sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

UM NOVO ÂNIMO NO ALVORECER DE 2009

O apóstolo Paulo, na menor de suas epístolas, faz um sincero pedido a Filemom: “Reanime o meu coração em Cristo”. (20) Mesmo Paulo, um gigante da fé, estava cansado. Na ocasião ele estava preso em Roma e chama a si mesmo de “Paulo, o velho”. (9) Na esperança de ser libertado em breve, ele também pediu: “Prepara-me um aposento”. (22) Paulo aguardava dias melhores, um novo ânimo e liberdade.

Todo ser humano - santos e pecadores, está sujeito a perder o ânimo, “aquela força motriz que põe tudo em movimento”. O desafio é receber um novo ânimo para continuar a jornada. Moisés, o experiente líder de Israel, deu uma necessária palavra de encorajamento a Josué, seu sucessor na liderança do povo: “Não tenha medo! Não desanime!” (Dt 31.8) Moisés sabia que sem ânimo, não se sai do lugar, não se avança, não se conquista nada.

Muitos chegam exaustos ao final de um ano de muitos desafios. Esse cansaço pode não ser apenas físico – emocional, mas também espiritual. Ninguém é capaz de manter o ânimo em todo tempo e em todas as circunstâncias. É certo que uma boa saúde, uma boa situação financeira, um bom relacionamento familiar podem tornar o desânimo menos freqüente, todavia nossa humanidade nos torna sujeitos ao desânimo.

Se você está desanimado, saiba que Deus é a fonte de todo genuíno ânimo. Pouco importa se a causa é por você conhecida ou não, se é de dentro para fora ou de fora para dentro. Deus pode usar pessoas, como Paulo mesmo pressupõe ao pedir a Filemom; pode mudar situações para lhe dar um novo ânimo no alvorecer de 2008.

Que o bendito e Santo Espírito de Deus, nos ajude a entender e a experimentar as verdades anunciadas pelo profeta Isaías:

“Aos cansados ele dá novas forças e enche de energias os fracos. Até os jovens se cansam, e moços tropeçam e caem; mas os que confiam no Deus Eterno recebem sempre novas forças. Voam nas alturas como águias, correm e não perdem as forças, andam e não se cansam.” Isaías 40.29-31


EXISTE MESMO VÍCIO EM INTERNET?

