Dourada”, sofreu graves queimaduras por todo o corpo. Depois de 14 meses e 17 cirurgias ela teve alta e pôde voltar para casa.

Em 1980, nas comemorações de cinco anos do fim da guerra, os jornalistas começaram a si perguntar o que teria acontecido com aquela menina. Kim Phuc estava estudando medicina em Saigon. Mas como a foto ganhou popularidade em todo o mundo, o governo comunista do Vietinã do Norte, tirou Kim da faculdade, destruiu seu registro escolar e a colocou para servir no escritório do governo. Foi nessa ocasião que muito deprimida que ela começou a ler o Novo Testamento e a convite do cunhado de sua irmã ela passou a freqüentar a Igreja Batista. Pela soberana graça de Deus, ela se converteu ao Senhor Jesus Cristo e depois pode testemunhar:
“Foi o fogo da bomba que queimou o meu corpo, e foi o talento da médica que curou a minha pele, mas foi necessário o poder de Deus para curar o meu coração.”
Em 1986, Kim recebeu autorização para concluir seus estudos de medicina em Cuba. Em 1992 ela se casou e viajou para Moscou. No retorno a Cuba, o avião teve que fazer uma escala no Canadá. Ela havia orado pedindo a Deus que uma porta fosse aberta a fim de que ela pudesse testemunhar ao mundo a sua fé em Jesus. Ela desceu daquele avião para viver no Canadá, um país democrático onde ela poderia compartilhar a sua fé em Jesus Cristo, o Salvador.

Em 1996, ela foi convidada para falar no Dia dos Veteranos, uma reunião anual de militares que acontece em Washington. O salão com centenas de dignitários militares aguardava para ouvir Kim. Muitos daqueles veteranos de guerra ainda tinham a sua consciência aterrorizada pelas atrocidades da guerra. Sua palavra naquela solene reunião foram marcantes:

“Eu sofri muita dor emocional e física. Algumas vezes eu achava que eu não iria viver, mas Deus salvou a minha vida e me deu fé e esperança. Creio no poder da Palavra de Deus”.
“Se eu pudesse falar face a face com o piloto que deixou cair a bomba, eu poderia lhe dizer que não podemos mudar a história, mas poderíamos fazer coisas boas no presente e para o futuro e para promover a paz”.
De repente ela recebe um bilhete: “Eu sou o homem que você está procurando”.

Quando Kim viu o homem ela abriu os braços. O homem correu ao seu encontro e chorando lhe disse: "Me perdoe, me perdoe". "Está tudo bem. Eu te perdôo. Eu te perdôo,"respondeu Kim ecoando o seu versículo preferido: Perdoai e sereis perdoados (Lc 6.37). A atitude cristã de perdoar alguém que tanto mal se fez só é possível pela ação transformadora da Palavra de Deus.

Hoje a Dra Kim Phuc vive no Canadá com seu esposo e seu filho Thomas. Seu testemunho de vida é um tributo a Palavra de Deus e enaltece o "evangelho das insondáveis riquezas de Cristo".


Essa é uma das incontáveis histórias fantásticas que o mundo, cada vez mais hostil à fé cristã, se recusa a conhecer e a tornar conhecida. No segundo domingo de Dezembro, desde 1549 na Inglaterra, as igrejas oriundas da Reforma Prostestante celebram o Dia da Bíblia, esse precioso livro que é a Palavra de Deus. Louvamos ao Senhor pela Bíblia, por meio da qual muitas vidas tem sido transformadas. Soli Deo Glória!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA

UMA LUZ NA ESCURIDÃO!
Quando se visita o Museu Britânico, de Londres, ao passarmos pelos seus históricos salões, com suas preciosas obras milenares, destaca-se aos olhos do visitante atento uma obra peculiar.

Um dos exemplares do Novo Testamento, publicado em 1681, por João Ferreira de Almeida, está ali exposto. Nota-se nesse exemplar uma peculiaridade notável. Impresso segundo as técnicas da época e publicado na Holanda, em Amsterdã, por ordem da Companhia Holandesa das Índias Orientais, neste manuscrito podem ser vistas algumas correções feitas a mão, demonstrando o cuidado e a urgência do autor em que a preciosa Palavra de Deus alcançasse os povos de língua portuguesa, com os quais trabalhava na Batávia, atualmente Jacarta, na ilha de Java, na Indonésia.

