sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Woodstock: O sonho acabou, mas o pesadelo continua.

Há quarenta anos acontecia numa pequena cidade chamada Bethel, no interior do Estado de Nova York, o maior festival de Rock da história. Debaixo de muita chuva e em cima de muita lama, meio milhão de jovens se reuniu entre 15 e 18 de agosto de 1969, para ouvir algumas das mais importantes bandas de rock da época.


Woodstock não foi apenas um festival de rock. Foi uma espécie de oficialização do rompimento daquela geração com os valores que norteavam a sociedade cristã ocidental. No imaginário coletivo foi o momento e o lugar nos quais a juventude rebelde tomou forma através do movimento hippe. O famoso lema: FORA COM O VELHO: FAÇA AMOR NÃO FAÇA GUERRA, escondia uma filosofia letal. Por ironia, o movimento que se mostrou indignado com Guerra do Vietnã declarou guerra contra a cultura cristã. A famigerada revolução sexual foi umas das primeiras batalhas. A intenção era abolir a velha moralidade sexual judaico-cristã e implantar a “nova moralidade”, criando assim um mundo melhor. Tola ilusão!


Interessante notar que o festival aconteceu numa cidade chamada Bethel que nos remete ao lugar em que Jacó se encontrou com Deus pela primeira vez. Milhares de anos depois, uma multidão de jovens se reúne num lugar com o mesmo nome, para erigir um novo altar. No lugar do Deus de Jacó, eles entronizaram outra trindade: droga, sexo e rock’n roll. A tríade da morte.

Quarenta anos depois, os trágicos resultados podem ser vistos todo dia em todo lugar. Aquela geração, permissiva, libertina e inconseqüente, plantou as sementes da morte e os frutos dão em abundância. As drogas, até então “ingenuamente experimentadas” como simples curtição passou a ser um dos maiores flagelos da história da civilização humana. O uso de drogas cada vez mais pesadas fomentou a criminalidade provocando a desgraça de milhões de vidas. O sexo sem compromisso, equivocadamente chamado de “sexo livre”, praticado sem o menor escrúpulo, provocou uma terrível epidemia, a AIDS. Doenças sexualmente transmissíveis proliferam assustadoramente e matam aos milhares. Apesar dos fatos o mundo não quer enxergar que o sonho acabou, mas o pesadelo continua.

Um comentário:

Juan de Paula disse...

Judy,

excelente postagem! Nós temos a versão do Woodstock século XXI nos bailes funk's , boites e casas noturnas frequentadas por muitos jovens.

Somente Deus pode saciar a sede da nossa alma e todo substituto é um ídolo do coração.

Que Deus nos dê graça para mostrarmos essa supremacia em nossas vidas e nossa pregação.

Gde abraço,
Juan