Na Revista Americana de Psiquiatria (American Journal of Psychiatry) de março de 2008, o Dr. Jerald J. Block comenta que a adicção (dependência) da internet parece ser uma desordem mental que merece ser incluída na próxima edição da Classificação Internacional das Doenças usada nos EUA (DSM-V), e mostra resultados de pesquisas nesse sentido. O diagnóstico da desordem que engloba o uso compulsivo-impulsivo de computador, seja on line ou off line, consiste de três subtipos de vício: jogos excessivos, preocupações sexuais e mensagens tipo e-mail ou textos. E qualquer uma dessas modalidades de dependência tem em comum quatro componentes: (1) excessivo uso, freqüentemente associado com perda da noção do tempo ou negligência de necessidades básicas; (2) abstinência, com sintomas de raiva, tensão e/ou depressão quando o computador está inacessível; (3) tolerância, que inclui a necessidade de obter melhores computadores, melhores softwares, ou mais horas de uso, e (4) repercussões negativas, incluindo argumentos, mentiras, isolamento social, pobres realizações e fadiga.
Pesquisas sobre vício com internet têm sido feitas na Coréia do Sul depois que dez pessoas morreram por problema cardíaco quando estavam numa Internet Café (lan house) e após assassinatos muito semelhantes aos que existem em videogames. Naquele país, considera-se a dependência de internet um sério problema de saúde pública. Segundo dados do governo coreano de 2006, aproximadamente 210 mil crianças sul-coreanas entre 6 e 19 anos de idade estão sofrendo disso e requerem tratamento. Talvez 80% precisarão medicamentos e 20% a 24%, internação hospitalar.Um adolescente sul-coreano gasta, em média, 23 horas por semana em jogos na internet e há um aumento do número de jovens que faltam às aulas ou ao trabalho para ficar mais tempo no computador. Por isso, até junho de 2007 eles treinaram 1.043 conselheiros para o tratamento de vício em internet, e estão introduzindo métodos preventivos nas escolas.Na China, de acordo com Dr. Block, 13,7% dos adolescentes chineses se encaixam no diagnóstico de adicção pela internet, o que dá cerca de 10 milhões de jovens.
Nos Estados Unidos, por incrível que parece, ainda faltam dados, porque as pessoas acessam computadores para coisas pessoais muito mais tempo estando em casa, ficando difícil fazer uma estatística apurada. Estima-se que 86% dos viciados em internet apresentem algum outro diagnóstico de desordem emocional classificável clinicamente (sob o ponto de vista médico). Conseqüências desse vício incluem quantidade de sono inadequado, atrasos no trabalho, ignorar obrigações familiares, problemas financeiros e legais, etc.
Como saber se uma pessoa está viciada em internet? Ela precisa responder com um “sim” a cinco das questões abaixo e sem estar num episódio maníaco da doença bipolar:
1. Você se sente preocupado com a internet (fica pensando nas conexões que fez ou nas que pretende fazer)?
2. Sente necessidade de usar a internet cada vez mais tempo a fim de obter satisfação?
3. Tem feito repetidos esforços sem sucesso para tentar controlar, cortar ou parar o uso da internet?
4. Se sente cansado, de mau humor, deprimido ou irritável quando tenta diminuir ou parar o uso da internet?
5. Permanece conectado mais tempo do que havia planejado?
6. Tem comprometido ou arriscado a perda de relacionamentos significativos, trabalho, oportunidades educacionais ou de carreira por causa da internet?
7. Tem mentido para membros de sua família, profissional de saúde ou outros para ocultar a extensão do envolvimento com a internet?
8. Usa a Internet como um meio de escapar de problemas ou para obter alívio de sentimentos de desajuda, culpa, ansiedade, depressão?
Como lutar contra isso? (1) Admitir que existe o problema e estar disposto a mudar; (2) restringir o tempo de uso do computador; (3) avaliar se não se trata de algo secundário a um problema de desenvolvimento (crianças e jovens); (4) pais devem dar bom exemplo não sendo dependentes também de internet ou outra coisa; (5) as crianças e jovens só devem ter acesso à internet após realizar as tarefas da casa e da escola; (6) quebrar o padrão de uso do computador, por exemplo, se a pessoa logo que acorda de manhã vai checar e-mails, ela pode primeiro tomar um banho, tomar o desjejum, ou se logo que chega em casa após o trabalho/escola acessa a internet, ela pode primeiro tomar um banho, jantar...; (7) colocar um “timer” ou relógio com alarme ligado para certa hora, e ao ele disparar, interromper o uso do computador; (8) avaliação psiquiátrica/psicológica para adultos, pois pode estar ocorrendo um transtorno emocional que leva a pessoa ao vício em internet.
Fonte: (Cesar Vasconcellos de Souza, www.portalnatural.com.br)

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

GENOCÍDIO HOMOSSEXUAL?

Por Solano Portela
A Folha de São Paulo, neste dia 09 de dezembro de 2008 traz uma carta, no “Painel do Leitor” discutindo notícias recentes sobre assassinatos de homossexuais em uma praça de São Paulo, que vêm sendo correntemente investigados pela polícia. Nela, o missivista fala de um “genocídio de homossexuais” que estaria ocorrendo no Brasil. Obviamente, como cristãos e cidadãos ordeiros dessa nação brasileira, somos contra qualquer assassinato. Acreditamos até que a punição corrente para esses crimes seja por demais suave, quando comparada com as determinações bíblicas que especificam a pena de morte para a retirada da vida de pessoas que são formadas à imagem e semelhança de Deus. No entanto, esse rótulo de “genocídio homossexual” é curioso, estranho e intrigante.

O autor da carta e da expressão é um militante da causa homossexual, de presença amiúde nas páginas dos jornais. Com um currículo impressionante, ele é Chefe do Departamento de Antropologia da Universidade Federal da Bahia; membro da Comissão Nacional de Aids, do Ministério da Saúde (CNAIDS) e do Conselho Nacional de Combate à Discriminação do Ministério da Justiça. Para que não paire a falsa idéia de que ele é prestigiado apenas pelo presente governo, o Sr. Luiz Mott foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem do Rio Branco pelo presidente Fernando Henrique Cardoso.