Embora o trabalho de revisão e correção daquela primeira edição do Novo Testamento não tenha sido visto pelo autor, pois demorou dez longos anos, a segunda versão foi impressa na própria Batávia e dali distribuída para os povos de língua portuguesa daquela região antes colônias de Portugal.

Enquanto aguardava essa revisão, Almeida não perdeu tempo e iniciou o trabalho de tradução do Antigo Testamento. Em 1683 ele já completara a tradução do Pentateuco.
Mas, com a saúde abalada, desde 1670, seu ritmo de trabalho era limitado. Ao diminuir suas atividades pastorais, ele dedicou a maior parte do tempo ao seu trabalho de tradução.
Embora abnegado e com um objetivo claro a alcançar em sua vida, Almeida faleceu em 6 de agosto de 1691, na Batávia, no Oriente, sem ver a sua obra completa. Enquanto tinha forças continuou trabalhando e sua tradução chegou, conforme alguns historiadores, ao capítulo 6 de Jeremias, e segundo outros historiadores, ao capítulo 48 de Ezequiel. Seu amigo e companheiro de ministério, o pastor holandês, Jacobus op den Akker, completou o seu trabalho, concluindo a tradução do Antigo Testamento.

O trabalho de tradução de João Ferreira de Almeida alcançava assim toda a Bíblia Sagrada e desde o início de suas publicações foi uma obra muito apreciada pelos conhecedores da língua portuguesa.

João Ferreira de Almeida foi um instrumento precioso nas poderosas mãos de Deus, para dar aos povos de fala portuguesa a tradução mais difundida e aceita entre esses povos, antes colônias de Portugal.