Ele é um dos principais promotores da chamada “lei contra a homofobia” (PLC 122/2006), que tramita no Senado Federal e que já foi alvo de alguns posts neste Blog (veja aqui, aqui e aqui). Promove, também, outras leis semelhantes que estão sendo aprovadas por municípios e estados desse nosso país. Uma das pérolas nauseabundas de sua lavra é um texto no qual coloca em dúvida a historicidade de Jesus, para, a seguir, afirmar que se há qualquer veracidade nos relatos bíblicos, o que sobressai é um Jesus que é sodomita ativo e um apóstolo João como um de seus amantes. Paro por aqui, sem entrar em detalhes mais obscuros e pornográficos de outros textos de sua autoria e promoção. Informo, em adição, que o Luiz Mott tem contestado algumas acusações que tem recebido, em vários blogs, nesta sua página.

Interessa-me, na realidade, analisar a sua expressão e a divulgação freqüente de que atravessamos um “genocídio homossexual” em nosso país. Uma das estatísticas mais utilizadas (faça uma pesquisa no Google) é a de que “a cada três dias um homossexual é assassinado no Brasil” (veja, por exemplo, aqui e aqui). Essa tem sido a principal bandeira para promover o malfadado Projeto de Lei já mencionado, supostamente contra a homofobia. Recentemente, estive em um evento e ouvi um Ministro de Estado repetir essa mesma estatística, sem pestanejar, nem ponderar. A inferência desse número, é que isso retrataria uma brutalidade e ataque intenso aos homossexuais em nosso país. Os gays necessitariam, portanto, da proteção dessa lei contra tal intolerância. Para chegar a esses números, e afirmar que, no Brasil, “tivemos 122 mortes, neste ano, superando o México e os Estados Unidos”, Mott compilou os seus dados através do método duvidoso de referir-se às notícias dos jornais, por inexistência de “estatísticas oficiais”. Segundo Mott, o Brasil atravessa um “homocausto” (trocadilho que procura associar a morte de homossexuais ao Holocausto)!

Repetindo, acredito na lei de Deus e em seus princípios de justiça, bem como na dignidade humana. Repudio, portanto, qualquer tipo de assassinato ou crueldade contra qualquer pessoa. Sobre essas estatísticas e sobre a terminologia que está sendo utilizada, entretanto, pondero o seguinte:

1. Em primeiro lugar, a utilização da expressão “genocídio” é interessante, curiosa e contraditória. A palavra tem a sua origem com o trabalho do judeu polonês, Raphael Lemkin, que protestava as ações dos “atos bárbaros” da Alemanha nazista. Em 1944, ele cunhou o termo em seu livro “O Domínio do Eixo na Europa Ocupada”. Lemkim pegou a palavra grega “genos”, que significa “raça”, “tribo”, “grupo étnico”, unindo-a ao sufixo latino “cidium”, que significa “ato de matar”, “assassinato” - resultando na palavra genocídio, ou seja, o assassinato de uma raça ou de um grupo étnico. Quando um homossexual se refere a assassinatos de homossexuais como sendo “genocídio homossexual”, está atribuindo um determinismo genético ao homossexualismo (equacionando a prática com “raça”, “tribo”, “grupo étnico”). Ocorre que, curiosamente, eles próprios têm se posicionado contra a noção de que existe uma inclinação biológica ou genética à prática. Afinal, uma das grandes bandeiras do movimento gay é sobre “o direito de opção sexual”: ser-se aquilo que se quer ser, em vez de procurar ser aquilo que biologicamente são. Rebelam-se contra a noção de que Deus criou dois sexos, e não três ou quatro. Colocam na pessoa a definição de sua sexualidade, e não no Criador. Pois bem, ao clamar “genocídio”, contradizem-se em sua própria argumentação.

2. Segundo, alguma coisa está sendo perdida nessa estatística. A cada ano, 50.000 brasileiros são assassinados, o que dá 138 brasileiros por dia, ou 414 a cada três dias. Se a questão é que “um homossexual é assassinado a cada três dias”, isso dá 1 a cada 414 pessoas. Ou seja, 0,25% dos assassinatos totais.

3. Ocorre que “... o movimento gay declara que o número de homossexuais na população brasileira atinge o percentual de 10%...”. Juntando essas duas afirmações, se verídicas (procedem, ambas dos grupos gays) chega-se à conclusão que morrem menos homossexuais do que o restante da população (414 x 10% = 41). Isto é, morrem 40 vezes menos homossexuais do que heterossexuais. De acordo com essas estatísticas distorcidas, a melhor forma de escapar com vida, no Brasil, é virar gay.