Quando a Igreja Católica Romana ainda lutava com a divulgação das Escrituras Sagradas, a tradução de Almeida surgiu como uma luz a brilhar na escuridão, em meio àqueles territórios, que, já libertos de Portugal, ainda se mantiveram por mais duzentos anos sob a influência da cultura e da língua portuguesa.
1. A infância e a conversão
Nascido em 1628, Almeida era natural de Torre de Tavares, Conselho de Mangualde; filho de pais católicos; bem cedo mudou-se para a Holanda, passando a residir com um tio. Ali aprendeu o latim e iniciou-se nos estudos das normas da igreja.Aos 14 anos, em 1642, aceitou a fé evangélica, na Igreja Reformada Holandesa, impressionado pela leitura de um folheto em espanhol, "Diferencias de la Cristandad", que tratava das diferenças entre as diversas correntes da crença cristã.
2. Um adolescente talentoso.
Já em 1644, aos 16 anos, Almeida inicia uma tradução do espanhol para o português, dos Evangelhos e dos Atos dos Apóstolos, os quais, copiados a mão, foram rapidamente espalhados pelas diversas comunidades dominadas pelos portugueses. Para este grandioso trabalho, Almeida também usava como fontes as versões latina, de Beza, francesa e italiana, todas elas traduzidas diretamente do grego e do hebraico. No ano de 1645, a tradução de todo Novo Testamento foi concluída; mas, como já foi dito, somente seria editada em 1681, em Amsterdã.
3. Um jovem operoso
Em 1648, relata J. L. Swellengrebel, um holandês que teve acesso às Atas do Presbitério da Igreja Reformada da Batávia e às Atas da Companhia Holandesa das Índias Orientais, Almeida já estava atuando como capelão visitante de doentes, em Malaca, Malásia, "percorrendo diariamente os hospitais e casas de doentes, animando e consolando a todos com as suas orações e exortações".Em janeiro de 1649, Almeida é escolhido como diácono e membro do presbitério. Nessa função tinha a responsabilidade de administrar o fundo social, que prestava assistência aos pobres.Durante os dois anos em que desenvolveu essa função, continuou a sua obra de tradução e, após a tradução do Novo Testamento, dedicou-se e traduziu o Catecismo de Heidelberg e o Livro da Liturgia da Igreja Reformada. As primeiras edições dessas obras foram publicadas em 1656 e posteriormente em 1673.
Em março de 1651, foi para a Batávia, para a cidade de Djacarta, ainda como capelão visitante de doentes, mas simultaneamente, desenvolvia seus estudos de Teologia e revisava o Novo Testamento.Em 17 de março de 1651, foi examinado publicamente, sendo considerado candidato a ministro. Depois de ser examinado, pregou com eloqüência sobre Romanos 10.4. Desenvolve também um ministério importantíssimo entre os pastores holandeses ensinando-lhes o português, uma vez que ministravam nas igrejas portuguesas das Índias Orientais Neerlandesas.
4. Um ministro, perseguido pela Inquisição e salvo de um elefante
Em setembro de 1655, faz o exame final, quando prega sobre Tito 2.11-12, mas só recebe a sua confirmação em 22 de agosto de 1656. Neste mesmo ano, quase um mês depois, em 18 de setembro, é enviado como ministro para o Ceilão, hoje Sri Lanka.Luta Contra Os Cristãos Em 1657, João Ferreira de Almeida encontra-se em Galle, no sul do Ceilão, atuando como ministro. Durante o seu ministério em Galle, Almeida assumiu uma posição tão firme contra o que ele chamava de "superstições papistas", que o governo local resolveu apresentar uma queixa a seu respeito ao governo da Batávia.Durante a sua estadia em Galle é que, provavelmente, conheceu e se casou com Lucretia Valcoa e Lemmes, ou Lucrecia de Lamos, jovem também vinda do catolicismo romano.
O casal completou-se como família tendo dois filhos, um menino e uma menina, dos quais os historiadores não comentam mais nada. No decorrer da viagem de Galle para Colombo, Almeida e sua esposa foram milagrosamente salvos da investida de um elefante.
A partir de 1658, e durante três anos, Almeida desenvolveu o seu ministério na cidade de Colombo e ali de novo enfrenta problemas com o governo, o qual tentou, sem sucesso, impedi-lo de pregar em português. O motivo dessa medida, estava provavelmente relacionado com as firmes e fortes idéias anti-católicas do jovem pastor.Em 1661, Almeida vai para Tutecornin, no sul da Índia, onde foi pastor durante um ano e onde também não teve dias tranqüilos. Tribos da região negaram-se a ser batizadas ou ter os seus casamentos abençoados por ele, pelo fato da Inquisição ter ordenado que um retrato de Almeida fosse queimado numa praça pública em Goa.
5. Um ministro com maturidade e personalidade
Em 1662, Almeida está ministrando em Quilon, regressando para a Batávia em março de 1663, onde fica à frente da igreja portuguesa até dois anos antes de sua morte.Como dirigente desta igreja, em 1664, demonstra muita personalidade, expondo suas própria idéias, mas com maturidade aceita as decisões superiores. Neste ano tenta persuadir o Presbitério para que sua congregação tenha a sua própria celebração da Ceia; propõe também que os pobres que recebem auxílio do fundo social da igreja freqüentem as aulas de catequese; e elabora um folheto com orações para serem usadas na igrejas portuguesas.
Em 1666, propõe a nomeaçãode anciãos e diáconos, como auxiliares do ministério, mas sua proposta é rejeitada, vindo ser aprovada somente quatro anos depois.E
m 1670, recebe a Carta Apologética, após cerca de seis anos de diálogo por correspondência, a qual assinala a ruptura definitiva entre ele e o padre e teólogo Jerônimo de Siqueira, a quem tentou evangelizar. Depois desta carta, não só Almeida voltou a defender-se, como sofreu também os ataques do jesuíta João Baptista Maldonado, num Diálogo Rústico, terminando desse modo a polêmica.
Em 1676, após ter dedicado vários anos ao aprendizado do grego e do hebraico e se aperfeiçoado no holandês, Almeida comunicou ao presbitério que a tradução do Novo Testamento estava pronta. A partir daí começou a batalhar para ver o seu texto publicado. Para ter o aval do presbitério e o consentimento do Governo da Batávia e da Companhia Holandesa das Índias Orientais, o seu texto deveria passar pelo crivo dos revisores indicados pelo presbitério.

Escolhidos os revisores, o trabalho começou, mas foi evoluindo lentamente.Em 1677, um novo ministro é chamado do Ceilão, para a Batávia, para caminhar ao lado de Almeida e futuramente substituí-lo. Seu nome é Jacobus op den Akker.
Numa reunião do Presbitério, em 1678, Almeida "declara-se solenemente contra os rumores que então corriam sobre o seu desejo de voltar ao catolicismo. Como prova da sua posição, demonstrou que o folheto "Diferencias de la Cristandad", que fora instrumento de sua conversão, tinha sido traduzido, em 1650, para o português e alguns anos mais tarde para o holandês.
6. Um ministro comprometido com a Palavra de Deus.
Em 1680, quatro anos depois do início da revisão, irritado com a morosidade do trabalho, envia o seu manuscrito, para ser publicado na Holanda por conta própria. O seu desejo é que a Palavra de Deus seja conhecida pelo povo de língua portuguesa. Mas, o presbitério percebe a situação e consegue sustar o processo, interrompendo a impressão.Depois de alguns meses, gastos entre discussões e brigas, quando Almeida já parecia ter desistido da publicação, cartas vindas da Holanda o informaram que o texto fora revisado e que estava sendo impresso.
Em 1681, a primeira edição do Novo Testamento de Almeida finalmente saiu da gráfica e no ano seguinte, em 1682, chegou à Batávia. Quando começou a ser manuseada foram percebidos vários erros de tradução e revisão. Tal fato foi comunicado à Holanda e todos os exemplares que ainda não haviam saído de lá foram destruídos, por ordem da Companhia Holandesa das Índias Orientais. As autoridades holandesas determinaram também que se fizesse o mesmo com os exemplares que já estavam na Batávia. Mas, ao mesmo tempo, providenciaram para que se começasse, o mais rapidamente possível, uma nova e cuidadosa revisão do texto.Apesar das ordens recebidas da Holanda, nem todos os exemplares foram destruídos, e correções foram feitas a mão com o objetivo de que cada comunidade pudesse fazer uso desse material. Um desses exemplares foi preservado e se encontra no Museu Britânico em Londres.
7. O final de uma vida dedicada.
Devido à sua saúde abalada, foi permitido a João Ferreira de Almeida, que dedicasse menos horas ao seu trabalho na igreja. Com isso entregou-se ainda mais à tradução do Antigo Testamento, trabalho que já tinha iniciado anos antes. Um ano depois, em 1683, já havia traduzido o Pentateuco.Em 1689, Almeida é considerado "pastor emérito" e também neste ano, em 16 de setembro ele pede a sua jubilação, "em virtude da velhice e fraqueza".As últimas atas das reuniões do presbitério que se referem à sua presença datam de agosto de 1691.
Na ata da reunião do dia 20 de agosto daquele ano ainda há menção do seu nome, mas ao que parece, ele já não estava mais presente. João Ferreira de Almeida faleceu em 6 de agosto desse ano, aos 63 anos, deixando a esposa e um casal de filhos.O término de sua obra, como mencionado antes, deu-se através do seu colega de ministério, o pastor Jacobus op den Akker.

Convém lembrar, como vemos em sua história, relatada no livro Deus, o homem e a Bíblia, que Almeida "lutou durante toda a sua vida para manter as comunidades evangélicas portuguesas nos seus próprios lugares", enquanto os holandeses iam ocupando os lugares do império português nas Índias. Almeida se esforçou continuamente para que essas comunidades tivessem outros livros na língua portuguesa. Numerosas traduções foram feitas por ele para o português, porém tais trabalhos não chegaram a ser publicados. Outros livretos, entretanto, foram impressos na Holanda e na Batávia.

Quando completou a tradução do Novo Testamento, Almeida foi recompensado pelo presbitério com a importância de 30 réis, quantia esta aumentada, pelo Governo da Companhia Holandesa das Índias Orientais em mais 50 réis.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

AQUECIMENTO INCERTO

Líderes de cem países já confirmaram presença para a cúpula climática da Organização das Nações Unidas, que vai acontecer na próxima segunda, 7, em Copenhague. A discussão vai focar na redução das emissões de CO2, que segundo os ambientalistas, é o principal causador do aquecimento. Esta afirmação, no entanto, pode estar errada e os líderes mundiais podem ir a caminho de Copenhague com dados falsos.
Emails vazados mostram que o cientista Philip Jones, da Unidade de Pesquisa de Clima da University of East Anglia, retinha dados de suas pesquisas, e supostamente os manipulava para sustentar sua visão de que o aquecimento global é causado por mãos humanas. Jones – que se afastou do cargo em meio à crise que ganhou o apelido de “Climategate” – trocou mensagens eletrônicas com cientistas responsáveis por dois dos quatro índices nos quais a ONU se baseia para montar seu programa de mudança climática e também com o braço direito do ex-vice-presidente norte-americano Al Gore.