4. A questão, que essa discussão evita, é que mata-se indiscriminadamente no Brasil e isso não é restrito a um segmento ou grupo em particular. É verdade que falar genericamente dos assassinatos, da falta de lei, da violência contra os cidadãos, não “dá mídia” nem impressiona tanto, quanto as estatísticas do Mott. Por exemplo, o movimento Rio de Paz fez recente manifestação nas praias cariocas apontando a cruel estatística de que somente nos últimos dois anos, na cidade do Rio, há o registro de 9.000 desaparecidos. Destes, 6.300 foram presumidamente assassinados e nunca retornarão aos lares. Vários desses foram mortos com requintes de crueldade, no chamado “micro-ondas”, onde as pessoas condenadas a morrer são colocadas em pneus nos quais toca-se fogo, carbonizando a vítima. Esse “crematório individual”, praticamente impede a identificação dos restos mortais. Isso é um arremedo tropicalizado, mais sofisticado e mais cruel, daquilo que a gang de Winnie Mandela, na África do Sul (conhecida como Mandela Football Club) praticava contra os desafetos (lá, era um pneu, só, em chamas, colocado ao redor do pescoço), nas décadas de 70/80. Antônio Carlos Costa (líder do Rio de Paz) aponta que se fez um escarcéu enorme com 138 ativistas políticos que desapareceram na época do regime militar, mas ninguém aparenta dar a mínima com esses desaparecidos e essa matança indiscriminada de agora.

5. É curioso, portanto, que um grupo específico, manipule dados e formule estatísticas enganosas. É intrigante, que na contabilidade do Sr. Mott, homossexuais só morrem – eles não matam. É surpreendente como realidades são ignoradas, como no caso desses assassinatos mencionados no início deste texto, no Parque dos Paturis, em Carapicuíba ninguém aponta que o principal suspeito, preso em 10 de dezembro de 2008, um ex-PM, aparenta ser igualmente homossexual. Ele procurava encontros naquela localidade (uma das testemunhas informou que esteve com ele em um motel, nas vizinhanças). A mídia Esquece que os “ativos” são igualmente homossexuais. E assim, com essas frases e “estatísticas” de efeito, contando com apoio e projeção governamental, os gays e simpatizantes procuram impor uma lei da mordaça heterofóbica, sob o suposto manto de uma pretensa proteção à violência social que impera em nossas plagas; quando a violência não enxerga cor, raça ou sexo. Pior, ainda, é que essa lei é voltada contra as convicções e liberdades religiosas; contra princípios de acato à instituição da família, em vez de contra criminosos de verdade e assassinos de fato.

A triste realidade é a de que o governo tem abdicado de suas responsabilidades de proteção à vida, como sendo a prioridade número um de suas funções. Sofrer violência não é característica de um grupo específico, mas é conseqüência da impunidade e da omissão do estado. Provavelmente deveríamos formar um grupo: os OHEB – Órfãos Heterossexuais do Estado Brasileiro. Quem sabe conseguimos promulgar uma lei que nos proteja?
Fonte: O temporas, O mores

A BÍBLIA

Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e Luz para os meus caminhos. Salmo 119.105

A Bíblia é o livro dos livros. Inspirado por Deus, escrito pelos homens, concebido no céu, nascido na terra, odiado pelo inferno, pregado pela igreja, perseguido pelo mundo e crido pelos fiéis.

A Bíblia é o livro dos paradoxos: é o livro mais lido e o mais desconhecido. É o livro mais amado e o mais odiado. É o livro mais obedecido e o mais escarnecido. É o mais pregado e o mais combatido.

A Bíblia tem sido o farol de Deus na escuridão da história. Ela é o mapa que norteia o caminhante. A Bíblia é o coração de Deus aberto. É o braço de Deus estendido. É a vontade de Deus declarada. Milhões de pessoas têm encontrado na Bíblia a resposta para os seus dilemas.

Na Bíblia os céus e a terra se abraçam. O infinito toca o finito. O eterno invade o temporal. O divino e o humano se encontram.

A Bíblia é a espada do Espírito - poderosa arma de combate contra as hostes inimigas que conspiram contra nós, que com sutilezas vis tentam nos arrastar na correnteza do pecado e nas seduções do mundo.

A Bíblia é o bisturi de Deus que corta e amputa os tumores infectos da alma e cirurgia os abcessos do coração. A Bíblia é o livro de medicina da alma; porque “a lei do Senhor é perfeita e restaura a alma”. (Sl 19.7).