Entre os especialistas, a própria existência do aquecimento global é uma incerteza. O professor de Dinâmica do Clima na Universidade Federal de Alagoas Luiz Carlos Molion é enfático: “o aquecimento é um mito. Todos os dados que temos apontam para um resfriamento nos próximos 20 anos”. Molion é também contra a conferência de Copenhague. Para ele, não passa de uma plataforma política, sem lugar para ciência.O professor explica que os fluxos naturais de CO2 entre os oceanos, solos e vegetação somam 200 bilhões de toneladas por ano, com variação de 40 bilhões de toneladas a mais ou a menos. O homem, segundo ele, joga na atmosfera 6 bilhões de toneladas por ano. “Ou seja, as emissões do homem não passam de um erro, uma variação estatística, sem peso.”

Molion afirma ainda que reduzir as emissões é o mesmo que deter o crescimento econômico necessário para o Brasil.Molion faz uma importante distinção: emissões de CO2 e poluição são coisas diferentes. A poluição, pode vir, por exemplo, da queima de enxofre que sai do cano de descarga dos carros como ácido sulfúrico. “A poluição mata muito, só em São Paulo, são 80 mil pessoas por ano, principalmente idosos.” A incerteza sobre o aquecimento global não impede que se pense em mudanças na forma como o ser humano usa seus recursos naturais.O professor Kenny Tanazaki, do Departamento de Análises Geoambientais da Universidade Federal Fluminense, acredita que precaução é o mais importante. “Caso o aquecimento não seja causado pelo homem, ainda assim estaremos arrumando nossa casa.”O professor argumenta que mudanças de temperatura só podem ser verificadas com certeza depois de décadas de estudo e que, para ele, deve-se sempre trabalhar com o pior cenário possível. “Existe uma teoria de que o aquecimento global é inevitável, se não for, perder duas ou três décadas para agir pode ser fatal.”

Heitor Evangelista, professor de mudanças climáticas do Departamento de Biofísica da Universidade do Estado do Rio, aponta um dado importante: a curva de aumento de temperatura neste século não corresponde ao da concentração de CO2 na atmosfera. Para ele, até 1970 o aumento da temperatura pode ser explicado por “fatores terrígenos”, ou seja, sem a interferência do homem.O problema, de acordo com Evangelista, é a dificuldade de se medir emissões e traçar projeções. Sobre os dados de Philip Jones – do Climategate – o professor afirma que a base do aquecimento global é um dado experimental, e qualquer cenário criado a partir destes dados é hipotético.(Opinião e Notícia)

Nota: Está mais do que evidente que os interesses por trás do histerismo em torno do aquecimento global são políticos e não são baseados em dados científicos confiáveis. Alguns estudiosos chamam esse fenômeno de “instinto de rebanho”, que é quando certos medos são alimentados com finalidades escusas. Isso aconteceu após o 11 de Setembro, quando o governo norte-americano conseguiu aprovar medidas restritivas das liberdades individuais, com apoio do povo - afinal, era para combater o terrorismo... Agora, valendo-se do medo (quase que diariamente alimentado pela mídia) de extinção da raça humana, querem propor medidas que vão afetar principalmente a economia dos países emergentes, sem contar o estilo de vida das pessoas. Exemplo: ambientalistas, políticos, a Igreja Católica, movimentos espiritualistas e mesmo cientistas já propuseram que se reserve um dia na semana para que a “mãe Gaia” (Terra) descanse. E a proposta é que se reserve o domingo para isso. Dessa forma, nota-se que o movimento de combate ao aquecimento global supostamente antropogênico se tornou a maior religião urbana de alcance planetário, com tremendo potencial de aglutinação de diversos movimentos, tanto que alguns já vêm chamando esse fenômeno de ECOmenismo (ecologia + ecumenismo).
Se a carruagem continuar nessa marcha, estaremos de volta à Idade Média, com a união objetável da igreja com o Estado, ditando normas que cercearão liberdades individuais conquistadas a grande custo. Quem viver verá...[MB]

A propósito, a proposta do ex-Beatle Paul McCartney, apresentada ontem ao Parlamento Europeu, é que se deixe de comer carne uma vez por semana para combater o aquecimento global (confira aqui).