A Bíblia é fogo que consome as impurezas da nossa vida e queima a pragana que suja a nossa alma. A Bíblia é martelo que quebra as nossas resistências e a dureza pertinaz do nosso coração.

A Bíblia é o livro de Deus. É o livro do céu. É o livro dos livros. É o livro acorrentado que tem trazido livramento. É o livro queimado nas fogueiras que tem tirado vidas das chamas do inferno.

É o livro odiado que tem ensinado o perdão. É o livro que aponta para a salvação, pois tem como tema central o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

A MÔNICA NÃO É MAIS A MESMA

A turma da Mônica cresceu, mas certas temáticas continuam as mesmas. No site Turma da Mônica Jovem, o criador dos personagens, Maurício de Souza, justifica a iniciativa: “Há tempos eu tinha vontade de criar esse projeto. E muitos leitores pediam para ver a Turma mais ‘crescidinha’. Depois de estudar e pesquisar muito para unir o estilo mangá com o do nosso estúdio, fiquei bastante feliz com o resultado. Espero que os leitores também fiquem! As histórias serão em preto-e-branco, como nos mangás, cheias de ação, magia, aventura, humor (é claro) e até pitadas de romance. As principais características dos personagens foram mantidas, mas com algumas mudanças absolutamente necessárias para que Turma da Mônica Jovem repita o sucesso da Turminha. ... Além da Mônica, Magali, Cebolinha e Cascão, aparecem o Franjinha, a Marina e até o Anjinho (espere pra ver como ele ficou). ... Durante um período, vamos sentir a receptividade dos leitores e, com o tempo, pretendemos abordar questões pertinentes à adolescência, como namoros, sexo e até drogas. ...”

Além do visual sexy de alguns personagens, nota-se que a predileção por temas ocultistas e espiritualistas continua na nova revista. Coisa que Maurício já havia feito em edições antigas da turma ainda criança.