Fonte: Criacionismo

sábado, 5 de dezembro de 2009

O TEXTO DE ROBISON CRUSOÉ

O princípe dos pregadores, Charles Haddon Spurgeon, certa vez pregou um sermão, cujo texto ele chamou de "texto de Robison Crusoé".

Robison Crusoé sobreviveu a um naufrágio. Ficou totalmente sozinho em uma ilha deserta. Sua situação era de causar dó. Deitou-se em seu leito acometido de febre. A febre durou bastante tempo, e ele não tinha ninguém para cuidar dele - nem para lhe trazer um copo de água fresca. Ele estava pronto para morrer. Estivera habituado ao pecado, e tinha todos os vícios de um marinheiro; mas sua condição desesperadora o fez pensar. Abriu a Bíblia que encontrou em seu baú, e seus olhos caíram sobre a passagem: "INVOCÁ-ME NO DIA DA ANGÚSTIA; EU TE LIVRAREI E TU ME GLORIFICARÁ".

Naquela noite ele orou pela primeira vez em sua vida, e dali em diante houve nele sempre esperança em Deus, o que marcou o nascimento da vida celestial!


O texto de Robison Crusóe foi Salmo 50.15. Esse é o meio de Deus obter glória para si -
Ore a mim! Eu o libertarei! E o resultado será: Você me glorificará!

A explanação de Spurgeon é penentrante:

Deus e a pessoa que ora são parceiros. [...] Primeiro a nossa parte: "Invocá-me no dia da angústia". Depois a parte de Deus: "Eu te livrarei". Novamente é a sua vez - você será livrado. Depois volta a ser a vez de Deus - "Tu me glorificarás". Aqui temos um acordo, uma aliança que Deus faz com você que ora a ele, a quem ele ajuda.

Ele diz: "Você terá o seu livramento, mas eu tenho de receber a glória". Aqui temos uma parceria no prazer: nós recebemos o que necessitamos tão desesperadamente, e tudo o que Deus recebe é a glória devida ao seu nome.


Uma brilhante exposição bíblica. Spurgeon mais uma vez se mostra um professor das Escrituras.
Que nós possamos aplicar essas verdades benditas em nossas vidas.

O EMPOBRECIMENTO DA ALMA DE DARWIN


O famoso biólogo inglês Charles Darwin deixou os mananciais da vida e foi em busca de cisternas rachadas que não retém água. Depois de abandonar a fé e viver o restante de sua vida como se Deus não existisse, teve que reconhecer o empobrecimento de sua própria alma.

Em sua autobiofrafia ele expressou uma queixa que na verdade é o resultado inevitável de deixar aquele que é a fonte da vida e de todo bem. Leiam o triste testemunho de uma alma infeliz:

Até a idade de trinta anos ou um pouco mais, a poesia em suas muitas formas [...] deu-me grande prazer, e já como menino na escola eu gostava muito de Shakespeare. [...] Antes eu me deliciava consideravelmente em quadros, e muito em música. Agora, já há muitos anos, ler uma linha de poesia sequer: tentei ler Shakespeare, e ele pareceu-me tão bobo que me deu nojo. Igualmente perdi todo gosto por quadros ou música.

[...] Conservei algum gosto pelas paisagens, mas já não me dão prazer especial como antigamente. [...] Minha mente parece ter se tornado uma máquina que extrai leis gerais de grandes compilações de fatos, mas não consigo imaginar por que isso causou a atrofia apenas daquela parte do cérebro da qual os gostos mais elevados dependem. [...] A perda desses gostos é a perda da felicidade, e pode prejudicar o intelecto, talvez até o caráter moral, enfraquecendo a parte emocional da nossa natureza.

A história de Darwin é um exemplo de que, entre outras coisas, afastar-se de Deus empobrece a vida. Deus é a fonte de toda alegria e contentamento. As pessoas mais infelizes são justamente aquelas que se afastam do Autor da vida e com isso, não enxergam a beleza do mundo e perdem a alegria de viver.

Agostinho estava absolutamente certo ao dizer: "Fizeste-nos, Senhor, para ti, e o nosso coração anda inquieto enquanto não descansar em ti."

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Igreja da Suécia ordena primeira bispa abertamente lésbica

ESTOCOLMO, Suécia, 11 de novembro de 2009 (Notícias Pró-Família) — A Igreja Luterana da Suécia anunciou que ordenou sua primeira bispa abertamente lésbica no domingo, menos de um mês depois que deu a seus pastores o direito de "casarem" casais de mesmo sexo na igreja.

A Igreja da Suécia, que era a igreja do Estado até 2000, havia apoiado a decisão do Parlamento de adotar a lei de "casamento" de mesmo sexo, que entrou em vigor em maio. Seu sínodo aprovou a realização de "casamentos" homossexuais em igrejas em 22 de outubro.
Eva Brunne, de 55 anos, foi consagrada como Bispa de Estocolmo numa cerimônia na catedral de Uppsala, ao norte da capital sueca, a Igreja da Suécia disse numa declaração.

Brunne está numa parceria de união civil com outra mulher, Gunilla Lindén, que é pastora da Igreja da Suécia. Juntas elas têm a guarda de uma criança de três anos.

"É algo muito bom que nossa igreja esteja dando um exemplo aqui e esteja me escolhendo como bispa com base em minhas qualificações, quando eles também sabem que poderão enfrentar resistência de outras partes", Brunne disse para a Associated Press.

Os bispos anglicanos da Inglaterra e Irlanda do Norte de fato recusaram comparecer à ordenação.
Cinco bispos de vários níveis dentro da Igreja Anglicana, inclusive o arcebispo de Canterbury Rowan Williams, decidiram não comparecer à cerimônia de 8 de novembro, noticiou o jornal Dagen.

"A Igreja Anglicana tem neste momento uma moratória com relação à ordenação de bispos que vivem juntos com alguém do mesmo sexo", Alan Harper, bispo de Armagh na Irlanda do Norte, disse para o jornal.

O arcebispo sueco Anders Wejryd, que conduziu a ordenação de Brunne, se opôs à declaração de que a Igreja da Inglaterra estava boicotando a cerimônia.

"Isso não é verdade", disse ele ao jornal Kyrkans Tidning. "Enviamos convites para os líderes nas posições mais elevadas. É por isso que o arcebispo de Canterbury recebeu um convite, mas ninguém esperava que ele dissesse sim".

De acordo com Wejryd, os convidados internacionais que recusaram tomar parte na ordenação incluíam "muitos que geralmente nunca vêm".

Outros convidados que recusaram comparecer, de acordo com o serviço noticioso sueco The Local, foram os bispos das igrejas luteranas da Islândia, Estônia, Letônia e Lituânia, bem como a Federação Luterana Mundial.

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Veja também este artigo original em inglês:
http://www.lifesitenews.com/ldn/2009/nov/09111106.html

Nota: É lamentável ver a situação da Igreja Luterana. Tenho absoluta certeza que Martinho Lutero teria vergonha disso. Se nós que somos pecadores ficamos indignados, imagine o Senhor Deus!

ESPERANÇA

Há muitas coisas neste mundo pelas quais "esperamos". Este tipo de esperança expressa nossos desejos pessoais quanto ao futuro. Temos esperança concernente a coisas incertas. Não sabemos se nossos desejos se realizarão, mas mantemos a esperança de que sim.

Quando a Bíblia fala de esperança, ela tem em vista algo diferente. A esperança bíblica é uma firme convicção de que as promessas de Deus para o futuro se cumprirão. A esperança não é uma simples projeção de desejos, mas uma certeza de que acontecerá. "A qual temos por âncora da alma, segura e firme e que penetra além do véu" (Hb. 6.19).