A participação dos evangélicos na política brasileira

Há quarenta anos vivíamos o fim de um paradigma: a hegemonia das igrejas históricas no protestantismo no Brasil, e um “destino manifesto” civilizatório (protestantismo = democracia + progresso). O Estado Laico, os colégios inovadores, a ética do trabalho e do abandono dos vícios caminhavam juntos nessa construção, com os nossos intelectuais orgânicos e a ação aglutinadora da Confederação Evangélica. A “derrota dos comunistas”, em março de 1964, fora lida como resultado do Dia Nacional de Jejum e Oração liderado por setores “renovados” em 15 de novembro de 1963, que também abandonaram o seu passado e fizeram as pazes com o autoritarismo, cooptados pelo regime. Mais do que o adesismo de uma minoria de inocentes úteis, áulicos ou oportunistas, a ideologia que vivia a triunfar é a da alienação: “política não é lugar para crente”. A ideologia do “destino manifesto” civilizatório foi esquecida, desconhecida pelas novas gerações. Concentramo-nos em debates sobre o milênio e a tribulação, pois, quando não se atua neste mundo, se pensa no “outro” mundo. A construção de um pensamento evangélico latino-americano foi deixada de lado, pela importação de correntes teóricas e dos setores mais conservadores dos Estados Unidos. O evangelicalismo das missões viu triunfar o fundamentalismo.
Nesse regime militar, nova geração (a maioria de igrejas históricas) retomaria a reflexão e a ação, dentro dos espaços da pastoral estudantil, das agências de serviço, das escolas de pensamento, em ministérios não-denominacionais. A Teologia da Missão Integral foi uma lufada de ar fresco em um contexto estéril, preocupado com a “salvação das almas”. Desse espaço sairiam os criadores de movimentos apontando para a responsabilidade social e política dos cristãos, em campanhas como “Evangélicos pela Constituinte”, “Diretas Já”, eleições presidenciais de 1989, “Fora Collor”, e na proposta do MEP; do setor pentecostal -- que não tinha passado de engajamento -- se desenvolveu a noção de “candidaturas oficiais”, sob o lema “Irmão vota em irmão!”. Retornamos à ordem constitucional, as eleições se tornaram uma rotina, a imprensa e a cátedra são livres, bem como a sociedade civil. As regiões continuam desiguais; não foi fechado o fosso que separa os privilegiados dos apenas incluídos, dos marginalizados e excluídos.
A hegemonia pentecostal/renovada foi breve, atropelada pelo “neo-pós-isso-pseudo-pentecostalismo”, com a teologia da prosperidade, individualista, com os “filhos do Rei” confundindo consumismo com bênçãos. Pode-se falar em um crescimento quantitativo (e com sinais de mobilidade social ascendente) sem correspondência com a dimensão qualitativa, inclusive no espaço público. O “crescimento” não implicou a formação de cidadãos mais éticos e responsáveis, nem a redução dos males nacionais.
Para o evangélico médio, política é sinônimo de partidos e eleições. Daí o “avivamento” cíclico da profusão de candidaturas, desde as “oficiais” às resultantes de “profecias”, de níveis aquém do desejado e de resultados eleitorais cada vez mais escassos. Se o crente comum não recebe ensino sobre como fazer diferença na vida em sociedade, aqueles que ocupam posições nos poderes do Estado são, em geral, carentes de uma proposta diferenciadora ou de uma ética superior. Com a crise das ideologias e a ausência de nitidez dos partidos políticos, os evangélicos, quando se filiam, o fazem já especialmente naqueles menos nítidos, pois sua atuação é individualista e corporativa (em defesa do bem particular das igrejas, e não do bem comum da sociedade). Permanece a ausência de estudos bíblicos sobre ética social, história do pensamento cristão ou história política da igreja. Não havendo o conhecimento acumulado necessário para a reflexão sobre a conjuntura atual, além da não utilização das ferramentas das Ciências Humanas, a ação social (quando ocorre) raramente ultrapassa a dimensão do assistencialismo, ou da instrumentação para o “crescimento da Igreja”, sem relação com um conceito mais amplo de missão ou com uma noção mais bíblica do Reino de Deus. Como segmento expressivo, em disputa de hegemonia entre pentecostalismo/renovacionismo e o neo/pós/isso/pseudo-pentecostalismo, há de se reconhecer que o abandono dos vícios, a ética do trabalho, a valorização da família e o associativismo eclesiástico têm devolvido dignidade e qualidade de vida a milhares de brasileiros. O legalismo-moralismo da santidade passiva, a eclesiologia-gueto e a ausência de uma docência de um discipulado encarnado, não têm levado renascidos a ser o sal e a luz. A História nos tem mudado, mas não sabemos quanto temos mudado a História. A pauta para nosso testemunho cidadão, não decorre apenas da nossa História, da nossa cultura, e da nossa conjuntura, mas de um mundo exterior globalizado, onde não somente o Islã e o esotérico, mas o secularismo militante nos ameaça de fora, enquanto o liberalismo teológico vai abrindo as portas para os mesmos do lado de dentro. Como reagiremos a esses novos desafios?
• Dom Robinson Cavalcanti é bispo anglicano da Diocese do Recife e autor de, entre outros, Cristianismo e Política -- teoria bíblica e prática histórica e A Igreja, o País e o Mundo -- desafios a uma fé engajada.http://www.dar.org.br/

De Ronald Sider para Barack Obama

O autor de O Escândalo do Comportamento Evangélico e do clássico Cristãos Ricos em Tempo de Fome, Ronald Sider, atendeu ao nosso convite e escreveu com exclusividade para a revista Ultimato uma “Carta Aberta ao Presidente Barack Obama”. O artigo na íntegra você vai ler na edição de janeiro-fevereiro de 2009, que começa a circular na próxima semana.

Fundador e atual presidente dos Evangélicos pela Ação Social, Ronald Sider tem sua marca na militância pelo evangelho e pela missão integral. Não é outra a sua preocupação na carta dirigida ao presidente eleito dos Estados Unidos: “Lidere o mundo na construção de um processo multilateral que promova democracia e justiça. As estruturas econômicas globais devem ser reestruturadas tanto para incorporar a realidade das economias emergentes [...]. Os padrões do comércio internacional devem ser direcionados para beneficiar não as nações mais ricas, mas as mais pobres”.


Sider também aponta para o papel e o espaço de atuação das organizações confessionais, sugere uma “correção” de rumo no que diz respeito à legalização do aborto e lembra ao presidente eleito a quantas anda o “prestígio” internacional dos Estados Unidos, o “mais baixo de todos os tempos”. O artigo, com modificações, também está na edição de janeiro-fevereiro da revista “Prism”, cujo editor é o próprio Sider, com circulação agendada para a primeira semana de janeiro.
Fonte: Revista Ultimato

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

CANCELAMENTO DE TAXA TELEFONICA

Eu acabei de votar - deu certo (a atendente me perguntou de que maneira eu tinha sabido da votação - este país é uma piada mesmo).- PELA INTERNET - Gente, isso é sério!