A esperança é colocada junto com a fé e o amor como uma das virtudes cristãs que o apóstolo Paulo apresenta em I Co. 13.13. Esperança é fé direcionada para o futuro. A Bíblia fala da esperança de duas maneiras. O uso menos comum aponta para o objeto da nossa esperança. Cristo é a nossa esperança de vida eterna. O uso mais comum é quanto a uma atitude de certeza com respeito ao cumprimento das promessas de Deus. O Cristão é chamado à esperança, isto é, para a plena certeza da ressurreição do povo de Deus e a vinda do Reino de Deus. A esperança está ligada de forma inseparável à escatologia.

Paulo lembra aos cristãos que até o Reino venha em sua plenitude, os crentes só podem ter uma esperança assegurada; devem "andar por fé e não pelo que vemos" (II Co. 5.7). Esta esperança não é infundada. Embora a vida do cristão seja marcada mais pelo sofrimento do que pelo triunfo (I Co. 4.8-13; II Co. 4. 7-18), o fundamento da esperança está em Deus.

Primeiro, o crente olha para a morte e a ressurreição de Cristo. Sua morte representou o momento mais tenebroso para seus discípulos. O Messias prometido estava morto e seu Reino aparentemente perdido. Com a Ressurreição, o desespero transformou-se em esperança. Junto com o sofrimento, seja grande ou pequeno, a esperança do cristão deve prevalecer. Deus é sempre suficiente e fiel.

Segundo, o crente tem o Espírito Santo como penhor do Reino. Sua presença nos dá a certeza de que o reino será plenamente consumado. O Espírito não só é um sinal para a esperança, mas também o sustentáculo da esperança. Ele cumpre o papel de Consolador, cingindo o crente de esperança e força. É o Espírito que encoraja o crente a orar ao Pai: "Venha o teu Reino".

Por R. C. Sproul

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

A"oração da propina"

As imagens do deputado distrital de seu partido, Rubens César Brunelli, recebendo dinheiro de um suposto esquema de propina deixaram o Brasil perplexo. Em outro vídeo, Brunelli aparece ao lado do presidente da Câmara Legislativa, Leonardo Prudente (DEM), orando pela vida de Durval Barbosa e pelo dinheiro entregue por ele. "Somos gratos pela vida do Durval, por ter sido instrumento de bênção para nossas vidas, para nossa cidade", diz Brunelli.

"Sabemos que somos falhos, somos imperfeitos, mas o seu sangue nos purifica", diz o distrital. A oração dura cerca de dois minutos. Nela, Brunelli pede ainda "cobertura contra as investidas de homens malígnos contra a vida de Durval".

O vídeo foi divulgado pelo jornal O Estado de São Paulo.O senador Mão Santa regiu: "Ele está onde não deveria estar. Nosso partido é de Cristo. Ele conhece a bíblia. Não sabe que o oitavo mandamento de Deus é não roubar?". O presidente do partido diz que vai cobrar punição não só no PSC, mas também aos integrantes de outras legendas citadas no esquema, caso haja comprovação. A assessoria do deputado Rubens Brunelli disse que ele estava de licença médica, só retornou hoje para Brasília e espera tomar conhecimento de todo o processo para se pronunciar.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Barbara Burns completa 40 anos de missões no Brasil

Em 1969 a norte-americana Barbara Burns teve de vender seu fusca azul para conseguir chegar ao Brasil. A decisão foi fruto da certeza da vocação missionária dada por Deus. Há quarenta anos, ela tem ajudado a despertar e capacitar cristãos brasileiros para o trabalho missionário.

Burns contribuiu para a fundação da Associação de Professores de Missões no Brasil (APMB) e do primeiro curso de preparo missionário. Sua primeira aluna, Maria Pires, serviu ao Senhor durante 25 anos em Portugal e Angola, e morreu no dia 17 de setembro.

“A participação de Barbara tem sido fundamental na obra missionária brasileira, influenciando a nossa missiologia, seja por meio do ensino ou das obras que iniciou. Muitos dos atuais professores de missões foram seus alunos ou foram atingidos por seu trabalho”, afirma Márcia Tostes, da Missão Antioquia.

Barbara trabalha desde 1999 com treinamento de missionários na Missão JUVEP, em João Pessoa, PB.