CANCELAMENTO DA TAXA TELEFÔNICA de: R$ 40,37 (residencial) e R$ 56,08 (comercial)

Quando se trata do interesse da população, nada é divulgado. Ligue 0800-619619. Não digite nada. Escolha a opção 1- Espere para falar com uma atendente.

Diga que é para votar a favor do cancelamento da taxa de telefone fixo. O Projeto de Lei é o de nº 5476. Eles não sabem até quando vai à votação. INTERESSE DE TODOS: cancelar a taxa do telefone. Esse tipo de assunto NÃO é veiculado na TV ou no rádio, porque eles não têm interesse e não estão preocupados com isso. Então temos de correr atrás, afinal quem paga somos nós! O telefone a ser discado (0800-619619, de segunda à sexta-feira das 8 h às 20h) é da Câmara dos Deputados Federais. Ligue para mudar esta situação.

Vamos divulgar!!
Entrando em vigor esta lei, você só pagará pelas ligações efetuadas, acabando com esse roubo que é a assinatura mensal. Este projeto está tramitando na 'COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR' na Câmara. Quantos mais ligarem, maior a chance de acabar com mais esse absurdo. Vamos lutar para que este projeto seja aprovado.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

CRISTÃOS IRAQUIANOS REFUGIADOS NA TURQUIA ENCONTRAM DIFICULDADE

TURQUIA (34º) — Na cidade turca de Kurtulus, a língua árabe pode ser ouvida nas ruas. As placas de trânsito são impressas no alfabeto árabe e iraquianos se reúnem em casas de chá.
A maioria desses iraquianos não é muçulmana e não está na Turquia por livre escolha. São refugiados cristãos que deixaram sua terra natal para escapar da violência que cresce contra eles.

É difícil dizer quantos desses cristãos foram para Istambul devido à recente onda de ataques, mas encontrá-los não é difícil. Um refugiado iraquiano de meia-idade que fugiu de Mosul há cinco meses freqüenta a Igreja Ortodoxa Síria na região de Tarlabasi, onde ciganos, travestis e imigrantes do leste da Turquia vivem na esperança de encontrar uma vida melhor na cidade.
Sem querer se identificar, ele disse que não há futuro para os cristãos no Iraque, e que quase todos que ele conhecia queriam deixar o país. Segundo ele, a única esperança para os cristão é países ocidentais abram suas portas aos refugiados.

“Não temos esperança”, ele disse, “Se essas portas não se abrirem, seremos mortos.”
Desde outubro, a violência em Mosul tirou mais de 12 mil cristãos de suas casas e matou mais de 20 pessoas. Em virtude da violência, os cristãos iraquianos imigram para a Turquia antes de se estabelecer permanentemente em outro país, geralmente precedidos por alguns familiares.
Semanas após a fuga dos cristãos da cidade de Mosul para outros vilarejos, para a Turquia e para outras nações, cerca de um terço das famílias relatou que retornou à cidade devido à presença de 35 mil militares e às ofertas de dinheiro feitas pelo governo iraquiano.

Embora a violência no Iraque tenha diminuído por causa da chegada de mais tropas norte-americanas no ano passado, a fuga dos cristãos para a Turquia aumentou. Um terço dos 18 mil refugiados registrados no país procede do Iraque.
Estranhos em uma terra estranha.

O refugiado iraquiano anônimo de Tarlabasi disse que nem mesmo o apelo dos padres o fez ficar em Mosul.
“A Igreja no Iraque não pode impedir as pessoas de partir porque ela mesma não garante nossa segurança”, ele disse.
Esse homem foi para Istambul com sua família, mas ainda tem um filho e uma filha adultos e Mosul. Ele espera se encontrar com seu irmão nos Estados Unidos em breve.
Um grupo de refugiados iraquianos em uma casa de chá na região de Kurtulus, em Istambul, interrompeu seu jogo de cartas para falar com a agência de notícias Compass sobre seus problemas.

“Não conseguimos encontrar trabalho”, disse Jalal Toma, nascido em Bagdá. Ele apontou para um jovem sentado à mesa com eles e disse: “Esse aí trabalha carregando caixas e transportando coisas. O máximo que ele recebe é metade de um dia de trabalho”.
Todos eles cristãos caldeus, um rito católico oriental criado no norte do Iraque, e vieram de Mosul há poucos meses. Estão em subempregos e, para sobreviver, dependem da ajuda financeira de familiares que vivem em outros países.
Eles tiveram de fugir de suas casas rapidamente, levando consigo apenas sua família e deixando carros, casas e a maioria de suas posses. Os homens esperam encontrar familiares que moram no exterior, mas têm pouca esperança de voltar ao Iraque.

É comum que os cristãos iraquianos trabalhem ilegalmente, tornando-se vulneráveis a extorsão.
Refugiados em Istambul dizem que os candidatos ao asilo político podem trabalhar legalmente, mas é normal que os empregadores atrasem no pagamento de seus salários ou os retenham totalmente, uma vez que os estrangeiros têm pouca proteção policial.
O governo turco cobra uma taxa de moradia de U$ 460 por ano e não permite que os refugiados deixem o país até que essa quantia seja paga, fazendo com que fiquem no lá por mais tempo.
Com todos esses obstáculos, para encontrar um emprego estável, muitos refugiados iraquianos quase não têm onde morar.

Tradução: Vanessa Portella
Fonte: Missão Portas Abertas

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

EU RECOMENDO

O Edurado Mano é gente boa. Ele e sua banda é de alto nível técnico. Recentemente eles estiveram em nossa igreja participando do Congresso da Juventude da Betel. Recomendo o Cd dessa turma sobretudo porque se trata de pessoas comprometidas com o Reino de Deus. Se vocês puderem não deixem de ir ao lançamento do EP Canções para Grupos Pequenos. O lançamento será na igreja Orla Rio, na Praia de Botafogo, 158. Que o Senhor continue abençoando vocês!

QUEM TE VIU, QUEM TE VÊ!!!

SUPORTE OS DEFEITOS DOS OUTROS

Por Thomas à Kempis (Século XV)

Aquelas coisas que o homem não aprova em si ou em outros, ele deve suportar pacientemente até que Deus ordene as coisas de outra forma. Talvez seja melhor assim para sua provação e paciência, sem as quais todas as nossas boas ações não devem ser muito valorizadas. Não obstante, você deve orar, quando tem tais impedimentos, para que Deus se digne ajudá-lo, e você possa suportá-lo com contentamento. Mt 6.13.
Se alguém que foi uma ou duas vezes avisado, não parar, não brigue com ele, mas entregue tudo a Deus, para que a vontade dele seja feita (Mt 6.10), e ele seja honrado em todos os seus servos, que bem sabem como fazer o mal se tornar em bem.
Procure ser paciente em tolerar os defeitos e enfermidades dos outros, sejam quais forem; pois você também tem muitas deficiências que precisam ser suportadas pelos outros (1 Ts 5.15; Gl 6.1)). Se você não consegue fazer-se o tipo de pessoa que você gostaria, como poderá conseguir que outra pessoa seja de seu gosto, em todas as coisas?
Nós teríamos gosto em aceitar que os outros fossem perfeitos, mas ainda assim não corrigimos nossos próprios defeitos. Queremos que os outros sejam corrigidos com severidade, e nós mesmos não aceitamos ser corrigidos. A grande liberdade dos outros nos desagrada, contudo não queremos que nos sejam negados nossos próprios desejos. Queremos os outros limitados por ordenanças, e nós mesmos não agüentamos mais nenhuma restrição.
Fica evidente, portanto, o quanto é raro pesarmos nosso próximo com a mesma balança que usamos para nos pesar.
Se todos os homens fossem perfeitos, o que teríamos que sofrer dos outros, por Deus? Mas Deus já o ordenou assim, para que aprendamos a levar os fardos uns dos outros (Gl 6.2). Ninguém é sem defeito, ninguém sem seu fardo, ninguém suficiente em si, ninguém suficientemente sábio sozinho. Mas devemos tolerar um ao outro, consolar um ao outro, ajudar, instruir e admoestar um ao outro (1Co 12.25; 1 Ts 5.14). As adversidades revelam melhor a medida da virtude que cada um tem, pois tais ocasiões não tornam o homem frágil, mas põem à descoberta a espécie de homem que ele é.